Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Por detrás das palavras

Opinião | "Noite de Reis" de Trisha Ashley

Noite de Reis
Classificação: 2 estrelas
Contém Spoilers

Foi com uma grande expetativa que parti para a leitura deste livro. Uma capa bonita, uma autora que reúne um conjunto de opiniões positiva e um livro que andava debaixo do meu olho há já algum tempo. Esta grande expetativa foi caindo a pique à media que ia lendo as primeiras páginas desta história. 

Em Noite de Reis deparamo-nos com uma narrativa muito lenta e pouco criativa. No fundo, o que senti foi uma grande ausência de elementos que cativem o leitor, assim como a ausência de conflitos consistentes e apelativos que me fizessem permanecer agarrada ao livro e às personagens. 
Grande parte dos momentos iniciais deste livro consistem na descrição de coisas banais e muitos, muitos, muitos momentos na cozinha. Já começava a ficar farta dos momentos em que Holy estava a cozinhar, assim como estava extremamente indignada com o comportamento das personagens secundárias que simplesmente impõem a sua presença a Holly de uma forma ligeiramente discreta, mas que a impedem de a recusar.

É um livro onde as incongruências aparecem, bem como algumas gralhas em termo de escrita. Isto revela um fraco trabalho de revisão. Relativamente às incongruências passo a citar um exemplo:
  • Como é que a amiga da Holly sabia da existência do George na altura em que embrulhou o presente de Natal para a Holly? É assim, Holly foi para a casa de Jude antes do Natal e despediu-se da amiga antes de partir em viagem. Deduzi, por aquilo que foi sendo descrito que a amiga de Holly lhe entregou a prenda na altura em que se despediram para que ela pudesse abrir na noite de Natal. Ora nessa altura, ainda não existia George e Holly estava longe de saber quem é que seriam as pessoas com quem iria falar durante a sua estadia na casa de Jude. No tempo em que estiveram separadas, não houve qualquer referência  a um envio da prenda pelo correio, bem como parecia impossível dadas as condições meteorológicas que impediam a deslocação das pessoas.
A chegada de Jude aqueceu um pouco as coisas e deu uma nova cor à história. Porém, foi parcamente explorado pela autora. Pareceu-me tudo muito superficial e apressado o que torna o final do livro um pouco forçado. 


Penso que houve uma falta de exploração das emoções das personagens. É verdade que considero que a autora não primou pela boa caracterização das personagens nem lhes ofereceu a dimensão suficiente para as tornar reais aos olhos dos leitores. 
Um ponto que para mim me deixou muito desiludida foi quando Jude descobre que Holly é neta de um tio dele. Aliás toda a evolução da história do passado que vai aparecendo em paralelo com a história presente é muito mal aproveita e não gera nas personagens o tipo de conflito que o tornaria interessante. 
"Ok.... És neta de um tio meu... Tudo bem... 'Bora lá ver os cavalos"... Esta é a sensação com que fiquei ao ler este desenrolar dos acontecimentos, quando Jude confronta Holly com a sua história passada. 

Para mim foi desgastante terminar este livro. Só não lhe dou uma estrela, porque a partir do momento em que aparece Jude as coisas melhoram o suficiente para que o livro se torne numa leitura satisfatória.
Na minha opinião, o livro sairia favorecido se a parte inicial fosse mais resumida, se autora apostasse na exploração dos sentimentos e personalidade das personagens e se nos mostrasse um ligação entre a história do passado e do presente de um forma mais consistente e realista. 

Por detrás da tela | Dei-te o melhor de mim

 Classificação: 3 estrelas

Li o livro Dei-te o melhor de mim em 2012. Não foi uma leitura entusiasmante. Talvez por essa altura eu já começasse a denunciar algum cansaço com os livros de Nicholas Sparks. Este foi um dos primeiros autores com romances para adultos que comecei a ler. Fiquei logo agarrada às histórias dele e cada livro que lia era apenas uma porta de entusiasmo para o seguinte. Contudo, o meu crescimento no mundo literário e a descoberta de novos autores do universo mais adulto conduziram a alguma saturação com as histórias deste escritor.

Porém, sempre que o livro fica lido gosto sempre de ver o filme, por isso este já estava na minha lista de espera há algum tempo. 
Foi o primeiro filme de 2016 e gostei, porém tal como aconteceu com o livro, esteve longe de me arrebatar. 

Ao longo do filme, aquilo que senti foi que não existia grande ligação entre o casal mais velho. Enquanto que entre os mais jovens conseguiram passar sentimentos e a existência de uma ligação especial entre eles. Quando a história se foca no presente e eles surgem adultos, penso que eles não conseguiram passar a mensagem de que o amor deles resistiu à passagem do tempo. Senti que a personagem feminina foi mais fraca do o personagem masculino. O ator masculino tinha uma maior expressividade e era mais emotivo. A atriz faltava-lhe ali qualquer coisa que a tornasse apelativa e credível.

É um filme que entretém e nos faz viajar por uma história de amor muito ao estilo daquilo que filmes inspirados nos livros do Nicholas Sparks já nos habituaram.


TAG | Marcadores de Livros


Já por diversas vezes me cruzei com esta TAG quer na blogoesfera quem no booktube. Eu adoro marcadores e guardo-os com muito carinho.
Tenho um total de 111 marcadores, mas é claro que é um número com tendência para aumentar. 
Aqui ficam as minhas respostas.

1. Costumas colecionar marcadores?
Não me posso considerar uma colecionadora. Não faço trocas, nem ando por aí a comprar. Gosto de os guardar, gosto de usá-los nas minhas leituras, mas não faço trinta por uma linha para conseguir marcadores.

2. Costumas usar marcadores, outra coisa para marcar a página ou dobras a página?
Normalmente uso sempre um marcador. Se não tiver à mão nenhum, vai o que conseguir encontrar, o que pode ser um bilhete do autocarro, um talão de compra, um post-it, um pedaço de papel... Quanto a dobrar páginas é algo que não tenho muito hábito de fazer.
Atualmente uso este:




3. Um marcador com animais...

Estes marcadores foram-me todos enviados pela Denise do blog Quando se abre um livro. O marcador que aparece primeiro foi uma prendinha que a Denise me trouxe da sua viagem à Inglaterra. 

4. Um marcador com uma flor. 

Penso que tenho mais marcadores onde as flores são um elemento principal. Eu adoro flores e plantas e nos três marcadores que estão ao centro tem uma das minhas preferidas: alfazema. 

5. Um marcador de uma livraria



Era hábito, no meus tempos de estudante em Coimbra,  fazer uma "viagem" pelas livrarias da baixa e aproveitar para trazer os marcadores. Logo na primeira imagem temos um da Almedina alusivo ao Natal, e o segundo é da Bertrand que saiu por alturas do dia da mãe. 
Na segunda imagem temos apenas marcadores da Bertrand, todos eles alusivos ao Natal.
Na altura imagem temos um dos últimos marcadores que trouxe de Coimbra. Em meados do ano passado, quando lá estive a passar um dias passei pela note e juntamente com uma compra veio este maravilhoso marcador, com uma imagem alusiva à cidade de Coimbra. Este é um marcador para guardar.

6. Um marcador oferecido
Tenho vários marcadores oferecidos, porém escolhi aqueles que me foram oferecidos por pessoas especiais. Os primeiros três são de íman e vieram diretamente do Canadá, onde está a minha melhor amiga. Os seguintes foram-me oferecidos pelas pessoas que mais gosto aqui na blogoesfera e que, por muita pena minha, ainda não conheço pessoalmente. 

7. Um marcador que virou filme

8. Marcador com personalidades importantes 


As duas primeiras imagens são o mesmo marcador (frente e verso). As personalidades que aparecem são escritores.
A última imagem são de personalidades ligadas à ciência e que me foi oferecido há dez anos numa visita de estudo à Universidade do Minho. 

9. Um marcador feio
Este é o marcador mais feinho e mais sem graça que tenho. Recebi-o quando entrei no ensino superior.

10. Um marcador bonito

Esta categoria foi muito difícil. São muitos aqueles que eu considero bonitos. Lá me contive e escolhi estes três.

11. Um marcador feito por mim

Aqui aplica-se bem o provérbio "Em casa de ferreiro, espeto de pau". Eu faço muitos marcadores, mas quase todos são para oferecer. Este é o único que sobrevive aqui por casa. Foi uma experiência que tentei fazer e não correu muito bem... Acabou por fazer companhia aos outros. 








Por detrás do autor | Patrícia Morais

Já não publicava uma entrevista há muito, muito tempo... É certo, não tenho convidado os autores, nem tenho tido muito tempo para me dedicar a este espaço do blog. Porém é algo que gosto muito de fazer.

Recentemente comecei a estabelecer contacto com a autora Patrícia Morais, que já tem publicado o livro "Sombras", pela coolbooks, e o conto "Um Natal Assombrado", disponível gratuitamente na smashwords. A partir deste contacto surgiu o convite para um entrevista e que ela prontamente aceitou. 
Aqui ficam as perguntas e respostas. 

1. Escolha uma imagem que ache que a caracterize enquanto pessoa. E explique-nos o porquê. Escolheria a imagem de uma floresta. Sou muito dada à natureza e a caminhadas, e ficar fechada em casa é algo que me faz ficar aborrecida e deprimida a longo prazo. Quando preciso de inspiração ou de desanuviar um pouco, naqueles momentos em que a escrita já não esta a ser produtiva, um passeio pela floresta traz-me sempre ideias novas. Às vezes as imagens de florestas na internet também ajudam.

2. O que é que a fascina no mundo da escrita?
Muita coisa. Por um lado, é uma maneira de aclarar a mente; assim que ponho no papel o que me preocupa, parece que me foi tirado um peso de cima. Por outro, são os mundos que crio, de certa forma, igualmente perigosos e fascinantes, mas com outro tipo de perigo. E depois, a forma como posso analisar as pessoas que conheço e as situações que vivi e utiliza-las como inspiração para as cenas que escrevo. Gosto muito de rever os meus livros e relembrar exatamente o que estava a pensar na altura em que escrevi uma dada cena ou a razão pela qual a escrevi.

3. O que é mais tem gostado neste mundo?

Quando o mundo real se torna cansativo ou aborrecido, eu vejo nos mundos que criei uma oportunidade para deixar de ser eu própria e passar a ser outras personagens. Posso ser a Lilly, o Liam, o Louis, entre outros… Naquele momento, a minha mente deixa de me pertencer e pertence a outra pessoa, com outra personalidade, outra vida e outras preocupações.

4. Pelos trabalhos já publicados, podemos ver que tem um carinho especial pela “fantasia”. Está fechada à escrita de outros géneros literários, ou pretende alargar o seu pano de fundo para criação de histórias?

Já mesmo quando toca à escolha de livros para ler, os géneros “fantasia” e “infantojuvenil” são sempre os primeiros elegidos. Mas, sou crente que os escritores só melhoram quando se forçam a sair da sua área de conforto e experimentam outras coisas. Acho que de momento, as minha ideias mais fortes concentram-se neste ramo, mas tenho algumas ideias guardadas que tenciono utilizar um dia mais tarde para explorar outros fundos.

5. Quem acompanha o seu blog, pode constatar que a música é uma grande fonte de inspiração. Explique-nos em que medida consegue inspirar-se na música.

Desde pequena que as minhas duas maiores paixões são os livros e a música. A música, torna as ideias que tenho muito mais reais, e por vezes funcionam como catalisadores para a sua formação. Se eu estiver a ter dificuldade com uma cena mais íntima ou uma cena mais ativa, basta escolher a música apropriada para o plano, fechar os olhos e as palavras parecem que tomam vida própria e escrevem-se sozinhas no papel. 

6. “Sombras” foi o seu primeiro publicado. Como foi o processo de escrita deste livro? 
Acho que é possível dizer que foi escrito à base de música. Uma frase aqui e outra frase ali, apanhadas num momento de distração e tinha um enredo inteiro a formar-se à frente dos meus olhos. 

Inicialmente foi lento. Eu tive a ideia da organização Venator e cheguei a casa para escrever o primeiro capítulo, o momento em que a vida de Lilly é alterado, mas não sabia o que lhe iria acontecer a seguir, então pousei a caneta. Mas aquela ideia não me saia da cabeça, e aos poucos e poucos foram aparecendo mais personagens, primeiro Liam, depois a Zhao, e depois os outros… Conforme eles iam aparecendo, eu ia anotando as suas características, e alguma cenas que tinha em mente para escrever sobre eles. 

Entretanto, fui pesquisando. Fiz uma pesquisa intensiva sobre todas as criaturas mitológicas que conhecia, e com essas pesquisas vieram mais criaturas e mais ideias. Passado um ano já tinha o enredo formado na minha mente, só faltava pôr no papel. 

7. Na sua opinião, o que é que os leitores poderão encontrar em “Sombras” que os deixem agarrados à história? 
«Sombras» é um livro onde existe sempre algo a acontecer, não existe momentos parados e isso leva à curiosidade sobre o que será que vai acontecer a seguir. É um livro que se debate com problemas reais, mesmo que estes estejam disfarçados, rodeados pela mitologia e pelo folclore. 

8. Se tivesse oportunidade de reescrever o “Sombras” alteraria alguma coisa? 

Em termos de personagens e enredo, não, estou muito contente com o resultado final de «Sombras». Talvez, apenas o típico “quem conta um conto, acrescenta um ponto” e reveria alguns pontos. 

9. Neste momento, está a trabalhar num novo trabalho? O que é os leitores podem esperar do seu trabalho no futuro? 
O projeto que estou a trabalhar de momento, e quase a finalizar, é a sequela de «Sombras». O mundo será o mesmo, mas aqui os personagens enfrentam outros problemas, resultantes do final do livro. E, enquanto que o primeiro livro se focava na criação de Lilly e Liam como personagens, neste segundo será possível ver um pouco do restante enredo e ter um cheirinho das motivações que movem tanto os protagonistas como os antagonistas.

Obrigada pela disponibilidade.


Patrícia Morais
Patrícia Morais é uma estudante de tradução na London Metropolitan University. Mesmo enquanto mudava constantemente a sua mente acerca do que seria a sua futura profissão – alternando entre professora, nadadora salva-vidas e até mesmo veterinária –, algo que sempre teve a certeza foi que um dia viria a crescer para ser escritora.

E porque acredita que ainda não passa demasiado tempo à frente de um computador a escrever, ainda regista no seu blog, trishmorais.blogspot.pt, as suas experiências de escrita e traduz os conselhos de outros autores de língua inglesa.

Opinião | "História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar" de Luís Sepúlveda

História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar
Classificação: 4 estrelas

Este era uma daqueles livros que já andava debaixo de olho há muito tempo. Sempre me falaram bem dele e decidi que devia descobrir o que se encontrava nestas páginas.
Como ando, também, com necessidade de alargar a minha cultura literária no que respeita aos livros para um público mais jovem achei que seria uma boa forma de me manter informada.

História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar é um livro muito querido e que aborda um conjunto de temas que são facilmente transportados para a vida quotidiana dos jovens.
Através dos animais que protagonizam esta pequena história descobrimos o valor do companheirismo, aprendemos a conhecer os nossos limites e o momento em que devemos pedir a ajuda, assistimos à maravilhosa sensação da dedicação aos amigos e também nos mostra o lado mais negro do ser humano.
Para além disso, o livro mostra como nos defendermos de situações agressivas de forma inteligente e sem recurso à violência.

Eu adorei o Zorbas e o seu jeito especial de fazer as coisas. É enternecedora a relação que ele mantém com os outros gatos e com a Gaivota. Acima de tudo, Zorbas representa as pessoas que mantêm a sua promessa até ao fim e olham para ela com o muito respeito e responsabilidade.

É um livro que nos proporciona uma leitura muito agradável. Com pequenos toques de humor que nos fazem ter mais vontade de ler.
Gostei tanto que quero ler mais livros do autor. Alguém me aconselha algum?


Projeto Conjunto | Empréstimo Surpresa [Livro Recebido]

A Denise já me enviou o primeiro livro do ano para o nosso projeto conjunto. 
Atendendo à minha recente relação conturbada com o romance fiquei muito contente com o livro que recebi. 

Eis o livro que me chegou cá a casa:

O Aprendiz
Tess Gerritsen

Este livro permite-me dar continuidade à série que iniciei o ano passado. Espero gostar tanto deste como do seu antecessor. 
Não deixem de ir espreitar os motivos para o envio deste livro ao blog da Denise Quando se abre um livro.

Top Ten Tuesday #51 | Espaços Históricos Literários

 
Esta semana voltei para responder a mais um top ten tuesday. Hoje somos convidados a olhar para o passado ou para o futuro dos universos literários criados pelos autores. Eu escolhi olhar para o passado, porque as minhas leituras são mais abundastes nos espaços históricos do que futuristas. Assim, vou escolher 10 épocas históricas que eu gosto e onde gostaria de ter vivido.
 
Inícios do século XX retratos do livro Rosas de Leila Meacham
Rosas
Este livro abarcar uma dimensão temporal muito distendida no tempo, mas eu gostava muito de conhecer e viver durante os inícios do século XX.
 
Os loucos anos 20 retratados no livro Um rapariga dos anos 20 de Sophia Kinsella
Uma Rapariga dos Anos 20 
Sadie, tia de Lara, é uma mulher que nos mostra como é viver numa das épocas mais intensas da Europa e que agitou toda a gente. É das épocas pelas quais mais fascínio tenho. Talvez, numa outra vida, eu própria tenha sido uma rapariga dos anos 20 (talvez louca para contrastar com a minha pouca loucura no presente)
 
Início de século XIX retrato na série Bridgertons de Julia Quinn
 
Gosto dos vestidos, dos bailes divertidos e de todo o romantismo que se cria na série. Não sei se na realidade é assim (provavelmente não), mas ficamos sempre com aquele gostinho do "Como seria se eu estivesse ali?"
 
O período retratado na série Sevenwaters de Juliet Marillier
A magia que emana daquelas florestas não deixa ninguém indiferente. 
 
Século XIX pela mãos de Jane Austen no livro Orgulho e Preconceito
Orgulho e Preconceito
Temos o mesmo período da Julia Quinn, mas com um toque mais formal e, na minha opinião, mais próximo daquilo que de facto acontecia na sociedade destas alturas. 
 
Finais dos anos 30, inícios dos anos 40 do século XX retratados no livro O grande amor da minha vida de Paullina Simons
O Grande Amor da Minha Vida (O Cavaleiro de Bronze, #1)
Não é masoquismo... É mais aquela vontade mórbida de sentir aquilo que se sente num país gelado e em guerra. Porém, penso que, nesta época os verdadeiros sentimentos são olhados e vividos de forma mais intensa. 
 
1974, Portugal, parcialmente retratado no livro O último ano em Luanda de Tiago Rebelo
O Último Ano em Luanda
Neste livro somos mais confrontados com aquilo que se passa em Angola nesta época tão conturbada. para Portugal. No meu caso em particular gostava de ter vivo o 25 de Abril em Lisboa... O meu pai conta algumas histórias, porém sabe muito pouco porque estava longe de Lisboa e a informação custava a chegar até cá. Foi um tempo de afirmação, de lutas, de conquistas... Acho uma época inspiradora. 
 
Pós 2ª Guerra Mundial retratado no livro Alexander de Paullina Simons
Alexander (The Bronze Horseman #2.5 ) 
Uma época de recomeços e esperanças... Estou a precisar disso...
 
Paris no tempo das Revoluções Francesas, época retratada no livro O vestido cor de pêssego de R. A. Stival
O Vestido Cor de Pêssego 
 
Isto advém do meu fascínio pela cidade de Paria... 
 

Século XII retratado no livro O nó do amor de Elizabeth Chadwick

O Nó do Amor
Pelo ambiente, pela forma de vestir e de viver...
 
E vocês, em que época gostariam de ter vivido?

Mealheiro Literário 2016

Compras 2016:
Compras anos anteriores: 15.93€
Ofertas: 122.17 €
Trocas: 141.29 €
Gasto total 2016:21.61 €
Poupança total: 330.58 

Janeiro

Livros lidos: 3 contos + 2 livros
Livros emprestados: 31.62€
Compras: 0
Livros recebidos: 0
Despesa CTT: 0

Fevereiro
Livros lidos: 3 livros
Livros emprestados: 29.70€
Compras: 0
Livros recebidos: 56.83€ (5 livros provenientes de trocas)
Despesa CTT: 10.04€

Março
Livros lidos: 4 livros
Livros emprestados: 35.8€
Compras: 0
Compras em anos anteriores: 15.93€
Livros recebidos: 0
Despesa CTT: 0

Abril
Livros lidos: 2 + 2 ebook
Livros emprestados: 0
Livros oferecidos: 53.94 €
Livros recebidos: 17.01€
Despesa CTT: 1.76€

Maio
Livros lidos: 3 + 1 ebook
Livros emprestados: 34.09 €
Livros oferecidos: 21.90 € 
Livros recebidos: 54.95 €
Despesa CTT: 4.19€

Junho
Livros lidos: 4
Livros emprestados: 17.69 €
Livros oferecidos: 50.19 € 
Livros recebidos: 0 €

Despesa CTT: 5.62 €

Julho
Livros lidos: 5 + 1 ebook
Livros emprestados: 46.76  €
Livros oferecidos: 15.92 € 
Livros recebidos: 12.50 €

Despesa CTT: 0 €

Pág. 2/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Mais visitados

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2011
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub