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Por detrás das palavras

Opinião | "Uma verdade muito simples" de Jodi Picoult

Uma Verdade Simples
Classificação: 5 Estrelas

Há um aspeto que eu aprecio muito nos livros de Jodi Picoult que é a sua capacidade de criar personagens muito humanizadas e com muitas dimensões interiores. Não consigo categorizas as personagens em boas ou más, porque todas elas têm comportamentos que podem ser classificados de bons e de menos bons. Esta forma de construir personagens está muito bem ilustrado através das personagens que figuram neste livro.
Esta leitura também foi uma forma de constatar que os livros da Jodi Picoult são bons para acabar com a minha falta de vontade de ler. Andava a ler muito pouco. Simplesmente não me apetecia ler e tinha dificuldade em me entregar às histórias. Assim que comecei a ler este, os sentimentos adversos fugiram e agarrei-me à leitura com unhas e dentes.

Uma Verdade Simples mostra-nos o quotidiano de uma comunidade amish. Eu não fazia ideia da existência desta comunidade nem das suas características. Ao longo destas páginas (e com alguma pesquisa adicional) fiquei a conhecer quais os princípios que regem o comportamento dos elementos desta comunidade. É uma comunidade com as suas particularidades e ao longo do livro é interessante conhecê-las e refletir sobre o impacto destas nos comportamentos e vivências das personagens. 
Katie é a personagem que mexe com as engrenagens da história. Não foi difícil sentir empatia por esta jovem que se vê presa em dois mundos e apesar da sua lealdade em relação a um deles, foi incapaz de resistir ao sentimento inebriante que só a sensação de liberdade nos pode oferecer.

Apesar da vida de Katie apresentar imensas mudanças, ela será a alavanca que impulsionará mudanças na vida de Elli. 
Elli é a advogada que aparece para defender Katie. É engraçado assistir à relação que as duas vão construindo e de que forma os desejos opostos de cada uma servem para curar as feridas que cada uma guarda na alma. 

E no meio de todos os silêncios, de muitas das coisas que não foram ditas surge Coop. Como gostei deste homem e da forma como ele e Elli se encaixavam. São daquelas personagens literárias que gostei de conhecer e que eu gostava que existissem na realidade. 

Ao longo de muitos avanços e recuos há coisas importantes que sobressaem e que se intrometeram nas minhas reflexões. Até que ponto é que limitarmos ou condicionarmos as nossas vidas em função de uma cultura nos impede de crescer enquanto pessoas? Até que ponto é que essa mesma cultura nos pode afastar daqueles que amamos? E a pressão social do grupo? Como é que essa pressão nos molda e nos formata enquanto pessoas?
Mas por outro lado, quão importante é abrandar e prestar atenção às coisas mais simples da vida? Quão importante é sentir que pertencemos a um espaço, a uma comunidade onde nos sintamos amados(as)? 
E é aqui que reside a magia de Jodi Picoult, ou seja, a sua capacidade de nos fazer gostar e não gostar das situações e das personagens. Fui confrontada com diferentes pontos de vista e tudo está encaixado de forma a me fazer pensar sobre eles. Isto para mim é magnífico e torna um livro muito especial.

E depois um final que foi capaz de me deixar sem palavras e me deixou a pensar. Afinal, se eu fosse a Elli o que faria? Tomava a mesma decisão dela ou outra? Ainda hoje, passadas três semanas do fim da leitura, não tenho uma resposta concreta para algo que, considerando os diferentes pontos de vista, tem múltiplas formas de ser resolvido.

TAG |Meus Livros, Ninguém Sai


Vi esta TAG no blogue Books by Nadia e como gostei muito dela decidi trazê-la aqui para o blog.

1. "Ei coisinha, vá devagar": Sabe aquele livro que você devorou rapidamente? Qual foi ele?
As minhas leituras têm decorrido de forma bastante lenta. Longe vão os tempos em que lia um livro em dois ou três dias. Este mês tenho conseguido terminar um livro numa semana, mas em meses anteriores as coisas têm sido ligeiramente diferentes. 
Olhando para as minhas leituras o livro que li mais rapidamente nos últimos tempos foi Amor Cruel de Colleen Hoover. 
Amor Cruel

2. "Eu vou me segurar aqui": Qual livro te prendeu?
Jodi Picoult tem sido sempre uma excelente aposta. Sempre que pego num livro dela muito facilmente consigo criar uma ligação especial com as personagens e com a história. Assim, o livro que li mais recentemente desta autora, Uma Verdade Simples, ajudou-me a quebrar o jejum de leituras entusiasmantes e que me fizessem ter vontade de ler o livro e descobrir o que iria acontecer.
Uma Verdade Simples

3. "Se eu cair eu quebro a minha clavícula": Qual obra te desestabilizou emocionalmente?
Sempre que me cruzo com esta pergunta, indubitavelmente há um livro que aparece na minha memória.
Talvez esteja a ser um pouco repetitiva, mas acho foi uma leitura tão intensa e com tanto impacto que não consigo deixar de a colocar aqui. Falo do livro Mil Sóis Resplandecentes de Khaled Hosseini, um livro que tem tanto de obscuro como de belo.
Mil Sóis Resplandecentes

4. "MEU ÓCULOS, ninguém sai!": Qual livro você não empresta ou tem muito ciúmes?
Não tenho qualquer problema em emprestar os meus livros. O único aspeto que tenho em conta no momento de emprestar livros é a pessoa a quem os vou disponibilizar.

5. "Juliana você viu meu óculos?": Qual livro você emprestou e nunca mais viu na vida?
O Principezinho. Já foi há muito tempo e não me lembro da pessoa a quem o emprestei, há dois anos atrás recebi uma edição especial e acabou por cobrir esta lacuna na minha estante.

6. "Juliana tá DES-MAI-ADA!!!": Qual livro te deixou com ressaca literária, sem poder ler outros livros?
Nunca apanhei uma ressaca literária capaz de me deixar de ler. O único impacto que as ressacas têm em mim é condenar as leituras seguintes ao fracasso e fazer com que elas se arrastem por mais tempo do que aquilo que seria suposto. 
Este ano ainda não apanhei nenhuma ressaca memorável. No ano passado lembro-me que depois de ler Perguntem a Sarah Gross de João Pinto Coelho as leituras seguintes foram difíceis e sofreram um bocadinho.
Perguntem a Sarah Gross

7. "Shamuchamochamu chama o SAMU!": Que livro te deixou louco pela continuação?
Eu não sou muito fã de séries nem me entusiasmo em demasia com aqueles livros que têm continuação. Prefiro livro soltos. Porém, depois de ter terminado o livro O Grande Amor da Minha Vida de Paullina Simons foi horrível esperar pela publicação do livro seguinte. Está mais que provado que eu não resisto a uma boa história de amor e quanto mais drama e tragédia tiver, melhor.
O Grande Amor da Minha Vida

8."Eu errei, viu?": Escreva aqui um pouco sobre aquele livro que você achou que seria uma coisa e é outra!
Não gosto de criar grandes expetativas relativamente aos livros. Contudo não sou imune a boas opiniões. Sempre que vejo muitas pessoas a falar bem de um livro, lá no meu interior espero ter uma boa leitura. Sorrisos Quebrados de Sofia Silva prometia muito, mas ofereceu-me muito pouco. É um livro com muitas falhas quer ao nível da construção da narrativa quer ao nível da escrita. Antes de ler o livro deixei-me inebriar pelas opiniões positivas que teciam relativamente a esta história. Quando terminei a leitura senti que a minha experiência de leitura esteve longe da experiência da maioria das pessoas. 

Sorrisos Quebrados (Quebrados)

Por detrás da tela | "Sleeping with the Enemy" (1991)

Julia Roberts in Sleeping with the Enemy (1991)
Classificação: 7 / 10 Estrelas 

Por vezes gosto de ver filmes mais antigos e acaba por descobrir boas histórias cinematográficas. Desconhecia a existência do filme Sleeping with the Enemy e da temática que ele abordava.

Eu gosto muito de Julia Roberts enquanto atriz. Das várias personagens que interpretou guardo com um carinho especial a sua interpretação enquanto Anna Scott no filme Notting Hill, mas admiro-a nos vários projetos que ela decide abraçar. Este filme não foi exceção.

Aqui, Julia Roberts é Laura Burney, uma mulher que se vê num casamento abusivo e que reúne coragem para se libertar das amarras de um homem que não a respeita. 
A temática da violência doméstica não é nova, porém acho que na época em que o filme foi lançado talvez tenha sido uma novidade e tenha abordado um tema ainda mais escondido do que aquilo que assistimos na atualidade. Por este motivo este filme continua atual e com uma mensagem bastante pertinente. 

O filme gerou em mim um misto de sentimentos. Sentir medo, raiva, tristeza... No fundo , um elemento que atesta o efeito do filme em mim e mostra que o filme foi capaz de me transportar para aquele contexto e de o tornar realista aos meus olhos. 

Atendendo a todos os aspetos que figuram da narrativa deste filme, acho que o mesmo será intemporal. Por muitos anos que passem, a mensagem manter-se-á atual quer para sensibilizar as pessoas para esta problemática, quer para inspirar mulheres e homens que estejam numa situação semelhante a procurar uma forma de se libertarem de uma prisão emocional.  

Dia do Autor Português | Os escritores portugueses da minha vida


Dia 22 de Maio é o dia do Autor Português. Nem sempre os escritores portugueses têm o destaque que merecem da nossa parte. Muitas vezes somos absorvidos pelas novidades literárias que nos chegam de outras paragens, impedindo que os livros de autores nacionais cheguem à nossa mesinha de cabeceira e nos ofereçam o privilegio de conhecer as boas histórias que por aqui se escrevem.

Eu gosto de ler autores portugueses e considero-mo aventureira no que respeita a conhecer novos autores. Porém, desde muito cedo que os escritores portugueses fazem parte da minha vida, estando associados a memórias boas ou menos boas. 

O meu primeiro contacto com escritores portugueses aconteceu ainda na escola primária. Graças à biblioteca itinerante tive a oportunidade de ler diversos livros da coleção Uma aventura. Viver numa aldeia nem sempre facilita o nosso acesso aos livros. Há alguns anos atrás eu não ia à cidade sem acompanhamento e os meus pais não estavam muito direcionados nem interessado com a leitura. Uma forma de aproximar as crianças dos livros eram as visitas mensais de uma carrinha que vinha com alguns livros para que pudéssemos escolher.  

Andava eu no 2º ciclo quando me cruzei a primeira vez com os livros de Sophia de Mello Breyner Andresen. Foi paixão à primeira história e ainda hoje sinto um carinho especial por aquela fada que achava difícil a vida dos humanos porque não tinham asas para voar por cima dos problemas. Ainda hoje A Fada Oriana habita a minha estante e são muitas as vezes que o empresto aos miúdos para que possam conhecer esta história. Foi um livro que me marcou, assim como todos os livros que li dela. O Cavaleiro da Dinamarca, A Menina do Mar, A árvore, Histórias da Terra e do Mar... Tantas histórias e todas elas com personagens especiais. Não tenho todos os livros infantis desta escritora, mas um dos meus objetivos a longo prazo é reunir na minha estante todos eles. 
Mais tarde conheci outra faceta desta mulher e vi-me a viajar pelos os versos com que ela desfiava os assuntos que lhe agitavam o coração. Fui uma adolescente que consumiu bastante poesia e muitos dos poemas desta escritora tornaram-se especiais. O meu exame nacional de 12º ano de Português B foi uma homenagem ao seu trabalho enquanto poeta. O meu professor alertou-nos na altura que, muitas vezes, uma forma de homenagear um escritor falecido eram os exames nacionais. Assim, ela faleceu em 2004 e em 2005 é um poema dela que aparece no exame.
Dois outros dois livros que me acompanharam nesta etapa da vida foram O Mundo em que Vive de Ilse Losa e Ulisses de Maria Alberta Menéres. Duas histórias que também gostei muito de ler, mas que muitos dos pormenores já não os tenho na minha memória.


Quando fiz 13 anos recebi como prenda de aniversário A Lua de Joana. Foi a minha primeira leitura compulsiva e um livro que reli muitas vezes. Assim, Maria Teresa Maia Gonzalez foi a primeira escritora capaz de me fazer chorar com um livro e que me fez desafiar a hora de dormir. Os olhos de adolescente tornaram este livro especial. Nunca mais o reli, mas é daqueles que não quero reler porque sinto que a minha visão adulta iria estragar o que ficou da leitura naquela época.


O secundário foi um período particularmente difícil para mim. Não fiz amizades, tive muita dificuldade em integrar-me na turma e numa escola nova. Foram três anos de grandes sacrifícios emocionais  e de muito isolamento. Salvavam-me as leituras. Foram duas das leituras obrigatórias que me fizeram vibrar. É certo que ter um professor de português apaixonado pelas obras que apresenta facilita o nosso próprio envolvimento com os livros que lemos. Desta forma Os Maias de Eça de Queirós e Aparição de Virgílio Ferreira tornaram-se dois livros especiais e dos quais guardo excelentes experiências de leitura.

Ainda durante o secundário tive a oportunidade de me apaixonar pela poesia. Para além de Sophia de Mello Breyner Andresen, foi um desafio analisar a poesia de Fernando Pessoa e um sofrimento ler Florbela Espanca, porém ainda hoje gosto de pegar nos poemas deles. 

Durante os anos em que estive na universidade não li quase nada, mas depois a leitura regressou em força. Dos livros de autores nacionais, li muitos livros de José Rodrigues dos Santos e os de Tiago Rebelo que estavam na biblioteca. Em 2011, depois de muito andar pela internet a ler opiniões ao livros aventurei-me e criei este blog. E a partir daqui inicie uma das melhores experiência da minha vida enquanto leitora: as leituras beta.


Fiz mais de 10 leituras beta e para diferentes escritores portugueses. Ajudei no que me foi possível e fico sempre orgulhosa por ver os livros a ganharem vida. Esta experiência mudou o meu olhar enquanto leitora e ofereceu-me uma visão mais crítica perante os livros que leio. 
Acreditem que desfiar o trabalho de outras pessoas não é uma tarefa fácil. Há muita entrega e dedicação na escrita do livro e é muito complicado oferecer uma visão sincera sem ferir os sentimentos de quem deu tanto de si a um projeto. 
Não tenho feito leituras beta. Estive mais ativa entre 2012 e 2015. Os pedidos cessaram e havia uma tese de doutoramento que precisava de ver a luz do dia. A tese já viu a luz do dia, mas ainda está na "incubadora" à espera da data da defesa. Por este motivo, também não tenho muita disponibilidade mental para este tipo de leituras (até as minhas rotinas de leitura diária se têm ressentido).  

Das minhas leituras recentes guardo muitas obras de escritores nacionais no coração. O Escultor  da Carina Rosa foi dos livros mais trabalhosos que tive enquanto leitora beta, mas a satisfação de o ver publicado foi enorme. A Chama ao Vento de Carla M. Soares foi lido numa altura muito complicada. Empatizei muito com a personagem principal porque também a minha luz interior se tinha apagado. O Espião Português de Nuno Nepomoceno, apesar de não ter sido uma leitura fenomenal fez-me sentir orgulho pelo bom trabalho que os escritores portugueses se preocupam em apresentar. Perguntem a Sarah Gross de João Pinto Coelho deixou-me, há um ano atrás, com uma das maiores ressacas literárias de que tenho memória. Maresia e Fortuna de Andreia Ferreira foi uma excelente viagem a um lado mais negro da escrita e, apesar de faltar alguma emotividade à escrita, temos uma história de contornos negros e bem escrita. O Funeral da Nossa Mãe, escrito pela Célia Loureiro, foi uma leitura intensa e com uma história que me ficará na memória. Foi um livro que recebi pelo Natal, num Natal um pouco triste. Mas nunca mais me esquecerei de como me alegrou abrir aquela embalagem e descobrir um livro que tanto queria ler. Inês de Maria João Fialho Gouveia foi dos melhores romances históricos que já li. As Últimas Linhas destas Mãos de Susana Amaro Velho trouxe-me uma histórica bem escrita que me inundou de sensibilidade e, mais uma vez, me fez sentir orgulho pelo talento nacional. Equador de Miguel Sousa Tavares preencheu-me os dias vazios numa altura em que sentia um pouco perdida em relação ao futuro. A Filha do Capitão de José Rodrigues dos Santos foi a minha primeira leitura conjunta e fez-me adorar a experiência de partilhar o entusiasmo pelas personagens e pela história com outra pessoa que estava sentir o mesmo. 

Estes são apenas alguns dos livros mais recentes que me ficaram na memória e que trazem sentimentos associados. Foram muitas as leituras lusas que fiz ao longo dos anos e muitas delas depois de me lançar aqui neste mundo. 
Sei que ainda tenho muitos livros nacionais para descobrir e para ler... Num futuro próximo espero ler os seguintes...


Partilhem comigo uma memória vossa associada a uma leitura lusitana... 

Opinião | "Os Bridgerton Felizes Para Sempre" de Julia Quinn (Bridgertons #1.5-8.5; 9.5)

Os Bridgerton Felizes Para Sempre (Bridgertons, #1.5-8.5; 9.5)

Classificação: 3 Estrelas

Eis o último livro da série que tanto me divertiu. Julia Quinn oferece-nos histórias descontraídas e com muito humor à mistura. Admiro-lhe o talento na construção de diálogos que deixam transparecer uma diferente panóplia de emoções e na construções de enredos cativantes. Não gostei dos livros da mesma forma. Gostei mais de alguns e menos de outros, mas em todos eles me ri bastante. Foram todas leituras extremamente divertidas e que me conseguiram pôr com um sorriso nos lábios em momentos de alguma tristeza ou descontentamento com a vida real.

Os Bridgerton Felizes Para Sempre encerra a série oferecendo-nos segundos epílogos para os diferentes livros da série. Pessoalmente, em grande parte dos livro não senti falta de ler uma continuação. Fiquei satisfeita com os finais dos diferentes livros, contudo eu queria encerrar esta série.

Quando ao conteúdo que este livro nos oferece sinto que fui gostando mais dele à medida que ia avançando nas páginas. A minha explicação  para tal sentimento deve-se ao facto de as últimas histórias estarem mais presentes na minha memória. Porém, achei que o 2º Epílogo do livro A Caminho do Altar era o que menos me acrescentava. Tinha ficado mais que satisfeita com a forma com que este livro terminou.

Fiquei muito satisfeita com os epílogos que abordaram personagens secundárias dos livros da série, nomeadamente os filhos de Philip. Adorei a história de Violet e Edward! Continuo a achar que estes dois mereciam um livro exclusivo para conhecermos a história de amor deles. Não posso deixar de referir aquele epílogo que mais me deixou satisfeita e que foi o meu preferido. O meu preferido foi o final da história de Francesca e Michael (A Bela e o Vilão). Francesca era a Bridgerton com quem mais me identificada e gostei muito de revê-la e ler sobre um final que ela merecia.

Na minha opinião, este livro apesar de ser dispensável foi uma boa forma de terminar a série. A sua leitura permite-nos uma viagem pelos locais e pelas personagens tão bem construídas pelas mãos de Julia Quinn. Com a leitura desta série ficou a certeza de querer acompanhar o trabalho desta escritora.

*****
Opiniões aos outros livros da série

  1. Crónica de Paixões e Caprichos
  2. Peripécias do Coração
  3. Amor e Enganos
  4. A Grande Revelação
  5. Para Sir Phillip com Amor
  6. A Bela e o Vilão
  7. Aquele Beijo
  8. A Caminho do Altar

Por detrás da tela | A Dog's Purpose (2017)

Josh Gad in A Dog's Purpose (2017)
Classificação: 8/10 Estrelas

Foi sem qualquer expetativa que comecei a ver A Dog's Purpose. Nunca tinha lido nem visto nada sobre o filme. Quando terminei de ver o filme só pensava na magia que esta história poderá oferecer a quem o vê. 

Este filme é sobre um cão e as suas múltiplas vidas. É um filme sobre o impacto que um animal tem na vida do ser humano, onde a história nos mostra quanto uma relação entre um humano e um cão pode ser especial de diferentes maneiras. 
Nem tudo foi cor-de-rosa e feliz. O filme também deixou a mensagem que nem sempre os animais recebem o amor que deviam. Talvez haja humanos que não estejam preparados para receber o amor que umas quantas lambidelas são capazes de oferecer.

O filme é emotivo e permite-nos olhar para tudo sobre a perspetiva de um cão que vai assumindo diferentes características. É claro que por entre lágrimas de emoção também surgem muitas gargalhadas de alegria e do verdadeiro humor que só um cão muito especial é capaz de oferecer. 

A Dog's Purpose é um filme que se tornará especial para aqueles que adoram animais e capaz de de divertir todos aqueles que não abrem espaço no seu coração para estes peludos cheios de amor para dar. 




Empréstimo Surpresa | Empréstimo Surpresa [Desafio]



Desafio para o livro Às Cegas, de Josh Malerman 




De olhos vendados 

Este desafio vai ser maioritariamente prático. 


Escolhe uma tarefa (de preferência algo mais ligado à sobrevivência, mas não é obrigatório), coloca uma venda nos olhos e tenta completar essa tarefa. Depois vem contar-nos a tua experiência.



Aqui está uma tarefa muito complicada para mim. Tudo o que gosto de fazer depende da visão. Até no meu trabalho dependo dela. 
Não quis complicar muito a minha vida e escolhi ir à casa de banho totalmente às cegas. O facto de conhecer bem o espaço e a disposição do mobiliário tornou a execução mais fácil e pacifica. Consegui completar a tarefa com sucesso, mas muito mais lentamente do que se tivesse usado a visão. Óbvio que o sentido que esteve no ativo foi o tacto. Com as mãos consegui um melhor sentido de orientação e perceber como agarrar no papel higiénico, como usar o sabonete e lavar as mãos e por fim a toalha. 

Como a Daniela partilhou é comigo é uma atividade engraçada para fazer com crianças, tornando-se uma excelente forma de elas perceberem a importância da visão. 
Não é algo desconhecido para mim. Uma vez, umas colegas na universidade durante a apresentação do seu trabalho de grupo, vendaram-nos os olhos à entrada da sala e mandaram-nos entrar e sentar sem ver nada. Ao mesmo tempo colocaram a tocar a música dos Coldplay Fix You. Já não me recordo qual a intenção associada a esta atividade, mas ficou-me na memória por termos feito algo diferente e que nos colocou à prova.

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