Chegou a minha vez de enviar mais um livro à Denise. Desta vez sinto que fiz uma escolha arriscada, mas ao mesmo tempo cheia de boas expetativas em relação à forma como a Denise irá encarar este livro e a forma como ela irá sentir a leitura.
Então, o livro escolhido foi:
Orgulho e Preconceito
Jane Austen
Motivos:
A Denise lê poucos clássicos, por isso vi aqui a oportunidade de lhe possibilitar uma leitura de um género pouco lido;
É um clássico fantástico, adorei a leitura e tenho altas expectativas para que a Denise goste dele também;
Como há adaptação cinematográfica, este é uma boa oportunidade para ler um livro e, de seguida, ver a sua adaptação.
Não se esqueçam de ir espreitar a reação da Denise.
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.
Numa floresta da Dinamarca, um guarda-florestal encontra o corpo de uma mulher. Marcada por uma cicatriz no rosto, a sua identificação deveria ser fácil, mas ninguém comunicou o seu desaparecimento e não existem registos acerca desta mulher.
Passaram-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das «raparigas esquecidas» de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.
As Raparigas Esquecidas foi diretamente traduzido do dinamarquês.
Sobre a autora
Sara Blædel iniciou a sua carreira literária como fundadora de uma editora especializada em policiais e thrillers. Este trabalho aproximou-a do jornalismo, onde acabou por cobrir uma vasta gama de histórias policiais e julgamentos. Foi nessa altura – e enquanto esquiava na Noruega – que começou a imaginar a trama do seu primeiro romance, Green Dust, com o qual venceu o primeiro de inúmeros prémios, The Danish Crime Academy’s Debutant Award.
As Raparigas Esquecidas é o seu livro mais aclamado, o qual foi contemplado em 2015 com o Gyldne Laurbaer, o mais importante prémio literário da Dinamarca. Os seus livros são bestsellers internacionais e já foram publicados em 33 países. Saiba mais sobre a autora em sarablaedel.com
A felicidade recém encontrada era exatamente o que os tornava agora estranhos. As pessoas felizes são reservadas, respiram um ar diferente e estão sujeitas a leis de gravidade diferentes.
Regressar de Catherine McKenzie foi mais um livro lido para o projeto Empréstimo Surpresa que mantenho com a Denise do blog Quando se abre um livro.
Este livro dá-nos a conhecer a Emma e o seu recomeço de vida. Depois da morte da mãe, Emma vai para África com a intenção de passar lá um mês. Porém, o destino troca-lhe as voltas e acaba por lá ficar mais tempo. Quando regressa, verifica que todos pensavam que ela estava morta. É aqui que toda a vida de Emma retrocede, e ela vê-se obrigada a reconstruir tudo aquilo que já tinha na sua vida.
Num tom divertido, descontraído e ligeiro, autora vai-nos apresentando os novos desafios que se interpõem no seu caminho. É aqui que surgem os momentos mais engraçados e que facilmente nos fazem rir e oferecem-nos verdadeiros momentos de descontração.
É certo que a nova realidade da Emma é bastante dolorosa. Ela acaba por perder tudo, e vale-se da sua determinação, inteligência e força de vontade para conseguir alcançar o equilíbrio entretanto perdido.
A narrativa desenvolve-se de forma muito rápida, não deixando espaço para momentos mortos ou aborrecidos. Assim, temos uma história de fácil compreensão e assimilação, tornando o livro um bom companheiro para as tardes de verão.
Apesar de ter gostado da história, há alguns aspetos que fazem com que não lhe atribua uma pontuação mais elevada. Do meu ponto de vista, os diálogos são rápidos e pouco desenvolvidos e há alguns acontecimentos que mereciam um maior destaque e de serem mais esmiuçados. No fundo, a autora não esgota as potencialidades de algumas situações de conflito, nomeadamente nas interação entre Emma e Dominic e entre Emma e Sophie, deixando que as coisas sejam muito superficiais para o leitor.
Também acho que, para percebermos o impacto da viagem a África em Emma, precisávamos de mais descrições daquilo por que Emma passou por lá. Temos acesso a pequenas partes de algo que teve um grande impacto na personagem principal, por isso era importante ver até onde foi esse impacto e conhecermos melhor as mudanças interiores de alguém que achava que tudo ia bem na sua vida.
Tendo em conta a leveza da narrativa é um livro que recomendo a quem goste de livros mais descontraídos para ler na praia ou ao ar livre.
Este ano, a Catarina do blog Sede de Infinito decidiu fazer algo diferente. Inspirada nas maratonas literárias, criou uma maratona cinematográfica.
A minha cultura cinematográfica é bastante deficitária. Sei que vejo poucos filmes e é algo que quero mudar. E esta maratona é já um bom começo.
Não sei se vou conseguir completar todas as categorias, mas vou fazer um esforço por tentar completar o cartão.
Tendo em conta as categorias, já tenho alguns filmes em mente.
Aqui ficam eles:
Animação
Décadas de 30 a 50
Drama pessoal
Adaptado de um livro
Atriz preferida
Fantasia ou Sci-Fi
Até ao momento, foram estes os que consegui identificar para algumas categorias. Vou estar atenta às sugestões da Catarina e de outras pessoas que irão fazer parte deste projeto.
Se tiverem sugestões para mim, podem deixar nos comentários. Tentarei tê-las em atenção.
Se alguém estiver interessado poderá inscrever-se no blog Sede de infinito.
Estamos a meio do ano e esta Tag é fantástica para analisar os livros que foram lidos até agora.
Não sei quem criou a tag, por isso as minhas desculpas por não mencionar o seu criador.
Aqui ficam as categorias:
1. Melhor livro
Este ano já li bastantes livros de boa qualidade, mas este é aquele que se destaca.
2. Melhor continuação que li até agora
Só dei continuidade a uma única série. Estou completamente rendida a sério. Mesmo sendo só uma, este ano já li dois livros da série. Para esta categoria, escolho o terceiro volume.
São livros muito bem escritos no que respeita aos pormenores técnicos das investigações criminais.
3. Algum lançamento do primeiro semestre que ainda não li, mas quero muito ler
Eu sou um bocado desligada em relação a lançamentos, novidades... Vivo muito dos livros da biblioteca. Só recentemente comecei a receber alguns das editoras.
Mesmo assim, tenho visto opiniões muito positivas ao livro A livraria dos finais felizes, que foi lançado em Abril. Essas opiniões deixaram-me muito curiosa e é um livro que tenho curiosidade em ler.
4. O livro mais aguardado do segundo semestre
Não me estou a lembrar de nenhum para esta categoria... Não sei o que é que as editoras andam a preparar para nós.
5. O livro que mais te dececionou este ano
Esperava bem mais deste livro, quer em termos de história, quer de escrita.
Li opiniões muito positivas acerca do livro, por isso esperava algo mais cativante e interessante.
6. O livro que mais te surpreendeu este ano
Eu sabia que a Célia escrevia bem - já tinha lido um conto e feito beta-reading de um livro -, mas não esperava uma narrativa tão envolvente e cativante. Foi muito bom ler este livro.
7. Novo autor favorito (que lançou o livro durante este semestre, ou que conheci recentemente)
Não tenho nenhum autor para indicar nesta categoria. Dos novos autores que li, só tenho experiência com um único livro, por isso acho que não tenho "material" suficiente para identificar como novo autor preferido.
8. A minha "quedinha" por uma personagem mais recente
O inspetor Gabriel Dean da série Rizzoli & Isles.
9. A minha personagem favorita mais recente
O Rhett Buttler do livro E tudo o vento levou. É uma homem muito interessante e inteligente. Sabe usar as suas qualidades e conhece Scarlett como ninguém. Estou muito curiosa para ver o que lhe vai acontecer no segundo volume.
10. Um livro que me fez chorar
Este ano, ainda não houve um único livro que me levasse às lágrimas.
11. Um livro que me deixou feliz
Ando com um terrível estado emotivo. As minha emoções andam muito, muito negras. Todos os livros me deixaram um bocadinho feliz, mas não consigo destacar nenhum que me tenha deixado extraordinariamente feliz e capaz de me arrancar do posso negro das emoções.
12. Melhor adaptação cinematográfica de um livro que eu vi até agora
Ainda não vi nenhuma adaptação que resultasse de um livro que eu já tenha lido. Já vi filmes baseados em livros, mas dos quais eu não conheço o livro. Por isso, não posso fazer comparações.
E foi ontem que o Verão chegou por estas bandas... Não é a minha estação do ano preferida (longe disso), mas para muita gente significa mais descontração e mais tempo para leituras.
No meu caso, o tempo para leituras será mais ou menos o mesmo que tem sido até ao momento, mas quero fazer uma lista (não tivesse eu ficado viciada nelas)...
Em primeiro lugar, vamos olhar para as listas passadas:
Primavera 2014 - Terminada
Verão de 2014 - 8/10 livros lidos
Outono de 2014 - 7/10 livros lidos
Inverno de 2014/15 - 6/10 livros lidos
Primavera de 2015 - 4/10 livros lidos
Verão de 2015 - 6/10 livros lidos (poderiam ser 7 se não tivesse desistido de um)
Outono de 2015 - 6/10 livros lidos
Inverno 2015/2016 - 7/10 livros lidos
Primavera de 2016 - 3/10 livros lidos
Finalmente, dois anos depois, consegui terminar a minha primeira lista. Em relação às restantes, houve mudanças, uma vez que consegui ler livros de listas anteriores, num total de 7 livros.
E agora, neste Verão, pretendo ler os seguintes livros (vou repetir livros de listas anteriores):
Teia de Mentiras (Heather Gudenkauf)
Quando ruiu a ponte sobre o Tamisa (Ana Gil Campos)
E tudo o vento levou (volume 2) (Margaret Mitchell)
As rosas de Atacama (Luís Sepúlveda)
A livraria (Penelope Fitzgerald)
Morte súbita (J. K. Rowling)
A rapariga no comboio (Paula Hawkins)
A grande revelação (Julia Quinn)
Para Sir Phillip, com amor (Julia Quinn)
Estrada vermelha, estrada de sangue (Moira Young)
Nota: Esta não era a temática sugerida pelo site do The broke and the Bookish
A Rainha de Verão é o segundo livro que leio da autora Elizabeth Chadwick. Antes de mais, quero agradecer à Editora Topseller por me ter proporcionado a oportunidade de ler este livro, oferecendo-me um exemplar.
Este livro insere-se dentro da categoria dos Romances históricos e conta-nos a saga de Leonor de Aquitânia enquanto Duquesa de Aquitânia e Rainha de França. Como não conheço os factos históricos, não posso afirmar se a autora foi ou não fiel à realidade. Contudo, é perceptível o trabalho de pesquisa, o cuidado em detalhar o mais fielmente possível os acontecimentos, as personagens e as realidades pelas quais elas vão passando.
Com uma narrativa sólida e muito bem construída, somos convidados a entrar num mundo de poder, disputas, guerras, perdas e conquistas. Há muitos sentimentos à mistura e autora consegue deixá-los transparecer muito bem para o leitor. Elizabeth não se resume apenas a contar a história, ela procura sempre mostrar-nos os factos e o mundo interior daqueles que os protagonizam.
Leonor, tal como a escritora referiu na nota final do livro, é uma mulher do seu tempo, mas que com uma visão ampla. O seu sentido prático, a sua inteligência e a sua sensibilidade tornam-na numa personagem carismática, com valor e por quem estamos sempre a torcer para que as coisas lhe corram bem.
Luís VII assume muito novo a regência de França. Com Leonor a seu lado tinha tudo para que corresse pelo melhor. É muito interessante conhecer a relação entre estas duas personagens. Elas acabam por crescer juntas, assim como o amor que não existia no momento de união cresceu com eles. Porém, a forma como se deteriorou é dura, desgastante e demonstra o quão negra é a personalidade de Luís. De um jovem amoroso, inocente e feliz, pouco sobra ao Luís que encontramos nas últimas páginas. No fim temos um homem que se deixou consumir pelas ideias negras dos outros, pelo fanatismo por um Deus que ele busca incessantemente e que assume o protagonismo do seu amor. No fundo, penso que Luís nunca deixou esse fanatismo. Tornou-se num homem azedo, cheio de ódio e de rancor. Leonor, sendo portadora de uma alma livre, fresca e cheia de cor, não lidou muito bem com este seu "novo" marido.
Foi muito interessante olhar para este período histórico, para a mestria da autora em ligar acontecimentos e em tornar as personagens interessantes e vivas aos olhos do leitor. Ao lermos a última página fica o sentimento de querer saber mais sobre Leonor e de como ela vai encarar mais uma etapa da sua vida.
Por fim quero realçar a utilidade das árvores genealógicas no início do livro. Elas são uma ferramenta útil para percebermos as interações entre as personagens que vão aparecendo na narrativa. Notei, também, a presença de algumas gralhas que passaram no processo de revisão do livro, mas que não interferem no prazer e compreensão da leitura.
Fico à espera de um novo livro da autora.
Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião honesta.
As pessoas são como os bolbos de jacinto. Tudo o que podemos fazer é criar um sítio bom para que as pessoas cresçam, mas cada pessoa é responsável por crescer na altura certa. Se interferirmos, só vamos criar feridas. Por melhores que sejam as nossas intenções. E por vezes o crescimento é uma coisa muito silenciosa, como os bolbos no frigorífico. Por vezes nem nos apercebemos que está a acontecer, mas isso não quer dizer que não esteja.