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Por detrás das palavras

Quem chegou? | Maio

O mês de Maio passou depressa de mais tendo em conta as minha necessidades de tempo. 
Durante o mês recebi poucos livros. Ficam aqui as novas entradas.

Oferta Editora
Em Maio, muito gentilmente, a Porto Editora disponibilizou-me o novo de livro de Deborah Smith (que já tem opinião no blog). Agradeço imenso a oferta. É uma autora que me está a conquistar a cada livro que leio. 

Regresso a Casa

Biblioteca
Eu continuo cliente assídua da biblioteca da minha área de residência e fui lá abastecer-me com mais dois livros: Hotel Sunrise de Victoria Hislop e Florbela, Apeles e Eu de Vicente Alves do Ó.
The Sunrise        Florbela, Apeles e Eu

Já leram algum destes livros?
Têm interesse por algum?

Palavras Memoráveis

Será que as pessoas se apaixonam por uma característica da pessoa de cada vez? Ou será que se apaixonam pela pessoa toda de uma vez? Porque eu acho que me apaixonei pela sua inteligência. E pela sua franqueza. E talvez pela sua boca, mas não me vou permitir a mim próprio ficar a olhar para ela o tempo suficiente para o confirmar.
Colleen Hoover, Uma nova esperança

Opinião | "Regresso a casa" de Deborah Smith

Regresso a Casa
Classificação: 4 Estrelas

Descobri Deborah Smith, pela primeira vez, o ano passado com o livro Doces Silêncios. Aí nasceu o meu gosto pela autora e a certeza de que queria ler mais livros dela para formar uma opinião mais coesa. Através da Porto Editora foi-me dada a oportunidade de ler um novo livro de Deborah Smith. E aqui solidifiquei o meu gosto e admiração pelas histórias simples e cheias de significado que são criadas por esta autora.

Regresso a Casa é uma história de esperança. Da esperança que se renova no abraçar de novas oportunidades de vida. As personagens vivem a verdadeira lenda da Fénix que renasce das cinzas. Ursula Power e Quentin Riconni renascem sob os fantasmas e frustrações das suas ações passadas. Duas pessoas que vivem situações diferentes de vida, mas que deixaram as mesmas marcas e inseguranças no corações de cada um deles.

Adorei a Ursula e a sua perspetiva prática. Senti-me ligada a ela e ao seu amor pelo natureza e pelas paisagens bravias das montanhas. Admirei a sua resistência perante um sem fim de adversidades que lhe apareceram sem ela as pedir. Ao mesmo tempo fiquei sensibilizada com a sua atitude orgulhosa e carregada de uma esperança que nem sempre era fácil de segurar.

Se gostei de Ursula, não podia deixar de lado Quentin. Com fantasmas mais negros, revi-me na sua instrospeção e na perseverança em arrumar algumas das "gavetas" emocionais que não lhe permitiam abrir-se aos sentimentos puros e felizes.

São várias as personagens que desfilam por estas páginas. Cada uma com o seu papel especial e com o seu contributo para a construção de uma narrativa coesa e cheia de mistérios pessoais e familiares que me deixaram agarrada ao livro.
Só há aqui um aspeto que não me permite dar uma pontuação mais elevada ao livro. Arthur é um irmão especial da Ursula. Não ficou muito claro, para mim que tenho conhecimento sobre o tema, sobre o que de facto interferia no seu desenvolvimento saudável ao nível das mais diversas áreas do desenvolvimento. Faltou à autora fazer um pouco de pesquisa acerca do assunto em causa para nos dar algo mais realista.
Se por um lado falhou nesta caracterização, reconheço o valor que ela estabeleceu na relação entre Quentin e Arthur. Ela mostrou aqui algo que muitas pessoas têm dificuldade em fazer. Quentin ajudou o Arthur no desenvolvimento de comportamentos adultos, adequados ao seu nível de compreensão e onde afastou a visão infantilizada que as outras personagens tendiam a passar. A meu ver é um bom ponto de reflexão para quem se vê em situações semelhantes,

Regresso a casa é muito mais do que os fantasmas e as lutas de Ursula e Quentin. É muito mais do que a esperança que os envolve, de mansinho, e os conduz em direção de um  mundo mais feliz. É muito mais que os problemas de Arthur. Este livro é uma história sobre famílias e sobre relações. É um livro que nos mostra o valor das pessoas na nossa vida e de que forma as nossas escolhas de vida condicionam o nosso caminho e destroem a nossa imagem aos olhos de quem amamos. Mas ao mesmo tempo, este livro mostra os sacrifícios que fazemos por aqueles que amamos e no quanto eles nos deixam presos a emoções que nos fazem doer o coração.

Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela Porto Editora em troca de uma opinião honesta.


Opinião | Contos

Felicidade Clandestina

Continuo a dar continuidade ao livro da Clarice Lispector para tentar terminar este livro de contos. Como são 25, vou lendo os que consigo ao longo dos meses. Aqui fica a opinião aos contos que li este mês.

Conto: Uma esperança
Classificação: 2 estrelas

Este é um conto curto que nos fala da esperança recorrendo a uma abordagem metafórica. Dado o tema e complexidade que o mesmo encerra, achei que a história ficou um pouco vazia. Senti falta de uma maior desenvolvimento para me inteirar mais acerca da forma como a autora contextualiza a esperança e no formato que ela lhe pretende dar.
Foi um conto confuso e necessitava de uma maior desenvolvimento.

Conto: Os desastres de Sofia
Classificação: 3 Estrelas

Os desastres de Sofia foi o conto mais longo deste livro que li até agora. Tenho sentimentos ambivalentes em relação à história que nos foi apresentada. Se por um lado achei engraçado e olhei com alguma ternura para o facto de o conto nos trazer o amor de uma menina pelo seu professor, por outro achei que, para uma criança de nove anos, o enredo e os sentimentos complexos eram demasiado artificias.  Em certas alturas, achei que o tom narrativo se inclinava para uma sensualidade que em nada tem que ver com a idade da personagem principal.

Conto: A criada
Classificação: 3 Estrelas

Mais um conto bem pequeno (uma página e meia) que nos fala da Eremita. Uma criada que tinha os seu lado encantador e o seu lado negro. Gostei desta dualidade de impressões e no quanto o seu lado recatado e silencioso encobria as sombras que ela ia semeando.

Conto: Uma história de tanto amor
Classificação: 3 Estrelas

Achei este conto muito engraçado pela amizade peculiar que me deu a conhecer. Aqui conhecemos uma menina que faz das galinhas o seu animal de estimação. Uma menina que fica triste porque o galo não consegue amar nenhuma galinha em especial. 
Neste conto também está subjacente a ideia de que podemos amar os outros, mesmo que os outros não gostem de nós. Assim era a amizade entre a menina e as suas galinhas. Ela sabia que da parte delas não havia aquela reciprocidade de amigo, mesmo assim, achava que elas mereciam o seu amor e sua consideração.
A parte final foi a que eu menos gostei. A forma como a menina passa a encarar a morte das suas galinhas e a forma como se alimentou de uma galinha em particular foi estranha e não gostei muito. 

Opinião | "O Psicanalista" de John Katzenbach

O Psicanalista
Classificação: 4 Estrelas

Eu desconhecia por completo a existência deste livro até a Denise me falar dele. O entusiasmo que ela deixava transparecer em relação a este livro semeou em mim a vontade de o ler. Acabei por me cruzar com ele na biblioteca e decidi requisitá-lo. 

O Psicanalista tem um início muito enigmático. Senti-me seduzida com as personagens que iam aparecendo, com as pequenas circunstâncias que iam adensando o mistério e com as reações umas vezes ponderadas, e outras vezes impulsivas, do nosso terapeuta. A par da sedução, achei que esta primeira parte tinha um desenvolvimento um pouco lento. Quase que o livro me pareceu uma metáfora do modelo psicanalítico, ou seja, um início mais lento, onde os pormenores nos são apresentados de forma mais exaustiva uma vez que nos parece que ainda temos um número interminável de sessões pela frente. Contudo, à medida que o subconsciente transporta tudo para o consciente, onde todas as emoções e coisas reprimidas ficam a descoberto, o processo acelerasse e encaminhamo-nos para o final do processo terapêutico. 

Não foi uma leitura de amor à primeira vista, mas senti-me conquistada e envolvida à medida que avançava na leitura. Foi muito engraçado assistir a todo o processo de descoberta de si próprio por parte do Dr. Starks, ao mesmo tempo que se envolvia na descoberta de Rumplestiltskin.

O final é arrebatador. Se houve coisas que eu fui deduzindo, outras houve que me apanharam completamente de surpresa. É um final excelente que faz justiça à inteligência, tenacidade e criatividade das personagens. 
Considero que é um livro escrito de uma forma muito inteligente e que, apesar de ter sido uma leitura que se arrasta (como aconteceu comigo), reconheço que nunca perdi o interesse pela história e pela forma como tudo se iria enredar de forma a juntar as pontas soltas e nos oferecer um final digno de permanecer na memória.

Quero deixar umas palavras à Denise que se vê abraços com um pequeno desinteresse em relação ao livro que agora já está na estante dela. Acho que deves arranjar um tempinho na tua longa lista literária e agarrares neste livro. Não o deixes a ganhar muito pó na tu estante nem a desesperar pela tua atenção. Vais ter de insistir um bocadinho em algumas partes, para não deixares esmorecer o teu interesse, mas tenho a certeza de que, quando chegares ao fim, vais dizer: VALEU A PENA. Como é que eu deixei este livro tanto tempo à minha espera. 


Por detrás da tela | "Fifty Shades Freed" (2018)

Dakota Johnson and Jamie Dornan in Fifty Shades Freed (2018)
Classificação: 4/10 estrelas

Dado que iniciei a visualização desta série de filmes, fazia sentido para mim terminá-la. Tal como esperava, não encontrei nenhuma obra prima do cinema. 

Toda a ação do filme afasta-se um pouco da narrativa do livro, mas é coerente com o filme anterior. 
Foi um filme leve, com alguns momentos intensos entre o casal protagonista e que serviu o propósito de quebrar o tédio de uma tarde e entreter-me durante uma hora e alguns minutos.

Grey e Ana continuam igual a si mesmos. Um homem autoritário e uma mulher mais submissa e dependente do que aquilo que quer deixar transparecer para fora da tela. Ana é das personagens mais incongruente que encontrei quer no universo cinematográfico, quer no universo literário. Penso que a imagem que se pretendia dela é o oposto daquilo que ela deixa passar na tela, e o mesmo aconteceu no livro.

Para quem quiser desligar o cérebro dos stress do quotidiano, este filme ajuda. Comigo funciona! É um filme que não exige muito da nossa cognição e é fácil desligar da nossa vida e envolvermo-nos com a história simples que nos é apresentada.

Palavras Memoráveis

Era como se o corpo que ele pensava ter desocupado se estivesse a vingar, lembrando-lhe que ele era o seu único ocupante, o único ser a quem podia anunciar a sua existência através da sua capacidade de dor. 
Amitav Ghosh, Mar de papoilas

Visões (#2) | Eurovisão

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Eu sou bastante fã da Eurovisão e este ano, depois da vitória de Salvador Sobral no ano passado, vivi-a com um sabor especial. Como escrevi aqui este certame dá-nos a possibilidade de conhecer músicas para além daquela que nos chega com alguma frequência dos EUA e as culturas dos diferentes países participantes.

De uma forma geral, acho que a RTP fez um excelente trabalho na construção do público e no desenvolvimento dos espetáculos. Achei exagerado termos quatro apresentadoras, pois pareceu-me que tudo ia ficando demasiado disperso. De todas destaco Filomena Cautela e Daniela Ruah que foram aquelas que me pareceram mais à vontade e com uma presença especial nos momentos em que tinham destaque.

Vou começar pelo Festival da Canção, realizado em finais de fevereiro e inícios de março para a escolha da nossa representante nacional. Gosto bastante d'O jardim, mas a minha preferida era Só por ela interpretada por Peu Madureira.
Resultado de imagem para O jardim Cláudia Pascoal      Resultado de imagem para peu madureira

O Jardim é uma música bastante bonita, com uma letra tocante e com um toque de modernidade que nos dica gravado na memória. Apesar de não a achar suficiente para ganhar, dada a qualidade de outras músicas a concurso, acho que o último lugar foi muito injusto. Se havia músicas superiores, também havia outras com menos qualidade que a nossa.

Assisti às duas semi-finais, sendo que foi a primeira que mais me fez doer o coração. Estavam lá grande parte das minhas preferidas e fiquei muito triste com a eliminação da Suíça e da Bielorrússia. Fiquei um pouco desiludida com a prestação da Bélgica e da Grécia. A Grécia tinha uma música com um dos poemas e sonoridades mais bonitos deste ano. O toque étnico associado à cadência do grego ofereciam uma misticidade à música que me deixava presa. Ouvia-a vezes sem conta. Chegou a palco e atuação falhou imenso. A voz estava completamente abafada pelo instrumental e o cenário tinha demasiados elementos distratores. Foi muito triste ver o quanto a atuação prejudicou a continuidade de uma música que era apontada como uma das favoritas à vitória. No vídeo que vos deixo têm a tradução da letra. Digam lá, não é um bonito poema?


Relativamente à segunda semi-final o único que eu retiraria era a da Hungria e colocaria a Polónia. Não sou fã de metal, por isso não me faria diferença a sua presença ou não. Um dos meus favoritos era Alexander Rybak. Sou fã dele desde a sua vitória em 2009, e desde aí que acompanho as músicas que ele vai lançando. Não é um cantor com grandes dotes vocais, mas ganha pela sua simpatia e pelo seu enorme talento com o violino. Vi a visita que ele fez à Orquestra Metropolitana de Lisboa e acho que todos ganharam com a sua presença (podem ver aqui). Este ano trouxe-nos a música That's how write a song, uma música divertida, que nos deixa com vontade de dançar e com uns efeitos especiais em palco muito engraçados. Porém é inferior ao eterno Fairytale. 

No domingo foi a grande final. Apesar de saber as favoritas nas casas de apostas estava à espera de algum tipo de milagre e que a votação se revelasse uma boa surpresa. Infelizmente, tal não aconteceu e acabou por ganhar a música Toy, da cantora Israelita Netta Barzilai. A primeira vez que a ouvi até achei piada, mas pela diferença dos efeitos vocais. Para além disso, acho que é uma música que funcionou muito melhor em estúdio do que ao vivo. A atuação é um pouco vazia e desprovida da intensidade que a gravação passa. Para além disso, é uma música que ao fim de algumas vezes a ouvi-la acaba por enjoar um pouco. 
Entretanto descobri uma versão fabulosa. Essa não me canso de ouvir.


Como podem perceber não ganhou nenhuma das minhas preferidas. Para mim, ganharia uma música dos seguintes países: Lituânia, Estónia, França, Itália, Áustria ou Bulgária. Se tivesse de escolher uma destas, talvez a de Itália ganhe mais da minha simpatia.
Vamos ver que músicas nos surgem no próximo ano e como será um novo espetáculo. Já estou ansiosa por mais.
Quem é que desse lado acompanha este certame?

Opinião | "O ano francês" de Daniela S. Antunes Rodrigues

O Ano Francês
Classificação: 1 Estrela

Esta opinião poderá conter spoilers.
Não é fácil escrevermos sobre um livro do qual não temos uma visão menos positiva. Neste sentido, aquilo que pretendo com esta opinião é reunir um conjunto de aspetos que possam ajudar a autora na escrita de uma futura obra. 

Em termos formais, a escrita é boa, apesar de ter pelo meio alguns floreados desnecessários e não encontrei erros ortográficos. Quando nos centramos na narrativa, tudo se afasta daquilo que se possa chamar um livro apelativo e com uma história com uma sequência compreensível.
Tudo é muito confuso, não há uma continuidade temporal que nos permita acompanhar os acontecimentos e as motivações por detrás dos mesmos. Foi muito difícil para mim perceber todo o contexto das personagens, de onde vinham, por onde iam e para onde iam. A certa altura, Carlota e Pierre aparecem à procura da meia irmã de Carlota, mas falta a contextualização dessa viagem. Nunca consegui acompanhar a relação de Carlota e Pierre. Começam por um relacionamento conflituoso e terminam apaixonados. Perdi-me nos meandros desta relação pois a autora não me mostrou como isso aconteceu. Não houve conversas, não houve troca de olhares, não houve mostra de gratidão quando o Pierre a ajudou no momento em que ela mais precisava.
As personagens aparecem sem grande contextualização. Parecem que caem ali de paraquedas e eu fiquei um pouco abanada com o contributo dos mesmos para o desenrolar da narrativa (aqui estou a referir-me ao tio que chegou do Oriente).

Se por um lado há personagens que aparecem assim, também há aquelas que desaparecem sem que eu perceba o momento em que isso aconteceu e como aconteceu. O irmão de Pierre, Albert, não teve o melhor comportamento, é certo, mas seria importante para a história percebermos tudo o que lhe aconteceu e para onde ele foi no final.

Sendo um livro de época, as referências históricas são muito limitadas. Existem algumas referências ao vestuário e algumas formas de comportamento, mas são tão esbatidas que me foi difícil contextualizar em que ano decorriam tais acontecimentos.

Depois é toda a forma como o livro está escrito. Há diálogos que não aprecem quando deviam aparecer, não há ligação entre os acontecimentos e as personagens não ganharam dimensão aos meus olhos, ou seja, há falta de boas caracterizações físicas e psicológicas das personagens.

Por exemplo, na página 45:

- Teremos de parar um pouco, aqui os cavalos estão a precisar de descanso. Não importa aos senhores, pois não?
Só no final da fala é que que percebi que era o cocheiro, porque não nos é dada essa indicação.
E depois, continua assim:

Importava. Contudo, que poderiam eles fazer? Pierre saiu do coche para falar com o cocheiro, para saber quanto tempo seria necessário guardar até os cavalos estarem de novo prontos para partir.
- Bem, senhor, então... Os animais têm de comer, que o que não lhes falta é bebida! (...)
Em vez de termos uma resposta de Pierre, como seria normal, temos uma intromissão do narrador e voltamos ao diálogo. Na minha perspetiva ficaria melhor assim:

- Importa sempre um pouco. - Pierre soltou um suspiro aborrecido. - Estamos com pressa de chegar ao nosso destino, mas de nada nos serve uma parelha de cavalos cansados e com fome, só nos atrasaria mais. Tem ideia de quanto tempo será necessário para termos os cavalos prontos?
- Talvez uma hora e meia senhor, e estaremos prontos para avançar. - o cocheiro fez um pequeno aceno de cabeça e retirou-se para tratar dos cavalos.

(ATENÇÃO, não sou nenhum supra sumo da escrita, porém os anos de leitura têm-me mostrado o que funciona e o que não funciona num livro.)

Acho que melhor recomendação que posso deixar à escritora é para ela ler muito. Acredito que para crescermos enquanto escritores temos que ser bons leitores. Ao lermos bons livros conseguimos perceber como funciona a sua estrutura, as interações das personagens e a forma como os acontecimentos têm de ser encaixados numa narrativa coesa e compreensível.

Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela editora em troca de uma opinião honesta. 


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