Opinião | "Antes de te esquecer" de Melissa Hill
Sinopse
As recordações de Abby são o que ela tem de mais precioso. Mas se pudéssemos guardar apenas uma recordação, como seria a nossa vida?
Para Abby, as suas recordações não têm preço. Ainda que, por vezes, se revelem dolorosas, ela não consegue deixar de olhar para trás, revivendo a sua história. Mas, num segundo, a sua vida muda de uma forma completamente inesperada.
Abby sofre um traumatismo craniano na sequência de um acidente enquanto caminhava em direcção ao trabalho. Quando acorda, já no hospital, é confrontada com uma terrível notícia: as lesões que sofreu no seu cérebro podem afectar a sua memória de longo prazo, pelo que a jovem arrisca-se a perder todas as recordações e a esquecer as experiências por que passou.
Abby não consegue acreditar que isso seja verdade. Como poderia alguma vez esquecer todos os momentos que a transformaram na pessoa que hoje? Como poderia algum dia esquecer-se das pessoas que mais ama?
Determinada a lutar para manter as suas memórias intactas, Abby elabora uma lista de coisas que sempre desejou fazer e decide salvar a memória vivendo o ano mais inesquecível de sempre. Será que apaixonar-se se vai transformar na experiência mais memorável de todos?
Opinião
Este livro, num primeiro momento, conquistou pela capa, depois foi a estória.
Foi o meu primeiro contacto com Melissa Hill e confesso que foi um encontro muito bom. A narrativa desenvolve-se em torno de Abby e de um problema se saúde originado por um acidente enquanto se dirigia para trabalho. Assim, Abby vê-se abraços com o funcionamento da sua memória, num jogo contra o tempo que lhe rouba grande parte das suas recordações. Partindo desta situação somos conduzidos ao longo de diferentes acontecimentos e experiências que Abby se propõem a viver e guardar num livro de memórias para que, caso a sua memória falhe, consiga "recordar" tudo aquilo que ela conquistou ao longo desse tempo.
É muito bom ver as consequências positivas que o problema lhe trouxe. Ela voltou a viver e apreciar as coisas boas da vida... Isto não acontecia antes porque Abby estava "presa" a uma relação que não lhe permitia evoluir.
O final foi uma agradável surpresa... Fica no segredo daquelas páginas para que vocês sintam motivação para pegar no livro e desvendar esses segredos. Tem momentos muito bonitos e com belas descrições. A pior parte do livro é a inicial. A forma como está escrita e a forma como a narrativa esta construída não prende o leitor e há coisas que não fazem muito sentido (mas que no fim passam a ter uma razão lógica). Contudo, no geral, foi um livro muito bom e que me proporcionou bons momentos.
Este livro também me levou a questionar algumas coisas... Eu sempre tive uma boa memória, principalmente para situações associadas emoções positivas. E, como não gosto muito de fotografias, não tenho muitas fotografias que documentem esses momentos felizes e as pessoas com quem os partilhe. Confesso que fiquei assustada!!! E se, de um momento para outro perdesse grande parte das minhas recordações? Seria algo muito triste para mim. Concordo com a expressão "Recordar é viver", porque quando estamos tristes são as boas recordações que nos tiram do fundo do poço, nos lançam para a vida e nos fazem acreditar na vida....
E vocês? Como se sentirem se as melhores recordações fossem apagadas da vossa memória? E se apenas pudessem manter manter apenas uma. Qual seria?O
Este livro, num primeiro momento, conquistou pela capa, depois foi a estória.
Foi o meu primeiro contacto com Melissa Hill e confesso que foi um encontro muito bom. A narrativa desenvolve-se em torno de Abby e de um problema se saúde originado por um acidente enquanto se dirigia para trabalho. Assim, Abby vê-se abraços com o funcionamento da sua memória, num jogo contra o tempo que lhe rouba grande parte das suas recordações. Partindo desta situação somos conduzidos ao longo de diferentes acontecimentos e experiências que Abby se propõem a viver e guardar num livro de memórias para que, caso a sua memória falhe, consiga "recordar" tudo aquilo que ela conquistou ao longo desse tempo.
É muito bom ver as consequências positivas que o problema lhe trouxe. Ela voltou a viver e apreciar as coisas boas da vida... Isto não acontecia antes porque Abby estava "presa" a uma relação que não lhe permitia evoluir.
O final foi uma agradável surpresa... Fica no segredo daquelas páginas para que vocês sintam motivação para pegar no livro e desvendar esses segredos. Tem momentos muito bonitos e com belas descrições. A pior parte do livro é a inicial. A forma como está escrita e a forma como a narrativa esta construída não prende o leitor e há coisas que não fazem muito sentido (mas que no fim passam a ter uma razão lógica). Contudo, no geral, foi um livro muito bom e que me proporcionou bons momentos.
Este livro também me levou a questionar algumas coisas... Eu sempre tive uma boa memória, principalmente para situações associadas emoções positivas. E, como não gosto muito de fotografias, não tenho muitas fotografias que documentem esses momentos felizes e as pessoas com quem os partilhe. Confesso que fiquei assustada!!! E se, de um momento para outro perdesse grande parte das minhas recordações? Seria algo muito triste para mim. Concordo com a expressão "Recordar é viver", porque quando estamos tristes são as boas recordações que nos tiram do fundo do poço, nos lançam para a vida e nos fazem acreditar na vida....
E vocês? Como se sentirem se as melhores recordações fossem apagadas da vossa memória? E se apenas pudessem manter manter apenas uma. Qual seria?O