Outubro foi o mês do meu aniversário, apesar de ter vários livros para vos mostrar, não recebi nenhum como presente de aniversário.
Este ano, os presentes cingiram-se a roupa e dinheiro (que neste fase da minha vida guardo para comprar algo que precise mesmo como roupa, calçado ou alguma coisa para o doutoramento).
E perguntam vocês: Então, que livros recebeste este mês?
Empréstimos - Biblioteca
Estes dois livros vieram da biblioteca. Já há muito tempo que lá não ia e acabei por trazer um livro que estava na prateleira das novidades, Romance com o duque, e um de uma autora que já há muito tempo queria ler, A estrela azul.
Ofertas de Escritoras
A Célia e a Andreia são duas escritoras portuguesas muito queridas e que merecem ser lidas por nós. Os livros foram-me oferecidos devido a ter feito leitura beta para ambas.
Chi Shao é uma mulher atraente e misteriosa que decide fazer justiça pelas próprias mãos. Com um passado obscuro e cheio de pontas soltas, regressa a Portugal, onde viveu há vários anos, para resolver uma questão de vida ou morte. Uma empresa farmacêutica multinacional promete criar um elixir da juventude, acessível a todas as mulheres, mas o que não esperavam era que os primeiros testes começassem logo a correr mal.
Entretanto, na China, são encontradas centenas de mulheres com problemas de saúde gravíssimos, e outras tantas mortas, com misteriosos sinais comuns a todas. O que poderão ter em comum Chi Shao, o Presidente da Comissão Europeia e o Ministro da Saúde da China? Poderá um amor impossível salvar a humanidade de uma catástrofe de proporções internacionais? A Chi Shao resta-lhe montar uma armadilha e esperar não ser ela mesma a ser apanhada. Peónia Vermelha é um thriller intenso que levará o leitor a viajar desde a Cidade Proibida, em Beijing, até Lisboa, Frankfurt e Bruxelas num enredo que expõe o lado mais negro da corrupção política e da alma humana.
Depois de ver a Tita do blog O prazer das coisasfalar tão bem deste filme de animação, fiquei logo com curiosidade para ver o que é que este filme tinha para no oferecer. Zootrópolis traz-nos a estória de Judy, uma coelhinha que tinha o sonho de ser polícia... Era um sonho complicado porque, naquela cidade onde presas e predadores conviviam de forma amigável, nunca um coelho tinha assumido um posição tão importante. E Judy lutou sempre pelo sonho que a movia. Lutou de uma forma tão intensa e pessoal que não me deixou indiferente.
É nesta luta pelo sonho que este filme oferece uma grande mensagem. Quando tudo à volta de Judy lhe mostrava que ser polícia era algo que não lhe estava destinada, ela levantava a cabeça, fazia "trinta por uma linha" e lá aparecia para mostrar àqueles que a diminuíam que sim, era capaz e podia fazer tudo o que qualquer um fazia. Na minha opinião, a Judy é uma verdadeira inspiração... Eu adorei esta coelhinha. Tudo em volta dela está perfeito. A sua relação com o Nick, uma raposa muito esperta, é fenomenal. Dá vontade de saltar para o ecrã, pegar nela e saltar com ela para o mundo real.
Os desenhos dos animais estão muito bem feitos. São extremamente apelativos e a forma inteligente como fizeram a ligação entre os animais e as suas características (no fundo aquilo que nós humanos achamos que eles são) está muito bem conseguida. A conjugação entre momentos mais sérios e importantes com momentos de humor e situações divertidas prendeu-me do início ao fim do filme, sempre com aquela expetativa de o que é que se vai seguir.
É um excelente filme de animação com uma mensagem transversal a adultos e crianças. Um ótimo filme para ver em família. É, também, um filme muito bom para gerar discussão saudável com crianças ou adolescentes. Um filme que veio complicar a minha lista de filmes de animação preferidos.
Eu sei que o outono já começou há um mês, mas nunca é tarde para sentir todos os aromas de uma das estações do ano que mais gosto.
Vi esta Tag no canal do youtube, A outra Mafalda, e achei que seria uma boa publicação aqui para o blog.
1. Planeias ler que livros durante o Outono?
Os meus planos de leitura nem sempre correm muito bem... Porém ficam aqui alguns que quero ler ainda durante esta estação.
2. Setembro traz-nos memórias da Escola. Que livros mais gostaste de estudar? E quais eram as tuas disciplinas preferidas e que gostavas menos? Eu geralmente gostava de todos os livros que estudávamos na escola. Porém guardo boas recordação de estudar os livros de Sophia Andresen, nomeadamente A fada Oriana e A árvore. Numa fase posterior, destaco Os maias de Eça de Queirós e A aparição de Virgílio Ferreira. Até ao 9º ano adorava: matemática, ciências naturais e físico-química. Não gostava de educação física nem de educação visual.
Do 10º até ao 12º ano adorava: filosofia, ciências da terra e da vida, técnicas laboratoriais de biologia e psicologia. Não gostava de físico-química.
3. Outubro significa Halloween. Gostas de livros e filmes de assustadores? Se sim, quais os teus preferidos? Por acaso é um género do qual nunca lo nada. Então, é algo que pretendo mudar, por isso aceitam-se sugestões na caixa de comentários. Quantos aos filmes vi muito poucos para conseguir identificar o favorito. 4. Qual o livro que mais te entusiasmou e que te prendeu fortemente?
A grande revelação de Julia Quinn, é a minha recordação mais recente (é muito complicado escolher apenas um porque tenho vários)... No fundo, todos os livros de Julia Quinn tem esse dom de me prender às personagens e às estórias.
5. Que livro é que consideras a tua leitura de conforto?
Para aqui não vou identificar nenhum livro mas sim duas autoras que gosto sempre de ler: Lesley Pearse e Dorothy Koomson.
6. Enrolada numa manta com um bom livro, qual é a tua bebida quente de escolha? Chá, o meu grande e fiel amigo... Porém, um chocolate quente também poderá ser uma opção.
7. Tens alguns planos que estejas entusiasmada para realizar nos próximos meses?
Neste momento, o meu entusiasmo está algures num fundo de um poço. Está num lugar bastante escuro, de difícil acesso, mas hei de conseguir lá entrar e resgatá-lo. Por isso, neste momento, vivo apenas o dia-a-adia.
Eu li este livro como leitora Beta e agora tenho uma grande curiosidade em saber o resultado final.
Deixo aqui o meu enorme agradecimento à Célia por me ter oferecido um exemplar do seu livro
Sobre o livro
No Portugal das guerras liberais e na Irlanda ferida pela cólera, duas mulheres lutam para cumprir os seus sonhos e vingar as suas ofensas.
1831. Pouco depois de se casar, a sorte do conde de Cerveira sofre um revés. Uma série de infortúnios deixam-no à beira da ruína financeira, e não demora muito para que comece a desconfiar dos intentos da estranha de beleza intrigante que desposou. Perante a dúvida, decide enviar Leonor Sanches para um exílio temporário junto do tio, que ensina na prestigiada Trinity College, em Dublim. Conforme a epidemia de cólera vai ceifando as vidas de cristãos e anglicanos na Irlanda, também o coração de Leonor Sanches se oferece à tragédia.
1857. Cinquenta anos depois de perder o seu bem mais precioso para as tropas de Napoleão, Mariana Turner sente que está a um passo de descobrir toda a verdade sobre os acontecimentos de Março de 1809. Novas revelações apontam para que a condessa de Cerveira, encarcerada no Porto, seja a chave para resolver o mistério. Munida de uma determinação inabalável, tudo fará para conseguir deslindar o passado de Leonor Sanches - fidalga e anjo caído.
Uma Mulher Respeitável é o novo romance histórico da autora de A Filha do Barão.
Sobre a autora
Célia Correia Loureiro nasce em Almada, em 1989. Licencia-se em Informação Turística pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, mas garante que a sua vocação é a escrita. Aos doze anos lê o seu primeiro romance e, desde aí, não pára de ler nem de escrever. Apaixonada por História, publica em 2014 o seu primeiro romance, A Filha do Barão.
Rebeldes foi um livro que trouxe da biblioteca com a expetativa de uma leitura descontraída, leve e com uma narrativa interessante. E será que foi isto que aconteceu? Não. O livro não me ofereceu nada daquilo que eu esperava dele. Lá está, não é muito bom criar expetativas.
À medida que ia lendo o livro confrontei-me com uma escrita bastante aborrecida e pouco cativante da minha atenção. Tinha a sensação que a estória não avançada, que a escrita era fria e pouco próxima de mim enquanto leitora. Conjugando com este aspeto, ainda lhe consigo juntar a fraca abordagem às personagens. Há falta de caracterização e de acontecimento que nos mostrem que elas são realmente. Pareceram-me vazias, ocas... Estava frustrada porque não conseguia aceder a coisas que as movessem, para além de intrigas e romances pouco calorosos e apetecíveis.
A estes ingredientes ainda lhes podemos juntar a forma bastante aborrecida com que a autora decidiu apresentar-nos os acontecimentos. Há pouca envolvência nas coisas que se vão sucedendo e eu não senti entrega da autora à escrita desta história.
O final, para além do seu lado previsível (tendo em conta o prólogo que nos é apresentado que nos faz deduzir o que ali se poderá passar), não traz entusiasmo nem surpresa. Posso dizer-vos que foi uma leitura bastante penosa e que não me deixou com muita vontade de continuar a ler livros da série. É o primeiro livro da série, é um facto, o que poderá deixar espaço para que os outros apresentem-se melhor. Por isso, se um dia vier a ler mais livros desta série será pelo benefício da dúvida de ter lido o livro inaugural, aquele que nem sempre cativa os leitores (apesar de eu achar muito importante que tudo se torne interessante já no primeiro livro para conseguir agarrar o leitor).
E o colo de uma família onde nunca esperaríamos encontrá-lo.
Pode o amor de uma criança juntar o que os adultos separaram?
Leon tem nove anos e um irmão bebé chamado Jake. Os dois vão viver com Maureen, mãe de acolhimento, que tem um estranho cabelo vermelho e uma barriga grande como a do Pai Natal. Maureen é uma mulher de garra que consegue conquistar o difícil coração de Leon. Mas pouco depois chega a terrível notícia: apenas a deixarão ficar com o irmão mais velho.
A tristeza de Leon é agora constante e apenas algumas coisas o fazem sorrir, como os chocolates, andar de bicicleta, enterrar as mãos na terra, sair com um amigo que é parecido com o seu pai e, sobretudo, roubar moedas até ter dinheiro suficiente para que um dia possa resgatar Jake e voltar com ele para a mãe.
Sobre a autora
Kit de Waal nasceu em Birmingham e é filha de um pai caribenho e de uma mãe irlandesa, que também era «mãe de acolhimento».
Trabalhou durante quinze anos em direito penal e familiar, foi conselheira dos Serviços Sociais sobre processos de adoção e acolhimento e escreveu manuais sobre estes temas.
É autora de uma vasta obra literária e vencedora de inúmeros prémios.
?A Rapariga Que Lia as Estrelas, o primeiro livro de Kiran Millwood Hargrave, depressa conquistou o público e se tornou num bestseller. Uma leitura viciante que combina aventura e magia.
Um livro que vai deixar os jovens leitores sem fôlego da primeira à última página.
A Isabella é uma jovem aventureira e corajosa, que vive com o pai, o único cartógrafo da ilha de
Joya. Ainda que adore a sua casa, a escola e as amigas, há muito que ela sonha partir à descoberta dos
Territórios Esquecidos e dos mistérios que se escondem para lá da floresta.
?Quando a Lupe, filha do governador Adori, desaparece inesperadamente, a Isabella oferece-se de imediato para fazer parte da equipa de busca. A sua experiência na leitura de mapas e de estrelas faz dela uma peça fundamental nesta grande viagem rumo ao desconhecido.
?Mas estará a Isabella preparada para enfrentar as criaturas mais terríveis e os segredos mais inesperados de sempre? Será ela capaz de salvar a Lupe e de fazer renascer a ilha de Joya?
?? «Situado num mundo estranhamento paralelo, com um realismo mágico, este livro é uma hipnotizante introdução à cartografia, à mitologia e ao mundo das meninas corajosas.»
The Bookseller
«O primeiro livro de Kiran Millwood Hargrave é uma aventura cheia de magia e ação. A sua escrita elegante e detalhada enchem esta obra de pormenores deliciosos, divertidos e diferentes de tudo o que temos lido.»
The Bookbag
Sobre a autora
Nasceu em Londres, em 1990. Cresceu com o sonho de ser a primeira mulher em Marte, mas abandonou essa ideia e acabou por se apaixonar pela escrita. Estudou nas universidades de Cambridge e de Oxford, e tem recebido vários prémios de poesia e dramaturgia. Já viajou por todo o mundo, do Canadá ao Japão, mas continua a preferir viver em Inglaterra.
Kiran adora escrever na cama ou em cafés. Quando não está a escrever, gosta de dançar todos os tipos de música, de cozinhar e de brincar com o seu gato. A Rapariga Que Lia as Estrelas é o seu primeiro romance.?
As leituras continuam a avançar e, por isso, chegou a altura de enviar mais um livro à Denise.
Desta vez tinha um livro já escolhido, mas no último momento, mudei.
Assim acabei por lhe enviar o seguinte livro:
Teia de Mentiras
Heather Gudenhauf
Motivos
Envie este livro porque seria ideal para um desafio literário a que a Denise se comprometeu este ano. Para além disso, tanto eu como ela, este ano estamos a apostar imenso neste género literário o que nos torna mais exigentes na nossa avaliação, e como tenho alguma curiosidade por ver a opinião dele em relação a este enredo, acabei por lhe dar prioridade.