O primeiro livro que li da escritora Danielle Steel foi uma verdadeira aventura. Fiquei presa à história logo nas primeiras páginas e isso levou a ler imensos livros desta escritora.
Esta vasta experiência permite-me um olhar mais crítico quando olha para o conjunto global das histórias que fui conhecendo. Desta forma posso afirmar que existem livros com histórias memoráveis e muito bem escritas e outros com histórias mais medianas que apenas cumprem a função de entreter. Uma paixão insere-se no último grupo de livros, com uma história simpática, ligeira mas que não me incendiou os sentidos nem colocou o meu cérebro a trabalhar.
No geral é um livro com uma escrita pobre. Descrições um pouco aborrecidas onde se conta muito e mostra pouco e diálogos pouco explorados e com pouca expressividade.
As personagens são demasiado prevíeis, encaixando em personalidades muito banais e sem interesse. Faltou-lhes atitude, irreverência e carácter. Era personagens com comportamentos bons e personagens com comportamentos maus, faltou-lhe uma certa dose de humanismo para que elas se tornassem reais. Assim temos o Bill e a Adrian, os bons da história, aqueles para quem a vida foi ingrata e no oposto temos o mauzão do Steven sem coração e egoísta que faz com que a dinâmica da narrativa se altere.
É uma leitura que facilmente se desvanecerá da minha memória. Foi agradável, ajudou a descontrair mas não me agarrou nem mexeu com as minhas emoções.
Hoje tenho um pequeno presente para vocês. Vou sortear o livro "As Impertinências do Cupido".
Regras:
- Ser seguidor da página da Coolbooks (obrigatória); - Ser seguidor do blogue, da minha página de Facebook e/ou do meu Instagram (obrigatório); - O passatempo inicia-se hoje e termina dia 10 de março, às 23h59. - Apenas uma participação por pessoa. - O sorteio será efetuado no Random.org. - O vencedor será publicado no blogue e contactado por e-mail, tendo 24h para responder, indicando a morada para envio do prémio. - São aceites publicações de Portugal Continental e Ilhas.- O envio do prémio ficará a meu cargo (não me responsabilizo por extravios nos CTT).
Depois de tanta coisa bonita que me disseram e que li sobre este filme esperava que ele me tocasse o coração de uma forma especial. Esperava que ele se tornasse daqueles filmes memoráveis que, por mais vezes que o visse, jamais me sentiria aborrecida. Com muita tristeza minha, este filme não me encheu as medidas.
Começo por destacar as duas coisas que mais gostei do filme e que me mantiveram motivada a vê-lo. Em primeiro lugar destaco o brilhante desempenho de Lady Gaga como Ally. Foi uma excelente surpresa. Cativou-me a forma como ela se deixou absorver pela vida da personagem, conferindo uma emotividade especial e que foi capaz de me deixar presa à sua interpretação.
Em segundo lugar adorei a banda sonora. Cada música surgia no momento certo e com melodias e letras muito bonitas. Foi impossível ficar indiferente à música Shallow.
Relativamente às coisas que me aborreceram, aponto a dinâmica da história e a interpretação de Bradley Cooper. Quanto à história, o filme aborda a vida de um artista em declínio, Jack, envolvido em abuso de substâncias e uma mulher, Ally, com uma voz magnífica e com uma enorme capacidade de escrever músicas e de as compor. Por um acaso do destino, eles encontram-se e Jack ajuda o mundo a conhecer o talento de Ally. Há uma certa previsibilidade dos acontecimentos e a forma como eles se sucedem nem foi clara para mim. Houve cenas que me aborreceram e não senti muita química entre Ally e Jack, porém foi melhorando ao longo do filme.
Acho que a minha embirração com Bradley Cooper começa a ser crónica. Não é o primeiro filme em que não simpatizo com o desempenho do ator. Acho o artificial, sem grande expressividade e no caso concreto deste filme existiram cenas em que a dicção dele era péssima.
Em suma, foi um filme agradável mas longe de se tornar intemporal para mim.
Depois de ter começado 2019 a receber um livro da Daniela, chegou a minha vez de lhe enviar um livro dos meus.
Ainda com o meu cérebro meio em água por causa da tese de doutoramento, só pensei em enviar-lhe um livro que se tornasse numa leitura agradável. Olhei para a estante e disse: Será este!
Segue o Coração
Não olhes para trás
Lesley Pearse
Esta autora raramente desilude. Sei que é um livro enorme e que a Daniela começou o ano a ler livros bastante grandes (na altura em que lho enviei não sabia), mas confio no meu instinto e acredito que será uma excelente leitura.
Não se esqueçam de ir conhecer as reações da Daniela.
Há um conjunto de filmes que reúnem as características ideias para passar pequenos momentos de descontração. Anything for love é um filme que encaixa neste género de filmes. Tem uma temática ligeira, apresenta algumas situações caricatas e não nos estrangula o coração nem possuiu uma carga dramática capaz de nos sugar energias, colocando as nossas emoções num burburinho.
Neste filme ficamos a conhecer uma mulher, Katherine Benson, e um homem, Jack Cooper, que devido às suas vidas profissionais têm dificuldade em construir e manter uma relação amorosa. Com uma atitude de descrédito decidem recorrer a uma plataforma online de encontros amorosos que acaba por juntá-los.
A partir do primeiro encontro assistimos a uma mudança positiva nas personagens e nas suas atitudes. Foi engraçado perceber de que forma uma atitude casual se tornou em algo com significado quer para a Katherine quer para o Jack e como cada um deles se tornou importante para o outro.
O filme não aborrece e é uma excelente companhia para um domingo frio.
Amor Cruel é o quarto livro da Colleen Hoover que leio e há um aspeto que posso afirmar com toda a certeza que a escrita da autora tem um toque emocional muito especial. Mesmo escrevendo sobre assuntos amplamente abordados na literatura e no cinema, mesmo usando clichés ao longo dos seus livros e mesmo sabendo como eles terminam é inegável o cunho pessoal. Em cada descrição e em cada diálogo sobressai uma sensibilidade especial para transformar palavras, ações e personagem em emoções muito realistas. Perante isto só vos posso dizer que sou incapaz de resistir a estes livros.
Logo no início deste livro é possível verificar esta sensibilidade. As emoções começam logo nas primeiras páginas e isso agarrou-me logo à história.
Eu gostei da história, gostei da carga emocional que envolvia o Milles assim como a forma como essa carga cresceu ao longo da narrativa.
Contudo, neste livro, aconteceu-me algo curioso. Adorei todo o conteúdo narrativo, mas embirrei um pouco com as personagens ao ponto de não criar grande afinidade com elas. Para mim, Milles e Tate apresentam uma elevada maturidade para a idade, porém bem sempre essa maturidade acompanhava as ações e comportamentos que eles apresentavam. Esta inconsistência entre comportamento e personalidade chateou-me e irritou-me um bocadinho.
Apesar desta minha irritação consegui perceber que existia ali muito sofrimento e que isso estava a interferir na lucidez das personagens.
Outro aspeto que me impediu de dar um pontuação mais elevada ao livro foi a forma como a relação foi construída. Senti que houve uma enorme valorização da relação física, mesmo quando eu já esperava algo mais daquela relação entre Tate e Miles. Demoraram a evoluir enquanto casal, pareceu-me que estavam demasiado focados na relação física mesmo quando se sentia a necessidade de desbloquear alguma coisa entre eles e apresentar uma maior profundidade emocional.
Também acho que a autora não esgotou algumas situações importantes. Senti que ela foi superficial em alguns assuntos e apenas nos contou certos acontecimentos, principalmente no que respeita ao passado de Milles.
Li este livro de uma forma voraz porque muito facilmente fui envolvida pela história e consumida pela minha necessidade de procurar mais respostas para as minhas dúvidas.
Acho que este livro é o ideal para todos aqueles e aquelas que são incapazes de resistir a um bom romance.
Tenho-me cruzado com algumas opiniões a esta série e ao livro que lhe deu origem. Pelo que tenho lido parece-me que não é uma história consensual.
Geralmente gosto de ler primeiro livro e só depois ver as adaptações ao cinema ou à televisão. Contudo, decidi aproveitar o facto da série estar a ser exibida no canal AMC e assistir aos dez episódios que compõem esta temporada (não sei se existirão mais, até porque o final foi conclusivo e sem pontas soltas).
Eu gostei imenso da série. Todo o enredo é intrigante e cada episódio oferece uma revelação que adensa a curiosidade.
A personagem de Nola é aquela que acaba por desencadear toda a narrativa. Um adolescente de 15 anos que desaparece e é encontrada morta passados 30 anos. É uma personagem bem construída e que me intrigou do início ao fim. Uma personagem complexa, com características muito próprias e com uma abordagem diferente. Eu fui apanhada de surpresa em muitos aspetos que envolvem o comportamento desta jovem. Não sei se o livro provoca o mesmo efeito. Infelizmente já não o poderei comprovar. Mesmo que pegue no livro já sei o que vou encontrar.
De Harry Quebert eu queria a verdade. Mas é engraçado como cedo me apercebi que ele não estava a contar tudo. Ao longo de vário episódios sentia-se que ele não estava a contar tudo e, para mim, isto foi um fator que me manteve presa à série. Afinal, o que é que ele escondia??
E assim, cheguei ao episódio em que senti pena do Marcus Goldman. Marcus foi aluno de Harry. Ficaram amigos e ele tenta provar a inocência de Harry e ajuda a polícia durante as investigações. Acho que ele foi um pouco ingénuo em algumas situações. E essa ingenuidade não o deixou ir mais longe.
A interação entre Harry e Marcus é dinâmica e conhece diferentes contornos ao longo dos diferentes episódios. Para mim, este dinamismo foi importante pois dá para vermos que as pessoas têm muitos lugares obscuros e que não são necessariamente as boas ou más... Como seres humanos temos zonas cinzentas na nossa personalidade e isto foi muito bem retratado nos interpretações destas personagens. Esta característica também esta presente noutras personagens, algumas com bastante importância na compreensão dos fatos. Foi uma forma muito inteligente de construir a história e de trazer veracidade à ficção.
Por fim, algo que está igualmente bem retratado no livro são as dinâmicas e as relações que se estabelecem entre habitantes de uma pequena comunidade. As intrigas, os elos de proteção, a forma como se aliam na defesa ou acusação daqueles que ousam quebrar a pacatez do espaço vital da comunidade. No fundo é mais um aspeto que contribui de forma muito positiva para a criação de um cenário narrativo capaz de prender e intrigar os espetadores.
Agora gostaria de experimentar o livro. Para quem já leu e viu a série, acham que o livro traz outras informações ou a série é uma adaptação literária fiel?
Marina, levaste todas as respostas contigo. Esta é a última frase deste livro. Assim que a li, fiquei um pouco confusa relativamente às palavras que deveria usar para descrever a minha experiência de leitura e os sentimentos que me provocou.
Eu gostei da leitura, mas não me tocou naquele lugar especial onde guardo as histórias especiais e que de alguma forma deixam marcas em mim. A justificação para tal acontecimento remete-me para a fraca ligação que construí com as personagens.
Este livro traz-nos uma história que resulta da conjugação de vários olhares e de acontecimentos que nos levam a histórias paralelas. Óscar Drai é o guia, aquele que nos conduz pelas diferentes descobertas e nos dá a conhecer diferentes personagens. Juntamente com Marina, Óscar conta-nos a sua história, a história dela, a história de ambos e a histórias de todos aqueles que se enlaçam no caminho de ambos. Nestas páginas encontramos muita aventura, muito mistério e algumas revelações inesperadas e surpreendentes.
O grande motor de toda a história é um segredo. Um segredo de uma família que Óscar e Marina querem desvendar. E enquanto se perdem por Barcelona à procura de respostas, perdem o coração um para o outro. Assim, começamos a ver uma bonita amizade a transformar-se em algo mais complexo, onde o amor de Óscar se vai alimentando da coragem e do mistério que envolvem Marina. São passagens bonitas, mas onde senti falta de emoção. Senti falta daqueles diálogos e passagens que me fazer suster a respiração na expetativa do que está para vir.
Apesar desta ligação mais fria que desenvolvi com o livro, acho que não esquecerei o desfecho de todo o mistério, assim como não esquecerei o final. Aí senti um ligeiro aperto no coração perante a tragédia que se abateu. Aí senti qualquer coisa que me derreteu um pouco.
Penso que aqui está uma leitura com todos os ingredientes capazes de me encantar e de transformar este livro numa leitura memorável. Contudo, estive longe de me sentir envolvida pela história e pelas personagens. Nada deste livro se apoderou de mim e por isso não vivia história, apenas a li.
Talvez um dia ainda volte a pegar neste livro. Talvez este não tenha sido o momento certo para me perder nesta história.
E com muitos, muitos dias de atraso venho mostrar-vos o primeiro livro que recebi da Daniela em 2019. Calhou-me a mim iniciar, este ano, as leituras para o projeto.
Fiquei super contente com o livro que veio parar à minha caixa do correio.
E aqui está ele...
Amor Cruel
Colleen Hoover
Em breve partilharei a opinião e o desafio.
Passem no blog da Daniela para conhecer aquilo que a motivou a enviar-me este livro.
Janeiro não foi um mês muito produtivo em leituras, mas o movimento de livros foi intenso. Ficam aqui os livros que Janeiro me trouxe...
Empréstimos
Este ano calhou-me a mim receber o primeiro livro do projeto que tenho com a Daniela. O livro já foi lido. Em breve publicarei todos os posts relativos a este projeto.
Troca
Através de trocas consegui estes dois livros. O primeiro é para uma leitura mais ligeira. Bons sonhos meu amor é um livro de uma autora que gosto muito e que estou muito curiosa para ler.
Passatempo
Em Dezembro ganhei um passatempo. Um livro de Nora Roberts.