If I stay é uma adaptação cinematográfica do livro com o mesmo nome da autora Gayle Forman. Vi o filme sem ter lido o livro. Conhecia a história muito superficialmente e comecei a ver o filme sem qualquer expetativa.
É um filme simpático, mas que não me enche as medidas e grande responsável por isso é a atiz Cloë Grace Morez que interpreta o papel de Mia.
Mia sofre um acidente de carro e passa por uma experiência de quase morte, ou seja a alma dela fica a pairar sobre a terra, assistindo ao que se passa em redor dela e a recordar como foi a sua vida. No fundo, ela vai procurando motivos que a levem a ficar cá pela terra e não morrer. Apesar de ser uma premissa interessante e que nos leva a refletir sobre o valor que as pessoas e as nossas conquistas têm na nossa vida, a atriz assume uma expressão fastidiosa do principio ao fim do filme. Aquilo que ela deixava sobressair era uma expressão de aborrecimento e de enjoada mesmo em situações em que estava no seu "habitat natural". Dada a sua personalidade mais reservada e introvertida é aceitável que, em situações que fugiam do seu ambiente de conforto, mostrasse o seu aborrecimento, porém eu sentia-a aborrecida em quase 90% das ações do filme.
O filme é emotivo, cativa, somos facilmente arrastados pelos momentos mais críticos, porém não entusiasma o suficiente, nem prende com aquela intensidade que outros filmes já o conseguiram comigo.
Tenho curiosidade por ler o livro (e os seguintes) para ver como é que a história é narrada e para ver se ficou com outra impressão da Mia.
E já cá chegou mais um livrinho da Denise à minha caixa do correio.
A cada livro trocado sinto que este projeto foi uma excelente aposta.
E o livrinho que recebi foi...
Sala de Espera
de Daniel Sampaio
Fiquei muito contente por receber este livro. Eu aprecio e admiro o trabalho do psiquiatra Daniel Sampaio. Ainda me faltam ler imensas obras dele, mas é um projeto para ser levado com o decorrer do tempo.
Não se esqueçam de ir ver os motivos ao cantinho da Denise.
Como, uma vez, alguém me disse: "Do que está fora pode-se fugir, vira-se a cara. Mas o que se passa no nosso interior, às vezes, dói tanto, que é como se nos perseguisse por dentro".
De vez enquanto lá me aventuro por um género que não me cativa. Isto pode ser por iniciativa própria (ter na estante ou trazer da biblioteca) ou por intermédio de outras pessoas (empréstimo). Estrada vermelha, estrada de sangue estava na minha estante e já há algum tempo que esperava a sua vez de ser lido.
Quem vai acompanhando as minhas opiniões aqui neste humilde espaço, sabe das minhas dificuldades com o género fantástico. Este livro é mais um daqueles que me custou ler porque senti dificuldades em me ligar à história e às personagens.
Começando por escrever acerca da forma como o livro está escrito, posso expressar que a forma como a narrativa está estruturada dificulta imenso a leitura. Em primeiro lugar não há pontuação que nos indique a presença de diálogos; em segundo, existem vocábulos que não me parecem as melhores escolas, e que aparecem constantemente repetidos revelando uma pobreza no vocabulário usado: por fim, o facto de ser narrado na primeira pessoa vai tornando as coisas mais aborrecidas.
Recentemente li numa opinião no goodreads que isto se devia a uma espécie de característica na forma de falar na personagem, mas não me convence. Ainda mais se estamos a falar de um livro futurista e tendo em conta nos nossos avanços, não faz sentido um recuo na forma das pessoas se expressarem e de não chamarem os objetos pelos verdadeiros nomes.
As personagens e a história, do meu ponto de vista, não oferecem nada de extraordinário.
A narrativa tem alguns elementos indicadores de criatividade mas são pouco desenvolvidos e pouco explorados. O desenrolar dos acontecimentos é, por vezes, bastante aborrecido.
Não gostei de nenhuma personagem em particular. Não senti espaço na narrativa para que as personagens crescessem e se mostrassem dimensionais aos meus olhos, Acho que isto poderá dever-se ao facto de termos acesso a elas apenas pelos olhos da Saba, que é a narradora. Apesar de conhecermos um pouco do comportamento de cada uma delas, tudo se dissolve nas opiniões e formas de ver da Saba.
Talvez quem se identifique mais com este género consiga fazer uma leitura completamente diferente da minha. Por isso, convido as pessoas que já leram este livro a deixar nos comentário a sua visão.
Para esta semana, o tema convida-nos a eleger um género e a identificar os 10 livros nossos favoritos de sempre dentro desse género.
Eu escolhi Romances. Estava para subdividir este género e escolher ou históricos ou contemporâneos, mas sentiria maiores dificuldades devido às dúvidas na distinção entre géneros.
Tive imensa dificuldade em eleger apenas 10 livros. A minha lista inicial era composta por 15. Depois de esmiuçar mais, consegui chegar à lista final.
Assim, e seguindo uma ordem do menos favorito para o mais favorito, fica aqui a minha lista.
10. A sombra do ventode Carlos Ruiz Záfon
Um romance que fala de livros e de um amor especial. Apesar de um ínicio de leitura complicado, assim que nos conseguimos enfiar na história é impossivel largar o livro.
9. Rosas de Leila Meacham
Li este livro por acaso e adorei-o desde as primeiras páginas. É uma história onde o amor e a amizade andam lado a lado e mantêm as personagens unidades ao longo dos tempos, apesar de alguns segredos que alimentam as suas vidas.
8. E tudo o vento levoude Margarett Mitchell
Este é daqueles romances épicos que depois de lido uma primeira vez não se esquece. É uma verdadeira saga de vida da tão peculiar Scarlett O'Hara.
7. Jogo de Mãos de Nora Roberts
Este foi o livro que marcou o meu gosto por Nora Roberts. A história é mágica, os personagens são cativantes e há muita química entre o casal principal.
6. Dezanove Minutos de Jodi Picoult
Um verdadeiro murro no estômago é a forma mais correta que encontro para descrever a intensidade que este livro provoca. A autora é de uma mestria na conjugação de sentimentos e de situações que não deixam o leitor indifernte. Aqui está um livro do qual eu gostaria de ver um filme.
5. As serviçais de Kathryn Stockett
Um livro que nos mostra uma realidade dura da nossa história, em particular nos EUA e a forma como eles olhavam para os negros. A temática continuará sempre atual. Um livro muito fácil de ler e de nos apaixonar-mos por ele e por todas as protagonistas que o compõem.
4. Diário da nossa paixão de Nicholas Sparks
Até ao momento, este é o meu livro preferido de Nicholas Sparks. Uma história de amor inesquecível e capaz de atingir os corações mais frios. Um casal que partilha uma comunhão de esperítos que não nos deixa indiferentes.
3. Amor e Chocolate de Dorothy Koomson
O tom divertido, as personalidades cativasntes de Greg e Amber e todo o contexto que vai dando forma a história de amor entre os dois é fantástica. Um livro do qual guardo boas recordações. Gostei tanto dele, que o ofereci a uma pessoa especial para que pudesse desfrutar de uma história tão querida.
2. Sonhos proibidos de Lesley Pearse
Se fosse possível colocaria aqui neste lugar todos os livros de Lesley Pearse. As suas histórias são inesquecíveis e fazem-me passar horas e horas pela noite dentro a ler. Escolhi este, como poderia ter sido qualquer um dos outros que já li... Este em particular tem um final que me deixou em suspense e com vontade de partir para o livro que lhe sucede.
1. O grande amor da minha vida de Paullina Simons
Penso que muitas pessoas (pelo menos aquelas que me conhecem e que visitam o blog desde algum tempo atrás) adivinharam o livro que ocupar o primeiro lugar deste top. Para mim, a história de amor mais intensa da universo literário está encerrada nestas páginas e nos volumes que lhe sucedem. Tatiana e Alexander são os seres indomáveis que a Guerra modificou, mas que não destruiu. Um amor épico e que muitas vezes gosto recordar folheando algumas páginas do livro.
Quero conhecer as vossas listas!! Deixem-me os links nos comentários :).
(Decidi mudar a minha escala de classificação para os filmes. Se até agora me consegui entender perfeitamente com um sistema de 5 estrelas, o aumento do número de filmes visualizados tem-me dificultado na classificação. Cada vez mais sinto uma necessidade de uma classificação que verdadeiramente o distinga).
Ia com algumas expetativas para a visualização deste filme. Dada a temática da luta das mulheres pelos seus direitos, esperava encontrar algo épico e com uma intensidade suficiente para me prender logo na primeira cena, mas não aconteceu.
As sufragistas conta-nos a história de um grupo de mulheres que luta pelo direito ao voto, por maior respeito dentro da comunidade e por um maior equilíbrio de direitos entre homens e mulheres. São estes os ideias que as movem e as levam por lutas onde o sofrimento e as perdas acabam por ser a prova mais dura com que têm de se confrontar.
É interessante assistir à tenacidade destas mulheres e àquilo que ela se dispuseram a enfrentar para que fossem respeitadas. Acho que hoje em dia, nós mulheres, nem sempre damos valor àquilo que outras conquistaram por nós. Não sou feminista ao ponto de afirmar superioridade do género feminino... Porém, acho que as mulheres deveriam ser mais valorizadas e que se devia procurar afincadamente promover a igualdade entre géneros. Por exemplo, sou a favor da guarda partilhada em situações de divórcio em detrimento da guarda exclusiva à mãe. Uma criança precisa do pai e precisa da mãe, para isso é bom que o entendimento se dê. Ao darmos a exclusividade à mãe (ou ao pai) é como se o estivéssemos a dotar de poder superior que lhe dá mais direitos que deveres).
Neste filme, a supremacia dos homens em relação aos filhos e a tudo que envolve a vida das esposas está bastante bem retratada.
Gostei da parte das situações de luta por parte das mulheres. Porém achei que os acontecimentos não eram esgotados. Parecia que ficam algumas pontas soltas que não contribuíam para criar uma história contínua.
De todas as mulheres quero destacar a Maud Watts pela força de espírito mesmo nas piores situações. Admiro-a por nunca ter desistido perante situações que a fragilizaram. E, também, a Miss Withers que só o marido a conseguia deter. Marido este com um coração e uma sensibilidade capazes de reforçar toda a luta das sufragistas.
Após a visualização do filme fiquei com curiosidade acerca deste período da história mundial. Assim que tenha alguma tempo irei pesquisar mais sobre as sufragistas e as suas lutas.
Quinn Collins acorda e não encontra a amiga com quem partilha a casa na cidade de Chicago. O quarto dela tem a cama vazia e a janela aberta, e Quinn recorda-se vagamente de ter ouvido um rangido durante a noite. Esther Vaughan desapareceu sem deixar rasto. Entre os pertences da amiga encontra uma carta enigmática, assim como outros objetos que colocam em dúvida se Esther será a pessoa que Quinn julgava ser.
Entretanto, numa pequena cidade perto de Chicago, uma rapariga misteriosa aparece num café onde um jovem chamado Alex Gallo trabalha. Alex sente-se desde logo atraído por ela, mas acaba por descobrir algo obscuro e sinistro que porá em causa os seus sentimentos.
Enquanto Quinn continua em busca de respostas para o desaparecimento de Esther, e Alex tenta saber mais sobre a rapariga desconhecida, forma-se um enredo de ilusões que ameaça esconder uma dura e chocante verdade. Quem será aquela estranha rapariga?
Sobre a autora...
Mary Kubicatem um Bacharelato em História e Literatura Americana pela Universidade de Miami (Ohio). Vive nos arredores de Chicago com o marido e os dois filhos e gosta de fotografia, de jardinagem e de cuidar de animais abandonados num abrigo local.
É autora de dois bestsellers, Não Digas Nada e Vidas Roubadas (publicados pela Topseller). O primeiro valeu-lhe uma nomeação para o Strand Magazine Critics Award como Melhor Romance de Estreia, e outra para o Goodreads Choice Award na categoria de novos autores de thriller e mistério de 2014. Saiba mais sobre a autora em www.marykubica.com
Descobri este filme por acaso. Enquanto navegava na internet pesquisando filmes para ver para a maratona cruzei-me com este. Vi o trailer e pensei logo para mim tenho mesmo que ver este filme.
Agora que já o vi tenho vontade de o ver novamente. O filme é um turbilhão de emoções muito bem construído. Foi um daqueles filmes que me marcou imenso e que permanecerá no meu coração dada a intensidade emocional que ele ativou em mim.
Vera é a protagonista desta história. Uma jovem aventureira, determina, determinada e que ambiciona uma vida diferente daquela que estava destinada às jovens da sua idade naquela época. A sua inteligência e sensibilidade são únicas e são elas o grande motor da sua vida interferindo nos caminhos que vai escolhendo.
A Primeira Guerra Mundial é o contexto histórico que está na base do desenvolvimento da narrativa. Foi o primeiro filme que vi a retratar este contexto histórico e penso que foi bastante credível. Os cenários de miséria humana da guerra contrastavam perfeitamente com os dons humanos que procuravam mitigar aquela miséria. É tudo bastante intenso.
E é neste contexto adverso que Vera, uma mulher de causas, se vê abraços com coisas que ela jamais escolheria para a sua vida. Nada foi de encontro aos seus sonhos, mas admirei-a na sua força e no facto de nunca ter baixado os braços. Uma verdadeira inspiração.
A banda sonora que acompanha o filme é excelente e oferece ao filme uma dimensão bastante especial.
Também gostei imenso do guarda roupa... Aliás fiquei apaixonada por umas quantas boinas da Vera. Se virem alguma por aí, avisem-me.
Recomendo este filme para quem gosta de conhecer mulheres fortes e inspiradoras. Tenho a certeza que não ficarão indiferentes à Vera. É um filme que apaixona as pessoas pela intensidade dos acontecimentos que transmite. E, por fim, não esquecer, que é baseado em factos verídicos.
A ausência de bons tratos transforma, devagarinho, o futuro no refúgio, para onde se adia, compulsivamente, todo o presente. E dá aos espaços e aos objectos pessoais a ilusão de serem uma família vibrante de que nos dói separar, e que disfarça a dor de sermos desconhecidos, por dentro, para quem nos ama.
Depois de terminar o primeiro volume de E tudo o vento levou fiquei com imensa vontade de ler o segundo volume. Estava curiosa para saber como avançava a saga de Scarlett O' Hara. Agora que cheguei ao fim do segundo volume posso afirmar com toda a certeza que está história é daquelas que nos fica na memória e que se entranha em casa neurónio que possuímos.
Tal como o anterior é um muito bem escrito e com um enredo que me deixava em suspenso com a ansiedade de saber como é que as coisas se iam resolver. Em comparação com o volume anterior, este consegue oferecer-nos uma leitura mais fluída. Assim, o meu ritmo de leitura foi mais rápido. É importante dar espaço para que as coisas se vão arrumando na nossa mente. Considero que, apesar de este não nos oferecer um ritmo tão lento de leitura não é para nos atiramos a ele de forma compulsiva. É um livro para se ir lendo, porque é minucioso (mas nada aborrecido) e precisamos de absorver tudo.
Neste livro conseguimos formar uma opinião mais concisa acerca das personagens. Adorei a Melanie e fiquei a odiar o Ashley. Melanie é doce, responsável uma pessoa muito querida e de bom coração. Ashley é um homem sem atitude e com um personalidade pouco apelativa. Já desde o volume anterior que não percebia muito bem como é que o espírito indomável da Scarlett se encantou pelo Ashley. É motivo para dizer que o coração tem razões que a própria razão desconhece. Rhett é um homem extremamente interessante e peculiar. Um coração duro e mole ao mesmo tempo. Mas, a melhor palavra para o caracterizar é orgulhoso. Sim, devido ao seu orgulho juntamente com o orgulho explosivo de Scarlett contribuiu para todo um conjunto de situações que foi condicionando tudo que acontecia com os dois. Tudo isto me deixou um pouco frustrada. Scarlett merecia ter tomado consciência das coisas bem mais cedo.
O final deixou-me muito frustrada. Houve uma situação em particular que me apanhou totalmente de surpresa. Tive de parar a leitura para absorver o que se tinha ali passado, porque foi completamente inesperado. Vale a pena cada minuto que perdemos na leitura do livro. É uma obra memorável e que merece ser relida ao longo da nossa vida uma vez que acho que a cada leitura iremos descobrir coisas que diferentes comparativamente à leitura anterior.