Desta vez decidi fazer uma divulgação diferente do habitual, a sinopse e as informações vocês podem ver aqui. Porquê?, perguntam vocês! Porque, para mim é um livro emocionalmente especial e escrito por alguém que me é especial. Não pensem que a minha imparcialidade será afetada. Apesar de gostar muito da Carina, ela sabe que, quando eu não gosto sou a primeira a dizer-lhe. Aliás os escritores só podem melhorar o seu trabalho se formos honestos e detalhados com eles (acho que um simples "não gosto" é demasiado vazio).
Ainda não é a minha opinião formal ao livro, é, apenas, a minha grande tentativa de vos levar a apostar no livro. Eu conheci o pior e o melhor deste livro. Li uma primeira versão em 2014 e, a partir daí fui acompanhado o crescimento exponencial de livro e da estória que envolve. Ao mesmo tempo que via nascer uma amizade inesperada.
Foi dos processos beta em que vi: mais evolução, mais esforço, mais dedicação, mais vontade de aprender. Acho que as palavras não conseguem fazer passar na totalidade o que foi o trabalho da Carina com este "Escultor". Foram várias revisões, foram horas de discussão sobre a construção das personagens e do enredo, mas nada se compara à minha satisfação, e à da Carina, em ver este livro aqui, disponível para que todos o possam saborear. Estou muito orgulhosa e feliz com esta conquista da Carina.
Com O escultor, a Carina reinventou-se. Saiu da sua zona de conforto e deu corpo a um thriller obscuro e cheio de contorno negros e que dão um toque especial à estória. Acho que a grande qualidade deste livro são as mentes das personagens. Não se preocupem em descobrir quem é este(a) Escultor(a), deixem-se entrar nas entranhas de uma mente especial e com um toque de maldade interessante. Apreciem os momentos, alertem a vossa curiosidade e avancem na leitura.
Percam-se na imensidão de coragem que Marina deixa que se sobreponha ao seu lado mais sensível e delicado. Riam-se com a Alice e com o seu jeito descontraído de olhar o mundo. Um olhar que arrasta tudo à sua volta, inclusive um Marco imaturo que cresce na vida ao longo destas páginas. Deixem-se invadir pelo jeito descontraído de Pedro que sempre quis conquistar a "minha" Mari...
É claro que deixo o melhor para o fim: o André. Para mim, foi das personagens que mais cresceu aos olhos da escritora e que me conquistou. Por isso, desculpem-me a todas(os) as(os) leitoras(os) que se apaixonarem por ele, mas ele é meu e não gosto muito de o partilhar (brincadeira).
Posteriormente, publicarei uma playlist com músicas a que associo o livro, bem como a minha opinião formal.
Já sabem, agarrem este livro. O Natal está aí à porta, por isso ofereçam uma prenda a vocês mesmas. Apostem em autores nacionais. A Carina tem talento, nunca se esquece dos seus leitores, está sempre atenta às vossas opiniões e é de uma humildade que não deixa ninguém indiferente. Boas ou menos boas, as opiniões são para ela muito importantes.
Eu também quero ver as vossas opiniões a este livro. Estou muito curiosa por ver este livro aos olhos de outros leitores. É muito bom ver este livro ganhar as suas asas e voar para as mãos de muitas pessoas.
Deixo as minhas últimas palavras para a Carina.
A ti, Carina, quero, em primeiro, pedir desculpas por alguma coisa que tenha feito menos bem ou que não tenha estado à altura daquilo que precisavas de mim. Segundo, agradecer por tudo. Um tudo que não é preciso colocar em palavras, porque tanto eu como tu, sabemos o que significa. Para ti, irei desejar sempre o melhor. E, mesmo se, um dia, já não fizermos parte da vida uma da outra, quero que tenhas a certeza que irei acompanhar o teu trabalho com todo o orgulho e com a certeza de que darás o teu melhor. Só espero que, os leitores saibam valorizar o teu trabalho e que, também, te acompanhem.
Aqui ficam as minhas respostas às categorias: 1. Amor além do tempo - Romance Marcante
Por muitas voltas que dê à minha cabeça quando olho para esta categoria é inevitável não me lembrar automaticamente do romance entre Tatiana e Alexander. Para mim, é um romance que atravessa as linhas do tempo, um livro que será bom de ler qualquer que seja a nossa idade.
2. Bicho homem na guerra - Livro que retrata o homem na guerra
Um dos pouco livros que li que nos faz um retrato da 1ª Guerra Mundial. Adorei este livro e ficará na minha memória como uma das minha leituras conjuntas preferida.
3. Mulheres de fibra - Uma personagem feminina que te impactou pela força
Scarlett O'Hara foi das personagens femininas que mais gostei de conhecer este ano. Para além de todo o egoísmo que preenche a personalidade de Scarlett ela mostra uma fibra que não me deixou indiferente. Contra tudo e contra todos, ela faz por se afirmar num mundo de convenções e regras sociais que não a satisfazem.
4. Sociedade distópica mais enlouquecedora Não costumo ler livros deste género. Não me lembro de nenhum, por isso, ficará em branco.
5. Livro viajante - Obra que transmite em diferentes tempos: passado, presente ou futuro.
Uma mulher respeitável é um verdadeiro puzzle temporal. Ao longo da leitura vamos viajando entre passado e presente das diferentes personagens.
Às vezes, pensou Maura, as estrelas alinham-se, os deuses sorriem e o amor tem uma oportunidade. Apenas uma oportunidade - é só isso que se pode esperar. Não há garantias, não há certezas.
A minha estreia com Colleen Hoover foi arrebatadora. É um livro com uma estória muito forte em termos sentimentais (ou então é tudo devido à minha sensibilidade para este tipo de livros) mas, em muitos momentos senti que o meu coração quase falhava uma batida com a expetativa de ler o que se seguia.
Ao longo destas páginas acompanhamos as vidas de dois jovens, Auburn e Owen, que se cruzam num momento muito particular da vida de ambos. Vivem num presente com alguns segredos que condicionam a forma como eles pretendem viver o amor que começou a nascer entre eles.
Owen é um pintor que exprime o seu talento partindo de confissões que as pessoas lhe vão deixando. Este é um ponto muito positivo no livro, uma vez que lhe confere uma originalidade muito própria. O facto de a autora ter incluído as pinturas é igualmente maravilhoso porque podemos ver na realidade a beleza das pinturas, fazendo com que nos sintamos mais perto de Owen e dos seus sentimentos.
O romance que cresce entre Auburn e Owen é muito querido, com alguns momentos engraçado mas é o drama que o marca e que o torna tão querido aos olhos de quem o vai conhecendo. Quase sem querer, somos embalados nas tristezas, sonhas e lutas destes dois jovens e sempre com a elevada expetativa de que tudo se endireite e que eles possam ter o seu final feliz.
Numa narrativa coesa, bem estruturada e bastante sentimentalista, Colleen Hoover permite-nos sentir, rir, visualizar e sonhar com um lado positivo que a vida tem escondido para cada um de nós. A sua escrita envolvente e cheia de realismo envolve-nos tanto na narrativa que nos leva a ler de forma compulsiva sempre com a vontade de saber mais e mais.
O final do livro foi, para mim, demasiado apressado. Soube mesmo a pouco. Depois de assistir ao desenrolar de todas as verdades que prendiam as personagens e condicionavam os seus comportamentos, precisava de ver um final mais desenvolvido e com mais pormenores.
Eu adorei o Owen. Tem uma personalidade extremamente sensível, cativante e simpática... Contudo, ao ler o epílogo fiquei de tal modo tocada com a atitude dele que fiquei sem palavras e tive de parar e pensar sobre aquele final. E depois de pensar e olhar de modo muito pessoal para tudo o que Owen fez e viveu, só uma ideia me passou pela cabeça: precisamos de mais Owens no nosso mundo.
Ando cada vez mais viciada em filmes de animação. As imagens apelativas, os bonecos cativantes e fofos, os enredos que nos fazem apaixonar, pensar e sonhar... Penso que são todos motivos suficientes para que miúdos e graúdos assistam a este género de filmes.
Parti para a visualização para do filme A vida secreta dos bichos, quer por aquilo que fui vendo do filme, quer pelas imagens com que me fui cruzando. Porém, fiquei um pouco desiludida com a estória.
O filme tem momentos muito engraçados e divertidos, tem ação e um dinamismo muito próprio. Por outro lado, o enredo é pobre e não nos oferece grandes pontos de discussão ou reflexão. Apesar de sermos confrontados com as questões acerca da amizade e de momentos de superação penso que as dinâmicas que foram sendo criadas não tocam o coração. Pelo menos a mim, não bateram lá no fundo, não me espremeram os sentimentos e não deixaram marcas na minha memória. Faltou qualquer coisa ao filme que o tornasse mais sensível aos sentimentos.
A par disso fiquei um pouco triste com a banda sonora. Sendo o responsável pela mesma alguém com músicas fantásticas, espera algo mais intenso.
Acima de tudo devemos olhar para a diversão e animação que estão presentes no filme. Às personagens super interessantes, cativantes e engraças que nos oferecem algumas gargalhadas e vontade de ficar com os bichinhos todos.
No ano de 1154, em Inglaterra, Leonor volta a assumir o papel de rainha, ao lado do seu novo e jovem marido Henrique II. Detentor de uma ganância imensa e sede de poder, o rei passa grande parte do tempo em viagem, a afastar rebeliões e a impor a sua vontade pelos territórios que ambiciona conquistar.
A Leonor cabe a tarefa de conciliadora de Estado e de tutora da sua crescente prole de herdeiros. Mas Henrique nega-lhe a sua autoridade legítima ao afastá-la das decisões políticas e, simultaneamente, ao expor a sua amante, assim fomentando intrigas cortesãs.
Os anos de reinado e matrimónio são tecidos de sentimentos cada vez mais ousados e ambíguos, ora de discórdia ora de tréguas, numa era sombria dominada pelos homens. Mas Leonor, mulher de força inabalável, ultrapassa os mais diversos e dolorosos ardis e não desiste de reclamar para si a excelência e o reconhecimento que merece.
«Elizabeth Chadwick é uma romancista exímia. Altamente recomendado!» Historical Novel Society
Autora bestseller do New York Times, Elizabeth Chadwick conta com mais de 20 romances históricos publicados em diversas línguas. Os seus livros foram contemplados com inúmeros prémios, entre os quais o de Melhor Romance Histórico, pela Romantic Novelists Association, e o Betty Trask Award.
Apaixonada pela Idade Média e pelo dia a dia desta época, Elizabeth é hoje uma das mais importantes romancistas históricas da Grã-Bretanha e foi considerada pela Historical Novel Society como «a melhor escritora de ficção medieval» da atualidade.
A Coroa do Inverno é o segundo volume de uma série centrada na figura história de Leonor de Aquitânia, uma das mais ricas e poderosas mulheres da Idade Média e mãe do Rei Ricardo Coração de Leão.
Madalena, prostituta, perdida nas ruas de uma cidade sem nome, encontra na escrita o bálsamo para as exigências e a crueza da sua profissão. De noite suporta o peso dos homens que a procuram, de dia vagueia entre a solidão sufocante e o preconceito dos conservadores vizinhos. E é quando pensa que a vida já não a poderia surpreender que conhece João, um escritor que liberta os seus demónios no papel. As palavras que trocam e o combate aos pesadelos que os atormentam acabam por os levar numa sedutora mas perigosa descoberta. Quanto vale um amor verdadeiro? Quanto vale uma estória com princípio, meio e fim?
Sobre a autora
Carla Ramalho
Nasceu em Évora, em 1976. Acredita que foi por ter nascido alentejana que lhe veio o gosto pela escrita – a prosa das gentes e a poesia da planície tinham de extravasar. Licenciou-se em Sociologia e trabalha há vários anos na área social. A investigação, a formação profissional e os projetos de desenvolvimento local já a fizeram viajar um pouco pelo país. Até pela Europa. Mas é sempre à escrita que regressa. Nunca deixou de escrever. Para si, acima de tudo. E para os mais chegados que, simpaticamente e sem pensarem muito nas consequências, lhe elogiaram continuamente o jeito. Surge agora o seu primeiro romance.
Quer dizer que podemos fazer isto juntos. Quer dizer que me deixas furar a carapaça. Só assim é que isto pode resultar. Tu deixas que eu te magoe e eu deixo que tu me magoes.
Já há muito tempo que queria experimentar a leitura de obras da autora Juliette Benzoni. Sempre senti curiosidade em pegar nestes livros de todas as vezes que me cruzava com eles na biblioteca. Não tenho uma explicação racional para esta minha curiosidade... Apenas os livros me chamavam à atenção. Eis que chegou a altura de pegar num deles e a experiência ficou longe de ser agradável.
No geral, A Estrela Azul é uma estória muito aborrecida e onde a forma como está estruturada deixa muito a desejar. Da minha perspetiva e tendo em conta os acontecimentos, os mistérios que servem de base à construção da narrativa vão bastante promissores. Contudo, a forma que a autora escolheu para nos apresentar os fatos não foi a melhor.
A escrita e os acontecimentos arrastam-se ao longo das páginas, eu tive dificuldades em imaginas e sentir as personagens. Considero-as mal caracterizadas e as suas ações surgem no vazio e de uma forma algo descontextualizada.
Tem por bases estórias de amor "coxas" que me fizeram revirar os olhos. Ou acontecem de forma instantânea, não me dando tempo para perceber de onde tudo surgiu, ou não tem espaço para ser abordadas e esgotas ao ponto de me fazer senti ligada a elas e aos sentimentos que as palavras da autora não conseguem deixar transparecer.
As personagens guardam algum mistério, mistério este que a autora não soube aproveitar e explorar. É uma narrativa demasiado desorganizada para a minha estrutura mental atual.
Sinceramente, a minha vontade para continuar a série é nula. Mas gostava de dar uma nova oportunidade à autora.