Um Quociente apaixonou-se Um dia Doidamente Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável E viu-a, do Ápice à Base... Uma Figura Ímpar; Olhos rombóides, boca trapezóide, Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua Uma vida Paralela à dela. Até que se encontraram No Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele Com ânsia radical. "Sou a soma do quadrado dos catetos. Mas pode chamar-me Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram O que, em aritmética, corresponde A alma irmãs Primos-entre-si.
E assim se amaram Ao quadrado da velocidade da luz. Numa sexta potenciação Traçando Ao sabor do momento E da paixão Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram casar-se. Constituir um lar. Mais que um lar. Uma Perpendicular.
Convidaram para padrinhos O Poliedro e a Bissectriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro Sonhando com uma felicidade Integral E diferencial.
E casaram-se e tiveram uma secante e três cones Muito engraçadinhos. E foram felizes Até àquele dia Em que tudo, afinal, se torna monotonia.
Foi então que surgiu O Máximo Divisor Comum... Frequentador de Círculos Concêntricos. Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela, Uma Grandeza Absoluta, E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu Que com ela não formava mais Um Todo. Uma Unidade. Era o Triângulo, chamado amoroso. E desse problema ela era a fracção Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade. E tudo que era espúrio passou a ser Moralidade Como aliás, em qualquer Sociedade.
A Margarida, do blog http://ospedacosdeamor.blogspot.pt/, teve a amabilidade de me enviar este bonito selo. Foi o primeiro selo que este meu pequeno espaço recebeu, por isso Margarida, MUITO OBRIGADA.
Qual o teu destino de férias de sonho? Nova Iorque. Adorava conhecer esta cidade cada vez que vejo imagens ou leio algo sobre ela cresce em mim uma vontade enorme de estar fisicamente nesta cidade e absorver tudo aquilo que tem para oferecer.
O que gostas de fazer nos tempos livres? Nos meus tempos livres gosto muito de ler, ver televisão, ir ao cinema e estar com as pessoas especias que preenchem a minha vida.
O que te faz feliz é... Partilhar o tempo com os meus amigos. Ser psicóloga e partilhar o tempo e os meus conhecimentos com aqueles que precisam de um "empurrão" na vida. Faz-me muito feliz ver a influência que o meu trabalho tem nas pessoas.
Sentes falta de...
Coimbra. A cidade onde vivi durante os meus tempos de estudante. Uma cidade que guarda um conjunto de vivências que me marcaram e me formaram enquanto pessoa. Uma cidade de onde trouxe um conjunto de pessoas preciosas que dão cor e sentido a muitos dias da minha vida. No momento da despedida o verso da canção tem todo o sentido " Coimbra tem mais encanto na hora despedida".
Adoro... Ler, ir ao cinema e os fantástico serões de fim-de-semana passados na companhia das pessoas especiais que acompanham a minha vida.
Detesto...
Ir ao cabeleiro. Irrita-me o tempo de espera, as conversas paralelas em que se comenta a vida das outras pessoas. E pior, a forma como a profissional ou os clientes te abordam quando vais lá uma primeira vez. Parecem sangussugas informativas tentando retirar informação sobre coisas da tua vida que só a ti dizem respeito.
Qual o filme ou livro que mais marcou a tua vida? Esta é uma pergunta difícil, pois tenho dificuldade em eleger um livro ou um filme que me tenha marcado.
Achas que os outros gostam de ti porque... Tenho qualidades que favorecem o nascimento de uma amizade. Agora para saber essas qualidades é melhor perguntar àqueles que gostam de mim.
Qual a música que te define? Não conheço nenhuma.
Qual o teu maior sonho? Ser feliz.
O que dizem os teus olhos? Os meus olhos dizem aquilo que o meu coração sente.
Este foi o segundo livro que li desta saga de policiais. Infelizmente, não comecei a saga pelo início, mas irei ler os anteriores porque fiquei rendida aos crimes que a tenente Eve Dallas tem de resolver, assim como, aos mistérios que envolvem a sua vida pessoal.
A escrita é muito fluída e facilmente nos vemos envolvidos na estória. A nossa mente participa activamente na busca pelo responsável do crime. Reconstruímos os factos, procuramos provas e tentamos identificar o criminoso. Sim tentamos, porque no fim somos surpreendidos com o desenrolar dos acontecimentos.
Eve, paralelamente aos complexos crimes que tem para resolver, vê-se obrigada a enfrentar os fantasmas, até aí adormecidos, do seu passado. Roarke, o seu futuro marido, desempenha um papel crucial no modo como a tenente tem de lidar com o seu passado e com os terríveis acontecimentos que a marcaram profundamente.
Numa reunião de pais numa escola, a professora ressalvava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se mostrassem presentes, o máximo possível… Considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveriam arranjar tempo para se dedicar às crianças.
Mas a professora ficou surpreendida quando um pai se levantou e explicou, humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho nem de vê-lo durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava a dormir e quando regressava do trabalho era muito tarde e o filho já dormia. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar tanto para garantir o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. Mas, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia logo, que o pai tinha estado ali e o tinha beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A professora emocionou-se com aquela história e ficou surpreendida quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
Este facto, faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras de as pessoas se mostrarem presentes, e de comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó, o que o pai estava a dizer. Simples gestos, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais. É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, ou o medo do escuro… É importante que nos preocupemos com os outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem reconhecer um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas e só, um nó num lençol.
Autor desconhecido
De facto é sempre importante mostramos aos outros o quanto gostamos deles e o quanto são importantes para nós. E é nos pequenos gestos que se traduz a intensidade das emoções, dos sentimentos verdadeiros...
O tempo que passamos com os outros deve ser de qualidade... Um tempo para partilhar medos, sonhos, angustias, alegrias e conquistas... Um tempo que nos permita viajar na tempo levando-nos aos bons momentos do passado e antecipando felicidades futuras... E quando o tempo começa a escassear podemos sempre "deixar um nó" para que as pessoas especiais sintam que estamos lá.
Os mortos, pura e simplesmente, regressam ao sítio onde estiveram antes de nascer. É muito bonito, mas infelizmente nós esquecemo-nos dele quando viemos ao mundo... Se nos lembrássemos, ninguém queria viver nesta terra um único dia.
Pode ser uma dor eterna. Não te atormentará todos os dias e em cada minuto, mas, sempre que pensares nele, haverá tristeza no teu coração pelo que aconteceu.