Num sopro chegamos a meio do ano. Começo a assustar-me com a velocidade do tempo.
Junho foi um mês calmo no que toca a entrada e saída de livros.
Oferta Editora
Da editora HarperCollins recebi um livro muito especial. Desde já quero agradecer imenso a editora a possibilidade de ler uma série completa de uma autora que me consegue conquistas com as suas histórias.
Empréstimos
Este mês foi a minha vez de receber mais um livro da Denise para o empréstimo surpresa. Para além deste livro, ainda me enviou uma leitura extra que estou a terminar.
Iniciei esta leitura cheia de expetativas. Já tinha lido outros livros da Carla M. Soares e ficou sempre a sensação de boas leituras e de históricas cativantes. Esperava tanto uma história que me encantasse e quebrasse o ciclo de ressaca literária em que me encontro, que logo nas primeiras páginas fiquei frustrada perante o aborrecimento que me invadia. Era aborrecido avançar na leitura e ficar com a sensação que não acontecia nada. Assim, senti falta de ação, de acontecimentos que marcassem a leitura de forma mais significativa e senti falta de algo que me ligasse às personagens. Acabei por me sentir muito distante da história e das personagens que cheguei a passar por fases que nem me apetecia ler.
Adriana é a personagem principal desta história. Ela procura desvendar o passado da família paterna que ficou em Portugal. Pessoalmente, nunca senti que Adriana tivesse grande vontade ou necessidade de descobrir o que motivou a partida dos pais para a Argentina. Mesmo nos últimos capítulos, enquanto conversava com o pai, houve ali uma brecha do passado que se abriu, mas não senti que isso tivesse grande eco em Adriana. Não senti a curiosidade borbulhante a nascer dentro dela ao ponto de a empurrar na busca pelo passado. Nunca a vi interrogar-se acerca da partida dos pais. Acho que essa interrogação foi nascendo de forma ligeira quando ela já estava em Portugal.
Talvez Adriana, ao vir a Portugal, estava a tentar fugir dos seus próprios fantasmas, aqueles que a inquietavam no presente e relacionados com a sua própria vida.
Sensivelmente a partir de metade do livro, os acontecimentos surgem de forma uma pouco mais intensa o que acabou por melhor a minha leitura. Apesar desta melhoria, nunca cheguei a empatizar nem com a história nem com nenhuma das personagens.
Apesar do meu desencanto com a história, quero realçar um ponto muito positivo e que confere uma qualidade especial ao livro: a escrita. Carla M. Soares faz com que as palavras se entrelacem numa dança suave e envolvente. E assim, mesmo com uma história simplista, sem grande impacto e que não fez o meu coração palpitar, consegui retirar o prazer de palavras escritas numa sintonia muito própria. O livro tem uma escrita muito bonita, que fluiu de forma muito suave ao longo da minha leitura, deixando um rasto de boas sensações.
Fiquei extremamente contente quando recebi este livro aqui em casa. Nora Roberts é uma autora que, geralmente, me cativa logo nas primeiras páginas. Por isso, agradeço imenso à HarperCollins Portugal a oportunidade que me deram de ler este livro e conhecer as diferentes histórias que se escondem nestas páginas.
Este livro é um 4 em 1, uma vez que contém todos os livros que compõem a série.
Estou bastante entusiasmada para o começar a ler. Tenho a certeza que encontrarei histórias boas, leves e divertidas para descontrair ao longo destes dias mais quentes.
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Sinopse
Cortejando Catherine
A intenção de Trenton St. James III era comprar a mansão Towers e transformá-la num hotel. No entanto, Catherine Calhoun e as suas irmãs estavam relutantes em vender a casa da família, mesmo que a sua tia Coco tivesse concordado por causa da impossibilidade de a manter.
Um homem para Amanda
Sloan O’Riley era o arquiteto responsável pela conversão de uma parte da Towers, a mansão em que viviam as Calhoun, num hotel com spa e, desde o primeiro momento em que se conheceram, tornou-se uma pessoa insuportável para Amanda Calhoun. Contudo, enquanto a ajudava a procurar o colar de esmeraldas que a sua bisavó, Bianca Calhoun, tinha escondido na casa, Amanda descobriu que era mais amável e atraente do que pensara ao princípio.
Pelo amor de Lilah
A sensual Lilah Calhoun salvou o professor Max Quatermain de morrer afogado. Entre eles produziu-se imediatamente uma atração que ambos insistiam em negar, porque o amor não encaixava nos seus planos. Mas, então, a vida de Lilah foi ameaçada por um ladrão de joias que pretendia encontrar o colar de esmeraldas da sua bisavó...
A rendiçao de Suzanna
Suzanna Calhoun e as suas irmãs pediram ajuda ao polícia Holt Bradford para encontrar o colar de esmeraldas da sua bisavó. Além disso, sabiam que Holt era o neto do homem que Bianca sempre amara, então, talvez ele tivesse alguma informação sobre o paradeiro do colar. Holt sempre sentira uma atração especial pela inacessível Suzanna e, finalmente, teve a oportunidade de proteger a sua vida e tentar fazer com que se interessasse por ele.
Jess Michaels era uma autora desconhecida para mim. Já me tinha cruzado com pessoas aqui no mundo dos blogs literários que conheciam os livros da autora, mas nunca tinha tido a oportunidade de os ler. Assim que vi na biblioteca o livro que reunia todos os livros de uma série da autora, achei que poderia ser uma boa oportunidade de ler, ao mesmo tempo que começava e terminada uma série sem ter de andar a mendigar por todos os livros.
Sabia mais ou menos o que ia encontrar. Este género de livro segue uma linha muito semelhante. Claro que existem aqueles que nos conseguem surpreender pois têm um toque especial de criatividade. Não foi o caso deste livro. A história é muito linear, não há grandes elementos transformadores e geradores de surpresa e as personagens seguem um percurso simples.
Uma das coisas que mais estranhei foi a introdução precoce de cenas sensuais. Elas começam logo nas primeiras páginas e transformaram-se numa ligação demasiado fulminante e com uma intensidade exagerada entre Miranda e Rothschild. Achei que estas duas personagens não tiveram o tempo suficiente para crescer enquanto casal, nem em descobrir tudo aquilo que atormentava cada um deles.
Foi frustrante não aceder a todos os lados obscuros de Rothschild. Pareceu-me um homem interessante e com um passado nubloso e cheio de recantos obscuros. Acabou por ser mal explorado e não tive grandes informações em relação a ele. Achei engraçada a aproximação do livro à série 50 sombras (talvez este livro tenha sido uma inspiração à série uma vez que a sua publicação original ocorreu bastante antes da série), numa época história totalmente diferente.
Acredito que as histórias possam evoluir e que a escrita da autora cresça nas próximas obras. Desta forma, espero surpreender-me com que ainda tenho para ler. Optei por não ler a série toda de uma vez para não correr o risco de me aborrecer ou cansar com as histórias. Assim, estou a meter outros livros pelo meio até chegar o momento de dar continuidade à série.
- Sabes a primeira vez que me beijaste? - diz ela. - Aquele instante em que os teus lábios tocaram nos meus? Roubaste-me um pedaço do meu coração naquela noite.
«Tu roubaste um pedaço do meu, também.»
- Na primeira vez que disseste que me vivias porque ainda não estavas pronto para me dizer que me amavas? Aquelas palavras roubaram mais um pedaço do meu coração.
«Mas eu amava-te. Amava-te tanto.»
Abro a mão e espalmo-a contra o coração dela.
- Na noite em que descobri que era a Hope? Disse-te que queria ficar sozinha no meu quanto, mas quando acordei e vi que estavas comigo na cama, tive vontade de chorar, Holder. Quis chorar porque estava a precisar tanto de ti ali. Foi naqueles momento que percebi que estava apaixonada por ti. Estava apaixonada pela maneira como tu me amavas. Quando puseste os braços ao meu redor e me abraçaste, soube que, independentemente do que acontecesse na minha vida, a minha casa eras tu. Roubaste-me a maior parte do meu coração naquela noite.
O tema de hoje do Top 5 Wednesday é invenção minha e não figura da listagem do Goodreads. Nem sempre me identifico com os temas propostos, por isso é provável que escolha temas que eu própria quero tratar.
Hoje decidi fazer uma lista de livros de Romance Histórico ou Ficção História que estão na minha lista de desejos literários e que quero muito ler.
Os Távoras
Maria João Fialho Gouveia
Assim que vi esta novidade literária os meus olhos brilharam de entusiasmo. Tenho imensa curiosidade em conhecer mais sobre os Távoras. Nunca cheguei a ver a série que passou há uns anos atrás na televisão, por isso esta leitura seria uma boa forma de conhecer esta família da nossa história.
O Trono de Outono
Elizabeth Chadwick
Li os dois primeiros livros desta séria sobre Leonor de Aquitânia. Adorei ambos os livros e estou curiosa por saber como tudo terminará para esta Rainha com uma personalidade muito própria.
Victoria
Daisy Goodwin
Este livro retrata a história da Rainha Victoria de Inglaterra. Já vi um filme e acompanho uma série sobre esta rainha e gosto imenso de tudo o que é retrato, em especial da sua relação com o marido Albert. Tenho muita curiosidade por saber o que é que está retratado neste livro.
Padeira de Aljubarrota
Maria João Lopo de Carvalho
A Padeira de Aljubarrota é uma figura que assumiu um papel muito importante na História de Portugal. Não sei muito mais do que aquilo que nos era apresentado nas aulas de História, por isso acho que este livro poderá ser uma boa oportunidade para conhecer mais sobre este episódio.
A Filha do Barão
Célia Correia Loureiro
Acho que este é o único livro de ficção histórica que integra esta lista. O livro habita a minha mesinha de cabeceira há mais de um ano na esperança de ser o próximo a ser lido. Quero lê-lo pois tenho a continuação para reler e não queria adiar muito mais tempo. Outro dos motivos para querer agarrar neste livro é a curiosidade que ficou da leitura beta da continuação. Espero lê-lo até ao final deste ano.
Já me considero experiente no que respeita à leitura de livros da autora Danielle Steel. Já perdi a conta à quantidade de livros que li. Na memória dos favoritos guardo A Mansão Thurston e Mensagem do Vietnam. Foram os livro que, até ao momento, mais gostei da autora e ainda nenhum outro me conseguiu conquistar como estes dois.
Laços Familiares foi apenas uma leitura agradável e que ficou longe de me arrebatar. Nestas páginas encontrei uma história simples que se debruçava sobre as vivências familiares, a amizade e o amor. Em alguns momentos senti que a autora estava a ser um pouco repetitiva nos conteúdos abordados e na forma como se referia aos comportamentos e pensamentos das personagens.
Relativamente às personagens senti-me um pouco desligada delas. Senti falta de algo que me fizesse senti-las como reais. Em certos momentos pareceram-me personagens muito fabricadas e com tonalidades de futilidade que me deixaram um pouco aborrecida.
Apesar de tudo, a escrita simples e a história pouco complexa consegui uma leitura descontraída e pouco exigente. Foi o livro ideal depois de um leitura pesada e que me desorganizou as emoções.
Continuarei a ler livros da autora na busca de histórias intensas e personagens inesquecíveis.
Fixo-a durante vários segundos e depois tenho de baixar a cabeça, a minha face até à dela. Quero beijá-la mas mantenho a face encostada firmemente contra a dela porque não quero que ela me veja as lágrimas nos olhos.
Não quero que veja o quanto me dói saber que pode estar assim tão perto de mim... e, não sei como, não se lembrar de mim.
Tinha esta Tag nos rascunhos há imenso tempo. Infelizmente não apontei nem o local onde a vi, nem quem a criou. Caso saibam o nome de quem a criou, por favor, deixem-me nos comentários para eu acrescentar aqui no post.
1. Entre post e vídeos, qual preferes?
Eu prefiro ler um post no blog. Apesar de ser subscritora de alguns canais, desde há uns tempos para cá que ver vídeos com opiniões me aborrecem. Há vídeos de 10/12 minutos a falar de um livro, e eu chego a uma certa altura e desligo. Acabo por não prestar grande atenção e não retiro nada dos vídeos. Quando é uma opinião escrita, geralmente em 5 minutos consigo ler a opinião. Numa altura em que, para mim, o tempo é precioso, prefiro as opiniões escritas.
2. Aproximadamente quantos vídeos assistes por semana?
Atualmente, nenhum. Pode acontecer ver um ou outro que esteja associado aos blogues que costumo ler, mas não vou youtube com a intenção de ver um vídeo.
3. O que te chama a atenção a ponto de clicares para assistir a um vídeo?
Ser um vídeo curto, ou ter algum conteúdo que me desperte muito, muito interesse.
4. O que mais te incomoda num blog?
Assim de momento não me recordo de nada. Só sigo os blogs que gosto, com conteúdos que sejam do meu interesse. Talvez, aquilo que menos aprecie seja os comentários cheios de maldade de alguns seguidores. Acho que podemos estar em desacordo com o que a pessoa escreve e comentar de forma respeitosa e expondo o nosso ponto de vista sem ser malcriado.
5. O que faz com que não assistas a um vídeo até ao final?
Recordando os tempos em que acompanhava mais vídeos, não assistia a vídeos muito longos. Desistia de vídeos em que as opiniões consistiam em sinopses do livro.
6. Preferes vídeos curtos ou longos?
Curtos.
7. Tens o hábito de avaliar e comentar um vídeo, ou geralmente te esqueces?
Quando via, costuma comentar. Também cheguei a colocar "gosto" em alguns.
8. Qual a rede social (além do youtube) que usas mais para ficar por dentro das novidades?
Instagram e facebook.
9. Gostas de conhecer blogueiras(os) novos ou preferes as(os) antigas(os)?
Gosto muito de conhecer novos blogues e os seus dinamizadores, mas claro que continuarei sempre a seguir e a ter um carinho especial pelos mais antigos e que sigo há mais tempo.
10. Se pudesses dar uma dica aos blogueiros em geral, qual seria?
Que se divirtam, que façam divertir e que sejam mais empáticos uns com os outros.
11. Sente-te à vontade para tagar quem quiseres!
Não vou identificar ninguém, mas quem quiser pode levá-la. Deixem-me é aqui nos comentários para depois ver as vossas respostas.