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Por detrás das palavras

Desafio dos Pássaros #15 | O Pai Natal reformou-se

Tema 15: O Pai Natal decidiu reformar-se e as entrevistas começam esta semana. Descreve uma dessas entrevistas na perspetiva do recrutador de recursos humanos: A Rena Rodolfo.

A agitação imperava na Lapónia. O Pai Natal achou que era boa altura para submeter os papéis para a reforma.

Ninguém queria acreditar, mas o certo é que o Pai Natal foi para casa e comprometeu a entrega das prendas de Natal. Tinham de arranjar um substituto e depressa! Calhou à Rena Rodolfo tratar do processo de recrutamento e seleção. Já não havia muito tempo para encontrar um substituto, por isso Rodolfo optou por um recrutamento interno.

Candidataram-se elfos, gnomos e personagens do mundo da animação, mas Rodolfo sabia que não iria ter tempo para os entrevistar todos e, assim, fazer um seleção imparcial. Teria de recorrer a outros métodos.

Rodolfo tinha uma amizade antiga com o Burro do Shrek. Há uns dias tinha recebido um email do Burro a recomendar o Shrek e a explicar que ele precisava mesmo de um trabalho assim porque as despesas em casa já eram avultadas. Rodolfo decidiu dar uma mão ao amigo. Tirou ao acaso seis dos candidatos e publicou a lista…

Lista de Admitidos a concurso…

1 .jpg

Para cumprir protocolo, chamou Shrek à entrevista.

− Olá Shrek! Bem-vindo à Lapónia. – disse Rodolfo enquanto cumprimentava o Shrek com um encontrão de focinho. – Então, como está a Fiona e os miúdos.

− Olá Rodolfo1. Nem sei como te agradecer a mãozinha que me deste. Estou mesmo a precisar de ganhar dinheiro. A Fiona anda cansada com toda a agitação lá de casa.

− É pá não deve ser mesmo anda fácil! A vaga é tua, como sabes. O trabalho é simples. Para te facilitar as coisas aluguei o tapete ao Aladino. É mais rápido e poupamos um pouco as Renas que estão um pouco abaladas com a reforma do Pai Natal.

− Obrigadinho, Rodolfo! Sabes que odeio conduzir e, com o tapete, poderei levar o Burro ou o Gato das Botas para ajudar na distribuição.

− Olha, isso é que é uma boa ideia. Bem… não vamos perder mais tempo. Estão aqui os papéis do contrato. É só assinar. – Rodolfo entrega os papéis ao Shrek para que ele assine. – E podes começar a trabalhar imediatamente. O Natal está mesmo a chegar.

Enquanto Shrek assinava, Rodolfo começou a ouvir um grande barulho. Veio janela e disse:

− Maldito Glum… - Rodolfo virou-se para o Shrek e continuou. – Parece que vamos ter ainda mais trabalho. Os Gnomos decidiram fazer greve, e o Glum está a liderar.

 

1) Ao lerem não se esqueçam de fazer aquela vozinha típica do Shrek Português.

Desafio dos Pássaros #14 | A Fúria do Gnomo

Tema 14: Não nasci para isto

1.jpg

Na Lapónia as coisas estão muito agitadas. Todos os Gnomos foram destacados para casa do velho barbudo. É uma correria desenfreada para atender aos pedidos das crianças. E ler aquelas cartas todas? O degredo das promessas vãs!! “Querido Pai Natal, prometo estudar mais no próximo período. Por isso traz-me o X-MEN, um IPhone e o tablet mais recente”, “Querido Pai Natal, sei que tenho sido um bocado mauzinho para os meus pais, mas se tu me trouxeres os presentes quero prometo ser melhor”. Glum já estava farto das cartas infantis.

− Pufff… Não nasci para isto – praguejava Glum. – Eu sou do amor romântico. Nasci para unir casais, não para ler cartas infantis cheias de desenhos do Pai Natal como se fosse ele a pessoa mais importante nesta coisa das prendas – uma gargalhada seca saiu da garganta Glum. – O Pai Natal… Como são crentes estes infantes. É um tipo obeso, cheio de  mania que só sabe cuspir ordens e pior…. Só trabalha nesta altura! Passa grande parte do ano de papo para o ar. Será que lhe custava muito ajudar mais? Porque é que todos os duendes têm de vir para aqui?

− Porque é que não te calas, Glum? Já não te posso ouvir!! -  Gorgo, o gnomo da purificação e libertação não suportava a energia negativa daqueles que o rodeavam.

− Porra Gorgo, sabes que isto não é para mim. Eu devia estar a espalhar a amor por aí, a aproximar pessoas e coloca-las em sintonia amorosa. Nasci para provocar vibrações emocionais. Para fazer com que as pessoas se apaixonem… Não é passar dias e dias a ler estas cartas ranhosas e a preparar presentes de Natal.

­− Não sejas assim, Glum. O Pai Natal paga-nos, estamos a fazer um trabalho útil… Para quê gastar energias em emoções negativas?

− Paga-nos! Deixa-me rir – ironizou Glum. – O que recebemos é tão pouco. O São Patrício paga bem melhor e só temos de andar a distribuir trevos e cheiro a primavera. Aí não me sinto explorado. Faço algo que gosto e ainda tenho tempo de juntar uns casais. É por essas e por outras que continuamos a ser explorados. E por causa de trabalhadores como tu, Gorgo, que não lutam pelos seus direitos, que continuamos a vivenciar situações miseráveis.

Gorgo abanou a cabeça e rematou a conversa: –  Tens razão, não nasceste para isto! O teu lugar era no sindicato dos gnomos.

Opinião | "Até sempre, meu amor" de Lesley Pearse (Ellie #1)

47977270._SY475_.jpgClassificação: 5 Estrelas

Para mim é sempre muito difícil escrever uma opinião a um livro de Lesley Pearse imediatamente após terminar a leitura. Geralmente são livros fortes, com uma intensa carga dramática e que, por isso, exigem um pouco mais de reflexão. No fundo, eu preciso de um tempo para digerir tudo o que vou lendo.
Geralmente são livros que leio de forma muito compulsiva. Este, devido às suas dimensões, teve de ficar em casa (era complicado transporá-lo e lê-lo nos transportes) e só lia à  noite e ao fim-de-semana. Por isso, demorei um bocadinho mais do que é normal a terminar a leitura. 

O que escrever acerta desta história? Tanta coisa! Acima de tudo quero que fiquem com a ideia de que por muito que eu possa escrever sobre ela, nada iguala as emoções que a leitura provoca. Por muito que escreva sobre ele, não há palavras capazes de transmitir toda a imensidão de emoções que estas páginas me ofereceram. Vou tentar partilhar com vocês tudo aquilo de bom que senti nesta leitura. 

Começando pela globalidade da história, os acontecimentos selecionados estão muito bem descritos, com descrições muito gráficas. Foi muito fácil sentir-me no meio do teatro, a vaguear pelos campos e a assistir a um verdadeiro pesadelo da guerra. Há episódios que, para mim, foram bastante dolorosos de se lerem. À medida que caminhei para o fim da história fiquei seriamente angustiada com algumas coisas que aconteceram. Houve ali muitas escolhas difíceis. Verdadeiros dilemas pessoais em que Lesley Pearse fez valer todo o seu talento na elaboração de histórias dramáticas.

Podem esperar uma imensidão de personagens. Apesar de muitas nunca me perdi na história nem nas pessoas a quem os acontecimentos em que iam surgir. São muito fáceis de acompanhar pois estão muito bem caracterizadas.
De entre todas elas, o grande destaque vai para aqueles que influenciam todo o desenrolar da narrativa: Ellie e Bonnie. 

São duas jovens muito diferentes. A forma como me relacionei com as duas variou imenso ao longo da leitura. Senti muito mais dificuldades em empatizar com a Bonnie do que com a Elli. Bonnie é mimada, irresponsável e extremamente caprichosa. Há alturas em que me apetecia bater-lhe por todas as enrascadas em que escolhia meter-se. Apesar de gostar da Elli não compreendia alguma da sua condescendência e da sua falta de capacidade para se individualizar e fugir das coisas que a iriam atirar para um poço de problema. 
Quer Elli , quer Bonni estão muito bem caracterizadas. É esta boa caracterização que me permite desenvolver sentimentos e opiniões muito concretas em relação às personagens. Fico sempre com aquela sensação que as conheço. 

Não é um livro de ação rápida. As coisas demoram o seu tempo a acontecer, mas pessoalmente, não senti a leitura aborrecida nem senti falta de que as coisas avançassem mais depressa. Gostei de saborear os acontecimentos, as escolhas das personagens, os sonhos e os desejos de forma calma e sem pressa de chegar a uma conclusão.

Para quem anda à procura de prendas de Natal, esta por será uma excelente opção para grande parte dos leitores. O facto de ele reunir romance, boa contextualização histórica e drama faz com que possa agradar a grande parte dos leitores. 

 

Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião honesta. 

Leitura com o apoio...

                                           8872402_4dbCQ.jpegGrupo_LeYa.jpg

 

Novembro | Quem chegou?

O meu ritmo de leitura tem sido lendo. Quando como um passeio à beira-mar. Avanço pouco nos livros e tenho tido momentos em que tenho de parar e simplesmente não ler nada. 

Com um ritmo tão lento o número de entradas de novos livros tem sido também pequeno. 
Em Novembro só chegaram cá a casa dois livros. Foram eles:

 

Prenda de aniversário

Outubro é o meu mês de aniversário, mas novembro é sempre bom para receber umas prendinhas. A Daniela, do blog Quando se abre um livro, é uma querida e enviou-me um bonito livro como prenda de aniversário. O livro que ela escolheu foi "O último dos nossos" de Adélaïde de Clermont-Tonnerre. Fiquei muito contente quando vi que esta tinha sido a escolha da Daniela , por que foi um livro que me chamou imenso a atenção. 

O Último dos Nossos

Pontos Pingo Doce
O Pingo Doce tem-se envolvido muito na promoção da literatura. Durante outubro e novembro tinha uma campanha de pontos que era possível trocar por livros com histórias infantis. 
Eu escolhi o volume 5 que contém as seguintes histórias: "O Velho, o Rapaz e o Burro", "João Sem Medo", "A Guardadora de Gansos", "A Bela e o Monstro", "O Pedro e o Lobo" e "O Quebra-Nozes".

volume5.png

 

 

Desafio dos Pássaros #13 | "Um dia"

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Quantas vidas temos oportunidade de viver? Era uma questão recorrente na mente de Dexter. Ele agradecia todas as oportunidades que tinha tido, mas hoje precisava da oportunidade mais importante de todas.

Ali, à cabeceira daquela cama de hospital onde Emma se mantinha inconsciente, Dextar implorava para que ela se agarrasse à vida.

– Vá lá Emma, onde andas? Tens um livro para acabar! – Dexter afagava-lhe a mão enquanto as lágrimas lhe varriam o rosto. – Quem é que irá aturar os teus fãs? Eles estão à espera do teu livro no Natal.

O choro embargou-lhe a voz, roubou-lhe a coragem e deixou que a cabeça abatesse ao lado do braço de Emma.

Soluçava violentamente quando uma mão lhe começou a afagar o cabelo e a voz rouca, que tanto ansiava, lhe inundou os ouvidos.

– Fãs, Dexter? Trocaria todos os meus fãs e todos os meus livros por um daqueles pequenos-almoços que só tu sabes preparar – um silêncio instalou-se no ar e as lágrimas de Dexter começaram a dar tréguas. Emma aproveitou para recuperar forças e continuou. – Não estás a sonhar, Dexter! Voltei para te infernizar a vida… E temos uma discussão para resolver.

Dexter levantou a cabeça e os seus olhos encontraram o sorriso sincero e apaixonado de Emma. Sorriu-lhe de volta e, muito delicadamente, envolveu-lhe o rosto com as mãos e beijou-a. Primeiro nos lábios… depois cobriu-lhe o rosto de beijos molhados pelas lágrimas que agora eram de alegria. 

– Voltaste, Emma! VOL-TAS-TE para mim! – mais beijos desesperados foram trocados

Emma gemeu. Ainda tinha muitas dores no corpo. O acidente tinha sido muito violento, mas algo permitiu que ela sobrevivesse. Este gemido colocou Dexter em alerta.

– Desculpa, desculpa, querida! Estou a magoar-te… Mas estou tão feliz por te ter aqui. Era impossível imaginar-me a viver sem ti. Preciso de ti, preciso do amor que me dás… preciso de te dar amor. Não interessa que o nosso amor não se materializa no bebé que tanto queremos, porque o mais importante foi a morte não te ter levado – com uma grande ternura acaricia-lhe os cabelos, as ligaduras que lhe cobrem o corpo e para com a mão em cima do coração dela. – Assim que soube, vim a correr para aqui! A primeira coisa que fiz foi colocar a mão no teu coração. Precisa de sentir que ele estava aí, a lutar e a recusar deixar-me.

Trocaram um sorriso enquanto se perdem num delicado abraço.

Visões #5 | A importância da biblioteca na minha vida

Desde muito cedo que comecei a frequentar a biblioteca. Comecei na escola primária, quando a biblioteca itinerante vinha até à minha aldeia para que pudesses requisitar livros. Era extraordinário poder trazer livros para casa. Li muitos livros da Anita, Babar... Já no final da primária comecei a trazer os livros de "Uma aventura" e, assim, iniciei o meu percurso com livros mais extensos.

Era raro alguém da família me dar livros de presente. Nem os meus pais o faziam. Talvez muitas pessoas possam estranhar, mas atendendo ao contexto é algo extremamente normal. Os meus pais apenas completaram o ensino primário e grande parte da minha família direta tinha o mesmo grau de escolaridade ou, o máximo que tinham alcançado em termos de ensino resumia-se ao segundo ciclo. Não havia hábitos de leitura, nem interesses literários... Logo,  meu contacto com os livros resumia-se à escola e à biblioteca itinerante.

Assim que terminei o ensino primário fui para a cidade para continuar os estudos. Aí, passei a frequentar a biblioteca da escola, mas não se tornou um hábito recorrente. E aqui começa o meu primeiro período de pausa enquanto leitora. 
As pessoas à minha volta não liam... E eu fui de arrasto.
Na adolescência, primas mais velhas e com mais escolaridade começaram a escolher livros para prendas de aniversário/Natal e li estes livros até à exaustão. 

Só volto à biblioteca no secundário. Comecei a frequentar a Biblioteca Municipal e recomecei os meus hábitos enquanto leitora. Hábitos de curta duração, porque assim que entro na universidade os hábitos também se perdem. 

Só volto aos livros já no fim do meu percurso universitário. Aqui a Biblioteca Municipal foi a minha salvação. Ainda estive uns meses à espera de trabalho e as idas à biblioteca obrigavam-me a sair de casa, a ver pessoas e a ter outro tipo de contactos.
Começo a trabalhar e as idas à biblioteca passaram a ser ainda mais frequentes. Aproveitava tempos de espera entre transportes e horários de entrada para ir para lá ler. Os livros e a biblioteca ajudaram-me a superar o stress do trabalho e inspiraram à criação do blog. 

Nunca precisei de gastar muito dinheiro para ler porque a biblioteca esteve ali para mim. Nunca tive muita disponibilidade financeira para comprar livros. Estágios, trabalho precário, trabalho mal remunerado... sempre tive muita consciência na minha gestão financeira. Não tinha muito dinheiro para comprar e tinha muita vontade de ler. Ainda bem que tinha a biblioteca. Óbvio que não lia muitas novidades, mas permitiu-me muitas descobertas literárias.

Felizmente o blog cresceu e o contacto com editoras tem-me permitido ler livros publicados recentemente. Também já consigo colocar algum dinheiro de parte e ir fazendo algumas compras em segunda mão. Mas as idas à biblioteca continuam, porque sinto-me bem, faz-me bem e porque acho que as bibliotecas precisam de leitores para sobreviverem e crescerem. 

Para 2020 quero continuar a ser cliente da biblioteca e, para isso irei criar um desafio só para os livros que leio a partir destes locais mágicos.

Especial Natal | Participantes no Postal de Natal

Mom'secial Day.jpg

Hoje é o primeiro dia de Dezembro. Chegou o último mês de Natal, o último mês do ano e o mês em que quero trazer um toque especial aqui ao blog. 

Até ao Natal, irei fazer publicações especiais todos os sábados e algumas durante a semana. Ainda não tenho a calendarização porque ainda estou a alinhar o que publicar e a tentar organizar tudo com a minha vida pessoal e profissional. Os posts serão sempre identificados no título com "Especial Natal". Caso queiram publicar tendo em consideração os meus temas, estão à vontade! Gostava era que depois me dessem conhecimento das vossas participações para que eu possa ler/ver. 

O primeiro post deste mês especial é dedicado a apresentar as pessoas que se inscreveram no postal de natal secreto. 
Muito obrigada a todas as meninas que se inscreveram. Espero que seja uma experiência capaz de aquecer os vossos corações numa altura do ano em que devemos valorizar os afetos.

Assim, as participantes são:

Para a distribuição, como escrevi no post de divulgação, vou seguir a ordem de receção das inscrições. Faltava-me colocar a mim na lista. Achei mais justo fazer um sorteio da posição em que me iria colocar. Através do site coloquei os números de 1 a 10 e sortei a minha posição. 

Vou agora enviar um e-mail às meninas com a informação da pessoa que lhe calhou em sorte.

Feliz Dezembro para todos.

 

 

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