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Por detrás das palavras

Desafio dos Pássaros #12 | Um barulho ensurdecedor

Tema 12: Aqueles pássaros não se calam.

− Estou a ficar aborrecida! Aqueles pássaros não se calam e não nos deixam ouvir o que se passa lá em baixo, no salão de baile.

− Vejo-me a concordar consigo, Lady Maria. Esses pássaros estão numa cacofonia irritante. Tal como a senhora, também gostava de ouvir o que se passa no salão.

A duquesa Celeste olhou pela janela e continuou o diálogo com a sua companheira.

− Não consigo perceber que tipo de pássaros são. Pensei que os conseguiria distinguir pelo canto. Infelizmente os meus olhos não conseguem alcançar imagens longínquas.

− A duquesa começa a sofrer as dores da idade. Já eu, não é só a falta de visão que me atrapalha. Daria tudo para que as minhas pernas fossem ágeis o suficiente para dançar com todos os cavalheiros do salão.

− Lady Maria, acha que foi por causa das nossas limitações que nos relegaram para estes aposentos?

− Talvez tenha razão, cara duquesa. Já não somos aquelas jovens que deslizavam pelos salões de baile e arrebatavam os corações dos duques e condes da nossa sociedade.

− Já não aguento este barulho, cara duquesa. Entra-me pelos ouvidos de uma forma que está a dar cabo da minha cabeça. Acho que deveríamos chamar o senhor desta casa e exigir que nos levem para o salão.

− Estou de acordo consigo. Lá por sermos mais velhas temos direito a estar no salão. Podemos já não ter o brilho de outras épocas, mas gostamos de apreciar um bom baile e…

− Estar a par dos mexericos da alta sociedade. – disseram as duas em uníssono, complementando com uma gargalhada bem sonora.

As duas senhoras começaram a fazer muito barulho junto da janela para tentar afastar os pássaros.

Estavam tão distraídas na árdua tarefa de afastar os pássaros que não se aperceberam que alguém abriu a porta e entrou no quarto.

− Minhas senhoras, o que estão a fazer ao pé da janela? Não se deviam ter levantado da cama sozinhas!

− Não está a ver todos estes pássaros aqui junto à janela? Agora estão calados, mas há pouco faziam muito, muito barulho.

A Célia olhou para o relógio e sorriu.

− Dona Celeste e Dona Maria, venham comigo. Está na hora do vosso pequeno-almoço e de tomarem a medicação.

− E estes pássaros todos? – perguntou Dona Celeste.

− Não se preocupem. Logo à noite, quando regressarem ao quarto, já não estarão cá.

TAG | Livros Portugueses

TAG --- Livros Portugueses.jpg

Estava na altura de publicar uma nova TAG, agora no novo espaço. Esta TAG foi criada pela Maria que tem uma conta no instagram. 

1. Um livro de um autor português nas tuas estantes
Tenho vários livros de autores portugueses nas estantes o que aumenta a dificuldade em escolher apenas um para aqui colocar. Vou escolher aquele que me marca uma época muito importante na minha vida enquanto leitora e o meu percurso enquanto bloguer. 
O livro é "Inverso" de Liliana Lavado. Esta foi a escritora com quem me estreei nas leituras beta, por isso olho para os livros dela com algum carinho. Este é o único da autora que tenho na minha estante. Tenho curiosidade em reler os livros todos dela, uma vez que apenas li a versão beta.

Inverso

2. Um livro de um autor português que te surpreendeu
Os livro podem surpreender-nos pela negativa ou pela positiva. Como não há uma indicação precisa eu vou eleger um livro que me surpreendeu pela positiva e outro que me surpreendeu pela negativa. 
Pela positiva destaco o livro "O Funeral da Nossa Mãe" de Célia Loureiro. Um livro forte e emocionalmente bem trabalhado. É um livro carregado de diálogos intensos e emocionantes, com passagens extremamente bem escritas e descritas e com a capacidade fenomenal de nos transportar para os locais. 

O Funeral da Nossa Mãe

Pela negativa escolho o livro "Sorrisos quebrados" de Sofia Silva. Ia com expetativas elevadas. Havia imensas opiniões positivas relativamente a este livro. Aquilo que encontrei estava longe daquilo que esperava. Um livro cheio de lugares comuns, com cenas improváveis e com diálogos artificiais (pareciam frases retiradas de livros de auto-ajuda). 

Sorrisos Quebrados (Quebrados)

3. Um livro que recomendariam a alguém
Mais uma categoria onde poderia encaixar uns quantos livros. Vou escolher uma das melhores leituras que fiz em 2019. "O Ano da Dançarina" de Carla M. Soares é um livro maravilhosamente bem escrito, historicamente bem contextualizado e com um enredo muito interessante.

O Ano da Dançarina

4. Um livro que esteja traduzido em português e que adores
Aqui coloco os dois livros de Khaled Hosseini que já li. Cada um deles traz uma história muito forte e com fortes marcas culturais. Através destes livros acedi a aspetos complexos da natureza humana e acontecimentos que me marcaram e me fizeram chorar. "Mil sóis resplandecentes" mostra a força das mulheres e o quão desprezadas podem ser. Porém, não há nada que destrua a lealdade e a humanidade dos bons corações. "O Menino de Cabul" mostra a verdadeira amizade e tudo aquilo que ela implica. São livro magistrais e com histórias que jamais esquecerei.

                                                                         Mil Sóis Resplandecentes
O Menino de Cabul

5. Um estilo que gostavas de ver com mais frequência em português
Eu gostaria de ver mais policiais/thrillers e de suspense. Não é um género muito explorado pelos autores nacionais. É um género difícil e complexo e que gostava que mais escritores portugueses se arriscassem pelo mundo do crime.

Desafio de Escrita dos Pássaros # 11 | Riscas e Tico: uma amizade (im)provável

Tema 11: Um dia na tua família… do ponto de vista do teu animal de estimação

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Eu sou a Riscas, uma gata cheia de personalidade e com uma história muito peculiar. Fui eu que escolhi os donos. Confusos? É simples! Vivia aqui na rua com a minha primeira família e com toda uma turma gatina. Há uns tempos esta minha família mudou de casa. Eu não gostei do espaço. Fugi e voltei para a minha antiga rua. Vieram buscar-me 3 vezes, mas eu fugia sempre para aqui.

No início foi complicado. Não me aproximava de ninguém, vagueava pelos campos, fazia as minhas caçadas. De entre as várias casas da rua havia uma com potencial. Era grande, com comida e muito espaço para passear. Faltava o mais difícil: imiscuir-me no seio daquela família. Qual foi a melhor forma? Tornar-me amiga do peludo que lá vivia.

O cão era um tipo simpático, mas muito ciumento. Recebia demasiados mimos daquela gente. Era um rei dentro de casa. Duvidam da minha palavra? Então vejam só: era ele que ocupava o sofá maior escolhendo quem ficaria ao pé dele; no Inverno, andavam sempre com a cama dele às voltas para que ele apanhasse o sol que queria... Era uma chatice, não estava a conseguir conquistar muito espaço no meio daquela gente. Pelo menos, sempre me alimentaram.

Foram simpáticos comigo! Deram-me espaço e, com o tempo, fui-me aproximando. Consegui partilhar a cama com o cão, o prato dele e, nos raros momentos de bondade canina, até um lugar no sofá me foi permito (mas sempre com o devido respeito por ele). Ganhei um amigo e uma família.  

Há uns tempos atrás as coisas mudaram. O Tico esteve fora e voltou um pouco estranho. Durante o dia foi ficando pior e eu só via a minha nova família triste. Ao fim do dia, saíram de novo com ele. Voltaram com uma caixa e muita tristeza. Eu bem miei em volta da caixa, que cheirava ao Tico, mas ninguém me explicava o que estava a acontecer. Foram dias muito tristes. Não sabia do meu amigo, a família andava estranha e eu só ouvia “Lembras-te quando o Tico descobriu a Pipoca (esta é outra com ar de importante)?” ou “Já viste, faz como o Tico!” e eu só me apetecia grimiar EU NÃO SOU UM CÃO!

 Nunca mais vi o Tico! Agora sou eu que comando. Faço o que quero, mio de acordo com as minhas necessidades e não é que eles me percebem sempre?

 

Nota:
Para saberem mais sobre o Tico podem ler aqui e aqui
A Pipoca é uma Agapone que eu alimentei desde bebé. É como qualquer outro animal de estimação. Reconhece-nos, interege connosco... Mas é um bocado rufia e bica tudo à sua passagem. Tinha fotografias dela noutro telemóvel e não consegui recuperar nenhuma paa colocar aqui.

Lugares | Paisagens de Portugal

Casa do Penedo

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Tive a oportunidade de visitar a Casa do Penedo antes desta ser invadida por muitos turistas e curiosos. As fotos que acompanham este post foram tiradas em 2014. Pouco tempo depois, o acesso à casa foi vedado e foram feitas algumas mudanças. 

É um sítio com uma paisagem capaz de cortar a respiranação. É bom respirar ali, saborear o silêncio e observar o que nos rodeia.
Vale a pena visitar e apreciar aquilo que o espaço tem para oferecer.

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Fotografias da casa e do espaço circundade correram o mundo, atraindo muitas pessoas ao local. É de lembrar, também, que ela fica muito próxima de um percurso muito utilizado em provas de Rally. Dadas as suas características foi apelidade de Casa dos Flintstones.
Para quem quiser vistar, ela fica na Serra de Fafe (uma pequena cidade do Norte de Portugal). 

Foto0050.jpg

Não consegui visitá-la por dentro, mas por fora é cheia de pormenores bonitos e muito próprios.

Foto0041.jpg

Já conheciam esta casa? Ficaram com vontade de visitá-la?

Opinião | "A Noiva do Bastardo" de Sarah MacLean (The Bareknuckle Bastards #1)

A Noiva do Bastardo (The Bareknuckle Bastards, #1)

Classificação: 4 Estrelas

"A Noiva do Bastardo" é o segundo livro de Sarhah MacLean que leio. Tal como aconteceu com o primeiro, este livro conquistou-me logo nas primeiras páginas.
É um livro que se insere no género de Romances de Época com um toque de erotismo. É um livro muito fácil de ler, com muitos momentos de diálogo e com a capacidade de agarrar o leitor logo nas primeiras páginas. Pessoalmente gosto de pegar nestes livros quando preciso de um história bonita, que toque o coração e que me proporcione momentos agradáveis de leitura sem exigir muito do meu poder de reflexão. 
Muitas pessoas pensam que estes livros são "vazios", ou seja, que são livros com histórias que não acrescentam nada ao nível do intelecto. Posso dizer-vos que são ideias erradas! Este em particular mostra-nos o poder das mulheres, a sua luta para integrar um mundo masculino e revela que os homens também podem ser sensíveis, atenciosos e que dão espaço às mulheres para brilhar em atividades onde, geralmente, são os homens que reinam. 

As personagens principais deste livro são a Felicity e o Devil. Como não gostar destes dois? Como ficar indiferente à cumplicidade que os une? A autora tem uma mestria de escrita muito especial que deixa transparecer muito bem as emoções e as relações que ela decidi construir entre as personagens. Através de Devil viajei até ao lado mais negro e sombrio da sociedade. Se estão à espera de encontrar bailes, vestidos cheios de frufrus e encontros para o chá das cinco este livro não é o ideal. Também existem bailes, mas a magia e o interesse da história desenvolvida neste livro situa-se no pólo oposto da sociedade. Onde o chá é substituido por Brandy e os vestidos têm de ser suficientemente práticos para subir telhados. Foi também um livro que me mostrou todas as potencialidades que só uma subida ao telhado pode oferecer. Curiosos(as)? É fácil, agarrem neste livro e descubram.

Eu gosto muito deste género de livros, mas seria incapaz de ler muitos de seguida. São livros positivos, quase sempre acompanhados de finais felizes e onde muitos dos obstáculos são facilmente ultrapassados pelas personagens. Dado este seu carctér feliz e da capacidade que eles têm de me deixar a sonhar, gosto de lê-los com algum espaçamento. Assim não corro o risco de enjoar deste tipo de histórias e não destruo a capacidade que eles têm de me fazerem sonhar.

E desse lado, gostam deste género de livros? O que mais gostam de encontrar nestas histórias? 

Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela editora em troca de uma opinião honesta.

Desafio de Escrita dos Pássaros # 10 | Já chegaram? Já chegaram?

Tema 10: Já chegamos? Já chegamos?

Elisa aproximou-se da porta e bateu. Foi um baque tímido e hesitante. Afinal, o que é que a esperaria por detrás daquela porta? Voltou a bater. Desta vez com mais força e confiança. Do outro lado, chegaram-lhe os sons de uma voz entusiasmada de passos firmes.

– Já chegaram? Já chegaram? – ouviu-se do interior.

Elisa respirou fundo, preparando-se para entrar.

Um homem de sorriso no rosto veio recebê-la:

– Querida sobrinha! – abriu os braços para a receber. – Como estás? – sem responder, Elisa deixou-se envolver naquele abraço. – Vieste sozinha, minha querida?

– Sim, tiooooo…

– Óscar, Alice. Tio Óscar. – Agora Elisa seria a Alice que sorria ao suposto tio. – Estavas dizer-me o motivo que fez com que nos visitasses sem companhia.

– Bem…. Tio, como sabe o Edgar, o meu marido não me pode acompanhar porque…

Óscar aproxima-se mais da sobrinha. Coloca-lhe a mão no ombro, fazendo com que ela parasse de falar. Ele assumiu logo o protagonismo.

– Edgar deverá andar muito ocupado com os negócios? – olhou a sobrinha nos olhos, ao – Espera, não me digas que o teu Edgar foi para a frente de batalha…  Que se sacrificou pela pátria! O nosso valente está na Flandres?

– Pai, pare. Não vê que está a deixar a minha prima constrangida e ainda mais triste?

­­Óscar olhou para a filha, sorriu de forma nostálgica e disse: – Tens razão, querida filha – move o olhar em direção à sobrinha e continua, agora para ela. – A tua prima Justina é sempre mais sensível às dores dos outros…

– PAREM!! – O grito chegou da plateia.

Afonso o encenador interrompe o exercício de improvisação que Elisa, Rodrigo e Eduarda tinham estado a fazer.

– Porra, Rodrigo! Não estás a deixar a Eduarda falar. Toda a história está a ser condicionada por ti. Assim o exercício perde o interesse. O objetivo é que todos interfiram para a construção da história.

Rodrigo assentiu e Afonso continuou.

– Elisa, estás com um ar demasiado perdido. Não entraste no espírito da dramatização nem do improviso. Tens de fazer valer a tua visão e ser mais interventiva na história. Eduarda, qual foi o papel que te calhou?

– O de uma jovem com doença mental grave!

– Pois, eu ainda não vi nada disso!! Foquem-se nos vossos papéis, dramatizem!! Às vossas posições, vamos recomeçar.

Elisa sai da sala, fecha a porta da parede improvisada e bate novamente. Lá dentro os gritos histéricos de Justina chegaram aos ouvidos de Elisa:

– Já chegaram? Já chegaram?

Especial de Natal | Postal de Natal Secreto

Postal de Natal Secreto.jpgDe forma assinalar esta minha mudança para este espaço decidi repescar uma atividade que eu e a Catarina (uma menina que já abandonou a blogoesfera) fizemos e que foi um sucesso em 2013. 
Quero fazer algo de especial durante o mês de dezembro de forma a tornar-me mais ativa no blog e produzir conteúdo. 

A troca de postais será muito simples. Neste mesmo post terão um questionário onde se poderão inscrever. As inscrições estarão ativas até dia 30 de novembro e permitirei o máximo de 25 inscrições
Estou a limitar as inscrições porque depois torna-se difícil gerir tantas pessoas e acompanhar todo o processo de envio. 

Quando encerrar as inscrições procederei ao emparelhamento dos participantes. E será o primeiro enviará ao segundo, o segundo enviará ao terceiro e assim sucessivamente.

Dia 1 de dezembro enviarei um e-mail com os dados da pessoa a quem terão de enviar o postal, mas não saberão de quem irão receber. Terão de fazer o envio até dia 16 de dezembro.
O postal poderá ser feito por vocês ou comprado. Ficará à vossa escolha

Nas redes sociais podem usar a hashtag #postaldenatalsecreto2019

Conto com a vossa participação!

 

 

 

Opinião | "As Filhas do Capitão" de María Dueñas

As Filhas do Capitão

Classificação: 3 Estrelas

"As Filhas do Capitão" marca a minha estreia com os livros da escritora María Dueñas. Estava com expetativas um pouco elevadas, uma vez que já tinha lido grandes elogios a diferentes livros da autora. De uma forma geral, o livro não me encantou da forma que eu esperava. Gostei, mas faltou-lhe um toque de adrenalina que me arrastasse para uma leitura mais compulsiva e viciante.

A história que as páginas deste livro encerra é uma grande homenagem a todos(as) e aqueles(as) que arriscam e se aventuram a sair da sua pátria em busca de uma vida melhor e em que se sintam mais realizados. 
Assim, é um livro onde podemos encontrar a força e a garra dos(as) emigrantes e também as dificuldades de integração que sentem quando chegam à terra onde pensam realizar os seus sonhos. Neste aspeto, María Dueñas foi muito bem sucedida. Conjugou os acontecimentos de forma a mostrar-nos as oportunidades que um novo país pode oferecer ao mesmo tempo que mostrou a dureza de integração num sítio com uma língua e costumes que nos são estranhos. Gostei muito de ler sobre estas questões e sentir o realismo que foi oferecido. 

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Os acontecimentos são protagonizados por Luz, Mona e Victoria; três irmãs espanholas que, juntamente com sua mãe, em 1936 rumam em direção aos Estados Unidos da América para se juntarem ao pai que já lá vivia. 
Através delas seguimos diferentes linhas narrativas. Tanto as conhecemos como um bloco familiar coeso, como acompanhamos a libertação de cada uma delas e a sua entrega ao país que as acolheu, quebrando, uma a uma, as barreiras que as tornavam resistentes a toda a vida oferecida pelo seu novo mundo.
Aqui senti que a escrita se embrulhava um pouco. Houve situações em que senti falta da existência de diálogos. Há partes demasiado descritivas não permitindo que a escrita flua e me envolva emocionalmente. Tudo isto me distânciou um pouco do livro e das personagens. As minhas emoções arrefeceram e a leitura acabou por se arrastar durante um mês. Sentia alguma dificuldade em avançar na leitura. Por um lado tinha uma escrita muito descritiva e por outro uma história densa que exigia mais da minha atenção. 

Quero ler outros trabalhos da autora de forma a sedimentar a minha opinião relativamente à escrita. Posso não estar numa melhor fase de vida leitora e isso pode ter condicionado toda a forma como fui percecionando quer a história quer a forma como a escritora escolheu para a contar. 
Conhecem a autora? Qual foi a vossa experiência de leitura? Têm algum livro dela que me recomendem muito? 

Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela editora em troca de uma opinião sincera.

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