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Por detrás das palavras

Leituras 2018


Janeiro
1. Emocionário (Cristina Núñez Pereira)
2. És o meu destino (Lesley Pearse)
3. Duplo crime (Tess Gerritsen)
4. Tua para sempre (Luanne Rice & Joseph Monninger)
5. A boneca de Kokoschka (Afonso Cruz)
6.O conto da ilha desconhecida (José Saramago) - Conto
7. Verão em Edenbrooke (Julianne Donaldson)

Fevereiro
8. Caçadores de cabeças (Jo Nesbø)
O encontro (Virgílio Ferreira) - Conto
9. Orbias - As guerreiras da deusa (Fábio Ventura)
10. A bela e o vilão (Julia Quinn)

Março
11. Morreste-me (José Luís Peixoto)
12. Mortalha para uma enfermeira (P. D. James)
13. Escrito na água (Paula Hawkins)
14. À morte ninguém escapa (M. J. Arlidge)

Abril
15. Aquele beijo (Julia Quinn)
16. Confissões (Kanae Minato) 
17. O homem que sonhava ser Hitler (Tiago Rebelo)
18. O ano francês (Daniela S. Antunes Rodrigues)
19. Acordo com o Marquês (Sarah MacLean)

Maio
20. O psicanalista (John Katzenbach)
21. Regresso a casa (Deborah Smith)
22. Perguntem a Sarah Gross (João Pinto Coelho)

Junho
23. Laços familiares (Danielle Steel)
24. Limões na madrugada (Carla M. Soares)
25. Florbela, Apeles e Eu (Vincente Alves do Ó)
26. Sorrisos quebrados (Sofia Silva)

Julho
27. Longe do meu coração (Júlio Magalhães)
28. Um por um (Chris Carter)
29. Felicidade Clandestina (Clarice Lispector)
30. As Calhoun (Nora Roberts)

Agosto
31. Hotel Sunrise (Victoria Hislop)
32. As últimas linhas destas mãos (Susana Amaro Velho)
33. Ao fechar a porta (B. A. Paris)
34. Abraça-me para sempre (Carla Ribeiro) - Conto

Setembro
36. A Materna Doçura (Possidónio Cachapa)
37. A Aia (Eça de Queirós)
38. Irmãs (Jess Michaels)

Outubro
39. A Sereia de Brighton (Dorothy Koomson)
40. O Silêncio da Chuva de Verão (Dinah Jefferies)
41. A Terra Toda (José Manuel Saraiva)

Novembro
42. Falta de Provas (Harlan Coben)
43. Regras para descolagem (Carolina Paiva)

Dezembro
44. O nosso reino (Valter Hugo Mãe)
45. A Imperatriz Romanov (C. W. Gortner)
46. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (Jorge Amado)

De 2018 a 2019


Sinto que este ano passou demasiado depressa. O tempo correu e eu senti-me numa corrida a contra relógio contra os dias, as semanas e os meses que iam passando por mim. 
Em 2018 vi pessoas com muita vida pela frente a morrerem. Assisti ao declínio físico e emocional como nunca antes tinha assistido. Vi o meu cão envelhecer mais do que aquilo que o meu coração queria e sofri quando quase a morte o roubou do meu colo. Não consegui cumprir um dos grandes objetivos que tinha para 2018. 

Frustração, solidão, tristeza, sentimento de impotência, cansaço físico e mental, sorrisos e lágrimas foram ingredientes muito presentes ao longo deste ano. Eles temperaram os momentos oferecendo um ano dentro do registo a que já me tenho habituado. Apesar disse, acho que aquilo que verdadeiramente mudou foi a forma como passei a olhar para as situações e para as pessoas.

Mesmo não estando num nível pessoal e profissional que queria, não posso deixar de estar agradecida às coisas boas que se foram metendo pelo meio das tempestades e dramas pessoais. Ao longo de 2018 aprendi muito com as minhas sessões para pais. Foram apenas duas experiências, muito diferentes entre elas, mas foram muito importantes para sentir que ainda sou capaz de colocar o meu conhecimento ao nível dos outros. Aprendi imenso sobre estatística e análise de dados. Descobri capacidades que nunca pensei que tinha para lidar com os imprevistos de um trabalho de doutoramento que já teve percalços suficientes para encher cem episódios de uma novela mexicana cheia de drama. Contudo, são os arranhões e as dores causadas no processo que me fazem olhar para o trabalho quase finalizado e a sentir-me grata pela oportunidade de estar a fazer isto. 
Tive a melhor experiência enquanto transmissora de conhecimentos. Sinto-me feliz por ter tido a oportunidade de ter dado algumas aulas a uma turma de mestrado fantástica, com pessoas que sabem alimentar a auto-estima. 
Adorei a oportunidade de estar com alunos do secundário e poder transmitir-lhes as infinitas possibilidades no trabalho com famílias. Foi gratificante partilhar o quanto a intervenção psicossocial pode fazer a diferença nas famílias de uma determinada comunidade.
Continuei a ajudar miúdos na sua árdua tarefa de enfrentarem as guerras nos campos de batalha que são as escolas. Apesar de não amar esta minha faceta, soube aceitá-la e agradecer por poder fazê-la. Sem ela, a minha situação financeira seria bem mais complicada. 
Fiz a minha primeira apresentação em inglês e chorei de frustração. Correu mal e percebi o árduo caminho que ainda preciso de fazer no que toca ao domínio da língua. O nervosismo congelou-me o raciocínio e fez-me morrer de vergonha quando queria comunicar e as palavras não me saiam. 

Não estou financeiramente rica... Longe disso, mas sinto que nunca baixei totalmente os braços. Sinto que não sou a preguiçosa que outros gostam de apregoar. Sei que não sou pessoa que dizem que não trabalha porque não quer. Ou então a pessoas que já teve imensas oportunidades e as recusou. Ou porque a F trabalha lá longe num sítio maravilhoso e até vai de férias para as Maldivas. Hoje em dia, a cada comentário destes que me chega aos ouvidos ou que me é oferecido em conversa, não deixo que ele permanece muito tempo na minha mente a ser processado. Não discuto com quem me oferece entes pequenos presentes ácidos. Aceito e agradeço por saber que por cada comentário destes há um miúdo que me agradece por tudo aquilo em que eu o ajudei, há uma adolescente a pedir para a ajudar a pensar sobre as suas escolhas profissionais, há uma mãe a ligar e a partilhar comigo as angústias de educar um filho... E assim, por cada situação negativa, procuro todas as outras positivas que posso agarrar e agradecer.

Por tudo isto, considero que a minha mudança em 2018 ocorreu internamente. Não é que fique magoada com a forma como as pessoas olham para mim, até porque são aquelas pessoas que mais nos deviam apoiar e incentivar, simplesmente comecei a lidar melhor com essa mágoa. Claro, desliguei-me muito mais dessas pessoas e os meus sentimentos por elas modificaram-se. Aquilo que não quero é deixar-me minar por aquela negatividade que vem sempre associada a estes comentário.
Deixei de mendigar amizade... Quem quer se manter presente, mantém, independentemente de todas as agruras da vida. Assim, houve pessoas que desapareceram da minha vida, outras que se mantiveram, outras que se mantiveram de forma menos intensa e sem eu esperar delas o que não devia e outras que entraram. E é a estas poucas pessoas que escolheram ficar por cá  que vou buscar inspiração. Fiquei super feliz quando soube que a Daniela do blog Quando se abre um livro ganhou um concurso com um conto da sua autoria. Vibrei quando a C. partilhou comigo que parte do seu sonho começada a ganhar forma. O meu coração palpitou de felicidade quando a C.B. recebeu a melhor prenda de 2018 e a dobrar. Suspirei de alívio quando a D. conseguiu ultrapassar uma situação difícil com a R. e partilhei a felicidade dela no momento em que ela me disse que já estava na sua casa nova. Apoiei e incentivei a J. quando ela decidiu que estava na altura de mudar de vida. E continuo a apoiar a decisão dela com a esperança de portas mais felizes se abram para ela. É satisfação enorme continuar a acompanhar a J.N. que, mesmo do outro lado do oceano continua a fazer questão de fazer parte da minha vida e permite que faça parte da dela. É destas grandes pessoas que me devo lembrar e preocupar.  

A única coisa interna que ainda não mudou foi o meu desagrado perante almoços e jantares com muitas pessoas. O meu lado introvertido desorienta-se e só me faz desejar ainda mais pela minha independência total.

No que respeita às leituras, desde 2012 que não lia tão poucos livros. As leituras foram sofrendo um pouco as consequências do stress e cansaço acumulados. Foram algumas ressacas literárias que me deixaram sem grande vontade de me entregar a um livro. Li livros muito maus, mas também tive uns quantos dos quais nunca me irei querer separar. 

Em 2019 quero continuar a aprender a ser mais paciente. Quero muito atingir alguns objetivos, mas sempre com uma visão mais realista e sem alimentar muitas expetativas. Em 2019 vou deixar 2018 para trás com todo o lixo emocional produzido. Apenas quero levar aquilo que me fez bem: as pessoas que gosto, a gratidão pelas coisas boas que me acontecem, a serenidade para conseguir lidar com aquilo que não posso mudar e certeza de que em cada dia tento dar o melhor de mim aos outros e à vida.

A vocês que muito gentilmente me leem (e que aguentaram a leitura até aqui), desejo que 2019 seja um ano em que se sintam bem com vocês próprios. Que neste novo ano que se inicia daqui a umas horas vivam mais momentos felizes do que tristes. Que se realizem pessoal e profissionalmente, deixando espaço para novos objetivos e novos sonhos. 
Em 2019 valorizem as pequenas coisas, as pessoas especiais da vossa vida e guardem réstia de esperança quando tudo vos pareça impossível.
Que o novo ano vos traga amor, saúde, paz, trabalho e bons momentos. 
Conto com vocês desse lado. 

Opinião | "A Imperatriz Romanov" de C. W. Gortner

A Imperatriz Romanov
Classificação: 5 Estrelas

Depois de uma sucessão de leituras que me deixaram insatisfeita, A Imperatriz Romanov chegou para fazer renascer em mim a vontade de ler e o interesse nos livros. Foi uma leitura tão boa, que está a dificultar a minha relação com a leitura que escolhi depois. 

Pouco sabia da família Romanov. Pouco sabia da importância que esta família tinha para a Rússia e para História da Europa. Conhecia o fascínio das pessoas perante as histórias em volta desta família. Porém estava longe de imaginar a teia de acontecimentos e relações que iria encontrar.

Utilizando uma escrita clara, simples e muito cativante o autor escolhe dar voz à Minnie, Maria Fedorovna, para nos fazer chegar dramas, casamentos, tragédias, riqueza e o glamour que se vivia na corte Russa. A narrativa descrita na primeira pessoa fez com que me sentisse mais próxima das personagens e dos locais que iam sendo descritos. 
Estava tudo tão bem apresentado que fez nascer em mim uma vontade enorme de conhecer os locais que iam aparecendo. 

Se Maria Feodorovna está descrita de forma fiel à pessoa que foi na realidade eu adorá-la-ia conhecer, assim como à sua irmã. Gostei dela, admirei a sua audácia e a sua coragem. Consigo imaginá-lo como uma imperatriz forte, com os seus valores e interesses e que sempre procurou o melhor para a Rússia. Foi posta à prova diversas vezes, mas foi no final que a sua essência mais humilde veio ao de cima. Acredito que, como humana, terá os seus defeitos, mas aquilo que sobressaiu aos meus olhos foi a imagem de uma mulher com valores, opiniões muito próprias e bastante inteligência. Fiquei curiosa por conhecer mais da sua vida quer enquanto imperatriz (apesar de o livro ser bastante detalhado, com certeza que existiram coisas que não foram abordadas) quer nos momentos finais da sua vida e a sua saída forçada da Rússia. Também queria saber mais acerca da Xénia e da Olga. Como terão lidado com a queda da dinastia Romanov? Onde e como viram após a saída da Rússia?

Ao longo da leitura fui-me dedicando a algumas pesquisas no sentido de contextualizar aquilo que lia com imagens da Catedral de São Pedro e São Paulo, o Palácio de Inverno, as jóias da família Romanov e os seus ovos da fabergé. O livro teve a capacidade de me deixar fascinada e obcecada com esta família, o seu estilo de vida e todos os acontecimentos paralelos em que estiveram envolvidos. 

Enquanto lia as partes finais do livro pensava no quanto este livro poderia ser interessante para os alunos que estão a estudar a Revolução Russa. Considero que, de uma forma lúdica, os alunos poderiam ter neste livro uma boa introdução aos acontecimentos relacionados com este período da História da Rússia.

Para aqueles que, como eu, são fãs de Romances Históricos este livro irá apaixonar-nos. A cada acontecimento desvendado cresce o interesse e o fascínio por um país que ainda guarda resquícios de uma atmosfera muito própria. Aos meus olhos é um país cheio de mistérios e de mundos para descobrir. 
Aos que arriscarem ler este livro desejo que sintam o mesmo fascínio que eu senti e que fique em vós a vontade de ler mais sobre os Romanov e de conhecer outras obras do autor. Curiosa para ver outras vidas este autor desenhou em palavras. 

Nota: Este livro foi-me disponibilizado em troca de uma opinião honesta.


Divulgação | "A Imperatriz Romanov" de C. W. Gortner

Espero que o Pai Natal tenha sido bom para vocês e vos tenha deixado alguns livrinhos no sapatinho. O meu esqueceu-se que gosto de ler e achou que era melhor transformar-me numa diabética no próximo ano. Não me lembro de ter recebido tanto chocolates como este ano. 

Para quem recebeu livros que já leu e quer trocar, para quem quer usar aquele dinheiro oferecido pela avó ou pela tia para comprar livros hoje trago-vos uma excelente sugestão de leitura.


A Imperatriz Romanov
C. W. Gortner

A Imperatriz Romanov fez com que renascesse em mim a vontade ler. Já há algumas semanas que andava a arrastar leituras, os livros não me entusiasmavam e as histórias estavam a perder o encanto. Eis que este aparece na minha caixa do correio e acaba  por me oferece uma excelente leitura para finalizar o ano. 
As primeiras páginas quebraram a barreira do desinteresse pelas histórias e pela leitura. Fiquei logo fascinada pelas descrições e todo aquele início prometia uma excelente leitura.


Para os leitores que são fãs de romances históricos ou tenham interesse em conhecer um pouco mais da dinastia Romanov, este livro reúne um conjunto de características que farão os leitores se apaixonarem por ele. 
Se amanhã tiverem de trocar alguns dos livros recebidos no Natal ou querem usar aquele dinheiro oferecido para comprar um apostem neste livro.


Mensagem de Natal


Neste Natal não há Árvore de Natal a iluminar o espaço. Não há presépio ou outros adornos que lembram o Natal. Não há prendas espalhadas pela casa, estão guardadas em lugares sombrios à espera do dia 25 e apenas para assinalar a data. Uma forma de recordamos aqueles que estão cá, para nos amparar as quedas e as agruras do quotidiano.

Este ano há lugares vazios à mesa e a alegria de outros Natais perdeu-se um pouco. Este ano há pessoas que nos foram roubadas, que as tiraram à vida quando ainda tinham tanto para sentir. Restam as cadeiras vazias e silenciosas sem ninguém que as aqueça e quebre o silêncio que voz delas deixou. São Natais incompletos, onde a saudade por aqueles que já cá não estão engole a azáfama e excitação tão próprias destes dias. 

Não é fácil encarar estes lugares vazios. Custa ver os silêncios prolongados que são ocupados por ruídos internos onde só há espaço para lembranças e memórias daqueles que ali deveriam estar. Há Natais assim: incompletos. 

Apesar de não haver pinheirinho... Apesar das figuras do presépio terem ficado guardadas na caixa, enterradas no móvel esquecido, prevalece a união dos que cá estão. Não faltam também os aromas a canela, a mel e ao bacalhau. Há silêncio, mas também há gestos de amor partilhados por entre uma rabanada e uma fatia de pão-de-ló.

Aquilo que vos desejo, queridos leitores, é que neste Natal aproveitem a companhia das pessoas que estão com vocês. Não tomem a presença delas como certa. Limpem os vossos corações de ressentimentos. E mesmo que não voltem a falar com aquela pessoa que vos magoou e com quem se zangaram, libertem-na dos laços negros que a prendem ao vosso ressentimento. Fiquem em paz com vocês próprios e valorizem o afeto, o amor e amizade que vos é oferecida. 
Neste Natal, não escrevam uma mensagem padronizada para todos os vossos contactos, não 
publiquem uma imagem bonita no nosso Facebook ou Instagram. Às vossas pessoas, aquelas que vocês as identificam como especiais, liguem-lhes ou enviem-lhe uma mensagem pessoal e única dirigida à pessoa, porque o amor dado de coração multiplica-se em amor recebido.

Aos meus leitores(as), aos meus companheiros(as) destas andanças literárias, às editoras parceiras desejo um feliz e santo Natal. Desejo que o Natal chegue até vocês na forma de amor, amizade e pessoas que vos preenchem a alma.

Feliz Natal!

Desafio 2019 | Book Bingo Cards


Hoje apresento-vos o meu primeiro desafio para 2019. Inspirada nos Bingos literários e no primeiro criado por mim e pela Catarina do blog Sede de Infinito, decidi criar 3 cartões de Bingo, alusivos a diferentes temáticas e para serem preenchidos ao longo de 2019. 
A regra transversal a todos os cartões é não repetir livros, nem dentro das categorias de cada cartão, nem entre cartões.

1. Esvaziar a estante
Este primeiro cartão é para completar apenas com livros que estejam na nossa estante. 
Categorias:
  • Livro esquecido: Um livro que já esteja há mais de dois anos na vossa estante;
  • Presente Natal: Um livro que tenha sido uma prenda de Natal;
  • Uma velha compra: Um livro que tenham comprado há mais de dois anos;
  • Calhamaço: Um livro com mais de 400 páginas;
  • Clássico: Um livro que seja um clássico da literatura;
  • Troca: Um livro que chegou à vossa estante através de uma troca;
  • O meu autor preferido: Um livro do vosso escritor(a) de eleição;
  • A compra mais recente: O último livro que compraram;
  • Escritora: Um livro escrito por uma mulher;
  • Escritor: Um livro escrito por um homem;
  • Um livro que pertence a uma série;
  • Prenda de aniversário: Um livro que tenha recebido como prenda de aniversário;
  • Indesejado: Um livro pelo qual tenham perdido o interesse;
  • O livro mais pequeno: O livro com menos páginas da vossa estante que ainda não leram;
  • Infantil: Um livro recomendado para os mais pequenos;
  • Um livro que quero trocar: Um livro que vocês achem que após a leitura terá como destino a troca.

2. Cartão Nacional

Para o cartão nacional eu escolhi alguns autores portugueses que quero ler em 2019. Caso queiram participar poderei enviar-vos a tabela para vocês ajustarem de acordo com os vossos interesses.

3. Cartão Genérico

Neste cartão cabem categorias mais genéricas. Podem encontrar géneros literários, ebooks e escritores cuja sua nacionalidade seja europeia ou asiática. 

Caso queriam participar com um ou mais cartões estão à vontade para alinharem neste meu projeto. Podem também enviar-me um e-mail para eu assinalar os participantes, acompanhar as leituras e ver quem no final do próximo ano conseguirá fazer Bingo. 

Empréstimo Surpresa | Empréstimo Surpresa [Desafio]


Já há muito tempo que estava a dever a realização e publicação deste desafio à Daniela. Provavelmente, nos próximos dias, existirão mais publicações dos que as três/quatro habituais. Quero deixar os assuntos de 2018 todos arrumados e publicados. 

Este desafio é para o livro Falta de provas de Harlan Coben.



A Balança

Regista os aspetospositivos e negativos deste livro, como se o estivesses a pesar numa balança.Para que lado ela irá tender?



Positivos
  • A escrita fluída e simples;
  • A forma como toda a situação criminal é desenvolvida e o final escolhido pelo autor.
Negativos
  • A história não é marcante e cai facilmente no esquecimento;
  • Falta de carisma das personagens;
  • Passagens um pouco aborrecidas no livro que me fizeram arrastar na leitura.

Daniela, espero que fiques satisfeita com as minhas respostas.

Opinião | "O nosso reino" de Valter Hugo Mãe

O Nosso Reino
Classificação: 2 Estrelas

O nosso reino é a minha leitura de estreia com um autor português com muitas opiniões positivas. 
Para mim, foi uma leitura estranha. A escrita conseguiu-me proporcionar sentimentos contraditórios, ou seja, houve momentos em que a prosa poética me deixava encantada e outros em que me aborrecia.  Os momentos de aborrecimento talvez estejam associados aos momentos da narrativa em que me sentia um pouco perdida e sem grande ligação à história e às personagens. É um livro escrito apenas com letras minúsculas e sem pontuação que nos indique os momentos de diálogo. Esta particularidade não facilitou a minha relação inicial com o livro. No início isto fez-me um pouco de confusão. Com o avançar da leitura este aspeto acabou por ficar esquecido e não interferiu em nada com a restante leitura, uma vez que na minha cabeça eu fazia a construção da narrativa. 

O livro é narrado por uma criança, porém houve momentos do livro em que achei que a linguagem e as observações feitas não se enquadravam no perfil de uma criança. Um aspeto curioso prende-se com a leitura de algumas passagens pois me recordaram o Carlitos da série Conta-me como foi que passou há uns anos na RTP. Gostei muito de ler sempre que consegui associar as passagens às lembranças da série. Tal como a série, a ação deste livro situa-se no período histórico da ditadura. Foi interessante ler e reconhecer a repressão, os preconceitos e as formas de viver tão castradas da sociedade portuguesa de outrora. 

O que eu mais gostei no livro e que acho que não foi tão desenvolvido como deveria, prende-se com a santidade do nosso narrador. Eu queria ter lido e conhecido mais desta realidade. Queria aceder a mais sentimentos dele e à forma como isso interferia nas suas relações.

Nem sempre me consegui apropriar da história e me sentir envolvida pelo enredo que Valter Hugo Mãe criou. Ficou apenas a curiosidade de ler outras obras do autor e desfrutar da escrita com toques poéticos que oferecem a certas passagens uma tonalidade única e especial.

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