Classificação: 3 Estrelas
As primeiras páginas deste livro foram bastante interessantes para mim. Este meu interesse foi desencadeado pelas teorias que comecei a formular na minha cabeça. Foram páginas que me remeteram para as minhas aulas de Psicologia Social onde abordamos as dinâmicas de grupo e a pressão que os elementos dentro de um grupo podem exercer sobre outros.
Li o livro sempre com esta teoria em mente. Infelizmente o livro seguiu outra direção e as minhas teorias psicológicas sobre o assunto permaneceram apenas na minha cabeça. Tenho de admitir que fiquei um pouco desiludida porque, para mim, teria sido mais interessante se a história tivesse evoluído com base na minha teoria.
Quando Daniela viu que eu tinha terminado a leitura pediu-me Vá descarrega lá todas as tuas queixas, frustrações e todos os defeitos que tens para apontar (só ela conhece muito bem as minhas paranóias com livros deste género). Porém, acho que a desiludiu! A verdade é que não tenho nada de negativo ou que me tivesse irritado para partilhar com ela.
Do meu ponto de vista, a narrativa está bem construída, há situações que nos deixam em suspense, há situações que provocam algum medo e as personagens aparecem bem enquadradas em todos os momentos da história. Apesar destes aspetos positivos, a história não funcionou comigo. Neste livro em particular, as coisas fizeram-me sentido contudo, não me senti entusiasmada com a história. É um daqueles casos em que a opinião que formo do livro é fundamentada no meu gosto pessoal e naquilo que me entusiasma enquanto leitora.
Não me senti particularmente tocada por nenhuma das personagens. Gostei da Malorie e admirei a sua capacidade de sobrevivência e senti que Tom era um excelente líder. Porém não me marcaram, nem se tornaram memoráveis para mim. No fundo, o que me ficou desta história e que acho que irei recordar serão as circunstâncias de vida que as personagens passaram a ter de enfrentar.
Eu senti falta de alguma adrenalina enquanto li o livro. Quando um livro chega uma determinada etapa, parece que a narrativa fica congelada. A história passou a ser alimentada por incompatibilidades geradas pela convivência forçada e entrou numa espécie de rotina que não me oferecia novas sensações ou revelações. Fiquei aborrecida, senti que a história não nos podia oferecer muito mais dadas as circunstâncias, mas ao mesmo tempo seria uma oferta limitada tendo em conta o caminho escolhido para o desenvolvimento da narrativa.
Quando chego ao final, as coisas começam a animar um bocadinho. Foi dinâmico, intenso e com sentido tendo em conta as circunstâncias. A única coisa que me deixou triste foi constatar que a minha teoria saiu completamente ao lado. Sim, ainda alimentei a minha teoria até às últimas páginas. Afinal de contas a esperança é a última a morrer.
Penso que para quem adora livros que se encontram neste género literário vão adorar ler e conhecer esta história. Para aqueles que, como eu, são os mais céticos e racionalistas vale a pensa descobrir este livro e sair da nossa zona de conforto. É uma forma de nos fazer pensar noutras alternativas e quebrar um pouco a nossa linha racional.
Li o livro sempre com esta teoria em mente. Infelizmente o livro seguiu outra direção e as minhas teorias psicológicas sobre o assunto permaneceram apenas na minha cabeça. Tenho de admitir que fiquei um pouco desiludida porque, para mim, teria sido mais interessante se a história tivesse evoluído com base na minha teoria.
Quando Daniela viu que eu tinha terminado a leitura pediu-me Vá descarrega lá todas as tuas queixas, frustrações e todos os defeitos que tens para apontar (só ela conhece muito bem as minhas paranóias com livros deste género). Porém, acho que a desiludiu! A verdade é que não tenho nada de negativo ou que me tivesse irritado para partilhar com ela.
Do meu ponto de vista, a narrativa está bem construída, há situações que nos deixam em suspense, há situações que provocam algum medo e as personagens aparecem bem enquadradas em todos os momentos da história. Apesar destes aspetos positivos, a história não funcionou comigo. Neste livro em particular, as coisas fizeram-me sentido contudo, não me senti entusiasmada com a história. É um daqueles casos em que a opinião que formo do livro é fundamentada no meu gosto pessoal e naquilo que me entusiasma enquanto leitora.
Não me senti particularmente tocada por nenhuma das personagens. Gostei da Malorie e admirei a sua capacidade de sobrevivência e senti que Tom era um excelente líder. Porém não me marcaram, nem se tornaram memoráveis para mim. No fundo, o que me ficou desta história e que acho que irei recordar serão as circunstâncias de vida que as personagens passaram a ter de enfrentar.
Eu senti falta de alguma adrenalina enquanto li o livro. Quando um livro chega uma determinada etapa, parece que a narrativa fica congelada. A história passou a ser alimentada por incompatibilidades geradas pela convivência forçada e entrou numa espécie de rotina que não me oferecia novas sensações ou revelações. Fiquei aborrecida, senti que a história não nos podia oferecer muito mais dadas as circunstâncias, mas ao mesmo tempo seria uma oferta limitada tendo em conta o caminho escolhido para o desenvolvimento da narrativa.
Quando chego ao final, as coisas começam a animar um bocadinho. Foi dinâmico, intenso e com sentido tendo em conta as circunstâncias. A única coisa que me deixou triste foi constatar que a minha teoria saiu completamente ao lado. Sim, ainda alimentei a minha teoria até às últimas páginas. Afinal de contas a esperança é a última a morrer.
Penso que para quem adora livros que se encontram neste género literário vão adorar ler e conhecer esta história. Para aqueles que, como eu, são os mais céticos e racionalistas vale a pensa descobrir este livro e sair da nossa zona de conforto. É uma forma de nos fazer pensar noutras alternativas e quebrar um pouco a nossa linha racional.