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Por detrás das palavras

Opinião | "Como Não Morrer de Fome em Portugal" de Lucy Pepper


Classificação: 3 Estrelas

Quando iniciei a leitura do livro Como não Morrer de Fome em Portugal esperava encontrar um livro desinteressante que não me entusiasmasse. Como estava enganada ao deixar-me levar pelas ideias negativas que criei em volta deste livro. Eu estava completamente errada.

Gostei muito da forma como a Lucy foi expondo a sua experiência na adaptação a Portugal. Gostei da sua escrita objetiva e muito crítica, quer a aspetos culturais portugueses quer ingleses. Pareceu-me ser uma pessoa muito realista e capaz de analisar de forma coerente os meios onde se vê obrigada a interagir. Algumas passagens foram verdadeiros momentos humorísticos. 

Através da visão da Lucy também pude refletir sobre a gastronomia portuguesa e os nossos costumes. Há aspetos que nos tornam peculiares e com uma identidade muito própria. Mas como a própria Lucy frisa sempre, não é algo negativo é apenas mais um aspeto ao qual é necessário criar adaptação. 
Para além disso, a visão comparada com a realidade inglesa também mostra que os ingleses também são um povo com as suas singularidades. 

Ler sobre comida escrito por alguém habituada a outro tipo de cultura gastronómica é uma oportunidade de refletir sobre aquilo que por cá se consome. A nossa obsessão pelos ovos, o cozido à portuguesa, o arroz doce, é super engraçado viajarmos pelas ideias da Lucy e perceber que de facto talvez estejamos a abusar dos ovos, da gordura e das receitas com alimentos transformados em algo pouco apelativo. 

Gostei muito da escrita da Lucy e da forma descontraída como encarou a sua mudança para Portugal. Admirei a sua capacidade de se tornar um membro da comunidade e a gostei de conhecer as suas perceções relativamente ao povo português, ao povo inglês e aos i(e)migrantes.  

Opinião | "Perfume de Jasmim"de Jude Deveraux (Edilean #4)

Perfume de Jasmim (Edilean, #4)

Classificação: 5/5 Estrelas

Já não pegava num livro da Jude Deveraux há dois anos. Geralmente são leituras que guardo para os meses mais quentes porque me fazem sonhar e me deixam mais descontraída. Este ano, depois de tantas situações stressantes que já tive merecia uma leitura assim. 

Perfume de Jasmim é um dos livros cuja ação decorre no passado. Através do livro fiquei a conhecer Cat, filha de Angus e Edilean (2º livro da série). É uma rapariga aventureira, cheia de garra e que me cativou logo desde o início. É uma personagem que tem tanto de doce como de divertido. Uma verdadeira amazonas com um toque de classe e sensibilidade.
A Cay junta-se Alex, um homem desprovido da sua liberdade. Este casal funcionou muito bem. Há química entre eles, há companheirismo e há amizade. Um casal literário que me encheu o coração e que me inundou de amor. Não sei como é com vocês, mas comigo, quando leio um livro com uma boa história de amor é como se tudo o que é positivo entrasse dentro de mim e me deixasse mais otimista e mais feliz. Para mim, este género de livros são uma excelente forma de quebrar com os pensamentos mais negativos.

Para além da diversão proveniente das interações entre Cay e Alex, o aparecimento dos irmãos de Cay foi também um momento com a capacidade de me arrancar umas boas gargalhadas. São divertidos, inteligentes e muito ternos e protetores com a Cay.
Ainda não escrevi sobre o Alex... Gostei dos muitos mistérios que foram construídos à sua volta. Gostei de o ver fraquejar perante uma Cay que lhe limpou o coração do passado e lhe ofereceu aquilo que amor deve oferecer a toda a gente.

Tal como nos livros anteriores, a autora apresenta uma escrita fluída e recorre muito ao discurso direto. Desta forma, eu nem dei pelo avançar das páginas e em pouco mais de 24 horas terminei o livro. A história viciou-me ao ponto de sentir dificuldades em largar o livro. Aproveitei todo o meu tempo livre para ler.

Na estante sobre apenas um livro desta autora e desta série. Não sei se ele resistirá até ao próximo Verão. 

Por detrás da tela | "Catch and Release" (2006)

Classificação: 6/10 Estrelas

No domingo tive vontade de ver um filme romântico. Fui à listagem dos que estavam disponíveis na televisão e a minha escolha recaiu no filme Catch and Release. O filme conta a história de Gray, uma mulher que perde o seu noivo. No dia em que se deviam estar a casa, Gray tem de assistir ao funeral do amor da sua vida.

Porém, até que ponto é que conhecemos a pessoa que temos ao nosso lado? É depois do funeral que Gray se vê confrontada com um conjunto de informações que abalam todas as suas certezas. 
Nesta parte do enredo eu estava à espera de uma maior intensidade dramática. Esperava algo emocionalmente mais complexo, com maior tensão emocional e com acontecimentos mais significativos. Infelizmente acabou por seguir uma linha narrativa bastante previsível e sem a intensidade que eu estava à espera.

Pelo meio de todo o drama, Gray aproxima-se de Fritz, um dos melhores amigos do seu noivo. Previsivelmente, a paixão acaba por nascer. Não foi algo natural nem senti uma ligação especial entre eles. Em algumas situações do filme faltou um pouco de química ao casal. 

O filme acabou por satisfazer a minha vontade. Sim, tive um filme romântico com drama (algo que gosto particularmente), mas não conseguiu produzir em mim o encanto suficiente. Para quem procura um filme ligeiro e capaz de entreter durante umas horas, este poderá ser uma boa escolha.


Opinião | "O Menino de Cabul" de Khaled Hosseini

O Menino de Cabul
Classificação: 5 Estrelas

Depois de ter lido Mil Sóis Resplandecentes fiquei com vontade de ler mais livros de Khaled Hosseini. É um autor com uma escrita muito bonita e com histórias duras e que me permitem conhecer uma realidade completamente diferente da que eu conheço.
Já há algum tempo que andava atrás d' O Menino de Cabul na biblioteca. Assim que o apanhei, trouxe-o... Mas devia antes tê-lo comprado, assim como o Mil Sóis Resplandecentes. Gostei tanto dos dois que gostaria de os ter na minha estante. 

Chorei com O Menino de Cabul. Foi uma história que mexeu com a  minha sensibilidade. Eu já sou sensível por natureza, mas quando uma história aborda assuntos relacionados com as crianças sinto o eu coração a quebrar mais facilmente.

O nosso narrador é Amir. Um pré-adolescente afegão que lutava pelo afeto e reconhecimento do pai. Ele sentia que nunca era suficientemente bom aos olhos do pai. Para agravar a situação o talento dele estava um pouco longe das expetativas paternas. Tudo isto moldou imenso a sua personalidade e condicionou a forma como ele decidi lidar com Hassan.
Hassan era o seu amigo mais fiel. Que fazia qualquer coisa por ele. Um doce de miúdo e de pessoa. Infelizmente pertencia a uma classe social inferior e isso fazia com que Amir, por vezes, fosse um pouco cruel.

Pelo meio surge um pré-adolescente tirano, Assef. Um miúdo que, aos olhos da nossa sociedade, é um delinquente. Uma personagem muito bem construída, que me ofereceu umas valentes náuseas. É daqueles miúdos odiosos que só estão bem a fazer mal aos outros. É duro assistir ao seu comportamento. As atitudes dele para com Amir e Hassan ofereceram-me momentos de leitura muito duros. Hassan fez-me chorar... Chorei de revolta, chorei pelo sofrimento dele, chorei pela injustiça de tudo...
Mas o mundo é curioso... E, tal como na vida real, há pessoas que são capazes de nos surpreender. Hassan é feito de bondade e de amor. E é um material tão sólido que ele consegue sempre ver para além do comportamento menos positivo daqueles que o rodeiam. Ameio o Hassan, mas sofri muito com o percurso de vida dele.

Amir também me fez sofrer, porque transformou as coisas boas dele em comportamentos tóxicos e isso consumiu-lhe o amor e a amizade. Acho que a Soraya e o Sohrab ajudaram Amir a se perdoar, a perdoar o seu passado e mostrar-lhe o lado bom do ser humano. A Soraya mostrou-lhe que podemos usar as nossas capacidades em favor do outro, ajudando o outro a superar as suas fragilidades. Sohrab ajudou Amir a organizar as emoções do passado, ajudou-o a ser forte, mostrou-lhe que é bom dar de nós aos outros, quando tudo é feito de forma positiva.

Rahim Khan é uma personagem que eu considero muito importante na história. Ele representa o lado paternal orgulhoso na vida de Amir. Rahim oferece a Amir o amor e o reconhecimento pelas suas capacidades, acabando por colmatar um pouco as falhas paternas. É alguém que conhece Amir muito bem e conseguiu sempre ver mais além ao ponto de conduzi-lo da melhor forma possível.

É uma história com muitos contornos tristes. Há passagens que são de uma brutalidade capaz de me sugar as palavras e a alegria.
Apesar de toda a dureza da história, eu acho o livro maravilhoso e com uma escrita extremamente cativante. Quero muito ter os livros do autor. Li-os porque existem na biblioteca, mas gostei tanto das histórias que, um dia, gostaria de os adquirir para a minha biblioteca pessoal.

Projeto Conjunto | Empréstimo Surpresa [Livro Recebido]


A Daniela já se encarregou de me enviar a minha próxima leitura.
Desta vez eu pedi-lhe uma leitura fora da minha zona de conforto. 

Eis a escolha dela...

Cinder
Marissa Meyer


Por acaso desconfiei que fosse este livro que a Daniela me iria enviar.
Apesar de ele fazer parte de um género que geralmente não leio, este até tinha interesse em ler. Achei piada foi ao aviso que vinha escrito no post-it. A carinhosa mensagem da Daniela para mim foi "Tu pediste! Agora não me venhas choramingar!" (Ela já sabe que eu tenho um feitio complicado no que toca aos livros... E talvez a muitas outras coisas da vida).

Por detrás da tela | "Chernobyl" (2019)


Classificação: 10/10 Estrelas

Tudo o que eu possa escrever sobre a minha experiência durante a visualização desta mini série será insuficiente. Acredito que vocês só conseguirão perceber tudo se a virem. 
Apesar do pouco conhecimento cinematográfico que detenho, acho que está série está muito bem construída. Há uma coerência na forma como os acontecimentos são apresentados, é muito realista e a banda sonora acompanha na perfeição a carga dramática que cada cena pretende passar.

O acidente na central nuclear de Chernobyl é um elemento marcante na história mundial. Acho que foi a verdadeira caixa de pandora no que toca ao conhecimento das reais consequências que uma catástrofe desta natureza acarreta. Apesar de se conhecerem os perigos, confrontá-los na realidade oferece uma maior consciência. 
O terceiro episódio é particularmente duro pela forma realista com que nos mostra os efeitos da radiação no corpo humano. Eu fui apanhada de surpresa com as imagens. Senti-me um pouco nauseada com o que vi. Contudo, o impacto psicológico acompanhou-me em todos os episódios. Foi emocionalmente dura assistir a algumas situações. 
É uma série cruel, e que nos traz parte da realidade que aquelas pessoas viveram. Deve ter sido horrível. Acho que por muito que tente imaginar, não consigo chegar perto da que realmente sentiram. 

Infelizmente acho que há um aspeto da série que ainda hoje se mantém. Esta catástrofe ainda tem muito por explicar. Interesses políticos, mentiras, omissões estão por detrás dela. Ainda hoje muitos são os interesses políticos que condicionam alguns acontecimentos. E o que perdura nos dias de hoje é o descrédito que os políticos e os governos dão aos cientistas. Aqui na série percebeu-se muito bem que muitas vezes os interesses políticos se sobrepunham ao conhecimento científico. 
É revoltante perceber que há investigação de qualidade que não é considerada por aqueles que tomam decisões em função de um povo. E é esta falta de trabalho articulado que muitas vezes resulta em catástrofe. E nem precisamos de recuar muito no tempo, nem ir a outros países, para perceber que o poder político tem em muito pouca conta a produção científica (basta pensarmos nos incêndios, nas derrocadas em pedreiras e já conseguimos perceber de que forma é que os órgãos políticos consideram a investigação realizada). Isto, para mim, é grave. É grave porque muitas investigações resultam de investimento público, é grave porque eles produzem conhecimento que contribui para uma melhor compreensão dos acontecimentos e é grave porque se ela fosse considerada provavelmente evitaríamos algumas decisões estúpidas. 

É um acontecimento muito recente e com marcas que ainda perduram até aos dia de hoje. E que espero que tenha contribuído para que se tenham tomado medidas concretas para evitar este tipo de catástrofes. 
Há dias vi no telejornal e li numa publicação da internet que se fazem visitas guiadas à cidade. Há algo nestas visitas que me deixa um pouco assustada e não é apenas pelos níveis de radiação (que até parecem que estão em valores aceitáveis). Ver fotografias daquela cidade, com elementos que se mostram tão próximos da minha realidade deixam-me um pouco apreensiva e triste. Eu não sei se teria coragem para visitar Pripyat e Chernobyl. Pripyat é uma cidade fantasma e causar-me-ia muita impressão ver tudo o que ficou para traz e com elementos e objetos tão próximos da minha realidade. É bem provável que saísse de lá e passasse uns quantos dias assombrada pelos pesadelos. 

Por várias razões, acho que é uma série que merece ser vista, pensada e discutida. 

Opinião | "O Ano da Dançarina" de Carla M. Soares

O Ano da Dançarina
Classificação: 5 Estrelas

O Ano da Dançarina foi uma leitura maravilhosa. Daquelas que me completa os sentidos e me enche a alma de energia positiva. 
Eu adoro a escrita da Carla. Mesmo quando há algo na história que não gosto ou com que simplesmente não me identifico tanto, a leitura continua a ser bastante prazerosa por que as palavras têm uma espécie de magia que me encanta e me liga ao livro.
Este livro, para mim, conseguiu reunir tudo. Por um lado encontrei o encanto de uma história bonita e cheia de acontecimentos inesperados, por lado tudo tudo me foi dado a conhecer através de uma dança de palavras muito bem coreografada. 

Assim que comecei a ler facilmente viajei no tempo. Entrar nestas páginas é respirar o ambiente de 1918. No livro povoam muitos elementos que me permitiram ver com clareza tudo o que vivia nessa época. Achei que algumas referências aparecem um pouco forçadas ao longo da narrativa, mas na sua maioria foram pertinentes e permitiram-me sentir uma boa contextualização da época e da agitação que se vivia num Portugal marcado pela participação na Primeira Guerra Mundial e pela instabilidade política. 
São poucos os livros que li que se debruçam sobre este período histórico. Eu sou, por natureza, muito curiosa. Com os anos e com o amadurecimento passei a apreciar de forma especial os romances históricos. Saciam a minha curiosidade, permitem-me visitar outras épocas e outros costumes e deixam-me bonitas histórias de amor que a minha alma romântica recordará até eu ser bem velhinha. E neste livro vivem todos estes aspetos que foram tão bem desenhados pela mão da Carla. Quando mais leio dela, mais sinto que o dom dela centra-se neste género literário. Ainda me falta ler O Cavalheiro Inglês, mas adorei o Alma Rebelde e os momentos do passado descritos no livro A Chama ao Vento foram a parte que mais gostei do livro. Por tudo isto, acho que a Carla tem mão para este escrever este género. 

Afinal, o que é que esta história pode oferecer aos leitores? Para mim, há muitos pontos de interesse. O Nicolau traz-nos as dificuldades de sobreviver ao pós-guerra. Só muitos anos mais tarde se começou a falar em Stress Pós Traumático, mas de certeza que ele já estava presente. Pelas mãos da Carla e através da pele de Nicolau, consegui perceber bem o que a guerra faz a quem dela faz parte. Um homem interessante, cheio de ângulos muito bem explorados no livro e que protagoniza uma das histórias de amor mais bonitas do mundo literário que eu já conheci. 
Para além de Nicolau, toda a sua família tem um contributo muito importante. Todos os seus irmãos têm as suas particularidades, mas eu tenho que destacar Bernarda. Uma mulher à frente do tempo e a quem a família alimenta os sonhos. Adorei-a desde o primeiro momento em que apareceu. Amei o espírito livre dela e gostava de ter a sua audácia. É fiel e a amizade que constrói com Cecília teve um enorme significado para mim. Talvez porque tenha olhado para elas duas e identificar tudo aquilo que eu valorizo e respeito numa amizade. 
Também a Cecília me ficou no coração... Mas é algo que terão de descobrir com a leitura. É forte, inteligente, sensível e reúne um conjunto de aspetos que a tornam especial. 

São todas estas personagens que dão corpo a uma sem fim de acontecimentos que me marcaram a leitura. Não há lugar para aborrecimentos! Eu não tive tempo para isso. O livro tem a dinâmica necessária capaz de me deixar presa às personagens, aos momentos e amor que brota no meio do desespero.
No fim só queria ter a oportunidade de abraçar todas as personagens. Perante esta impossibilidade só me restou fechar o livro, abraçá-lo, fechar os olhos e sonhar com toda a energia positiva e de esperança que recolhi do livro. 
É com orgulho que escrevo sobre ele. Esta obra representa o que de melhor se faz a nível da literatura nacional. Para todos aqueles que gostam de históricos, corram para ler este livro. Todas as vossas expetativas serão superadas. 

Empréstimo Surpresa | Empréstimo Surpresa [Desafio]


Desafio para o livro “Deixa-me Odiar-te”, de Anna Premoli


Recomendações
Quando precisaste de uma leitura leve e descontraída, eu encontrei o livro ideal para ti.
Agora serás tu a ajudar estas personagens fictícias a encontrarem a sua próxima leitura. Conhece cada uma delas e recomenda um livro que te pareça o ideal. Quem sabe se não estarás também a dar boas dicas para os teus leitores.


Rita15 anos, está a passar por um período difícil desde o divórcio dos pais. É curiosa, embora um pouquinho introvertida, e adora estar no quarto a reviver as aventuras das suas personagens.

Foi um pouco difícil escolher um livro para Rita, porque não sei muito sobre o tipo de livros que gosta de ler e a sua maturidade para os ler. Como é adolescente a viver um período complicado, pensei numa leitura descontraída e com algum romance à mistura. Acho que Já te disse que te amo? poderá ser um livro descontraído para a Rita (espero que ela seja uma adolescente que gosta de um bom romance). Para além do amor na adolescência, pelo que li da sinopse, o tema do divórcio também está presente na história e poderá ajudá-la a pensar melhor sobre o assunto e a acalmar as suas angústias. 

Já te disse que te amo?

Márcio36 anos, trabalha com números mas adora um bom romance de espionagem. Mas cuidado! Embora ele adore ação, não suporta sangue nem mortes violentas.

Dados os interesses do Márcio, eu recomendar-lhe-ia o livro O Espião Português de Nuno Nepomuceno. Do que me lembra da minha leitura é um livro com muita ação, espionagem e sem grande violência.

O Espião Português

Adriana 43 anos, é pasteleira e adora árvores genealógicas. Oferece-lhe um livro com histórias familiares e ela tornar-se-á a tua melhor amiga! 

Teria muitas sugestões para dar à Adriana. Vou focar-me no seu interesse sobre sagas familiares e recomendar-lhe o livro O Jardim das Flores de Pedra de Deborah Smith.
O Jardim das Flores de Pedra


Carla 27 anos, trabalha em atendimento ao público e está sempre a imaginar diferentes formas de matar pessoas. Mas não te apoquentes, ela é um doce de pessoa. Não tenhas medo de lhe recomendar o livro mais sangrento que conseguires encontrar.

Dado o gosto mórbido da Carla acho que ela iria vibrar com o livro Um por um de Chris Carter.
Um por Um (Robert Hunter, #5)


João9 anos, ainda está a descobrir o mundo da literatura. Gosta muito de animais e de matemática, mas detesta o cor-de-rosa. Certamente gostará de qualquer recomendação que lhe dês.

Para o João (e pensando num João da mesma idade e com as mesmas características que eu conheço) quero recomendar-lhe algo divertido. Acho que ele iria passar bons momentos a ler Gerónimo Silton: O Maior Concurso de Anedotas do Mundo. 

Gerónimo Silton: O Maior Concurso de Anedotas do Mundo

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