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Por detrás das palavras

Listas | Livros para ler no verão

Em abril publiquei uma lista de livros que queria ler durante a Primavera. Vamos lá conhecer o resultado final.

  1. "As Gémeas de Gelo" de S. K. Tremayne
  2. "Ao Teu Lado" de Ana Ribeiro
  3. "A Bailarina de Auschwitz" de Edith Eger
  4. "Desejos do Coração" de Jude Deveraux
  5. "Raparigas como Nós" de Helena Magalhães
  6. "Os Pássaros" de Célia Correia Loureiro
  7. "Lá Onde o Vento Chora" de Delia Owens
  8. "Éramos Seis" de Maria José Dupré
  9. "Antes de nos Encontrarmos" de Maggie O'Farrel
  10. "As Joias do Sol" de Nora Roberts

A lista acabou por ajudar na leitura. Li seis livros dos dez a que me tinha proposto.

Consegui ler mais em abril e maio e por isso decidi fazer uma nova lista para o verão. Esta lista contém os quatro livros da lista da Primavera que não li e mais seis novas leituras. 

  1. "Desejos do coração" de Jude Deveraux
  2. "Lá, onde o vento chora" de Delia Owens
  3. "Éramos seis" de Maria José Dupré
  4. "As joias do sol" de Nora Roberts
  5. "Elementos secretos" de Margot Lee Shetterly
  6. "O ano do pensamento mágico" de Joan Diodion
  7. "Anna e o beijo francês" de Stephenie Perkins
  8. "A filha do Papa" de Luís Miguel Rocha
  9. "A Marquesa de Alorna" de Maria José Lopo de Carvalho
  10. "O diário de Bridget Jones" de Helen Fielding

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Vamos lá ver se eu consigo ler estes livros todos!

Por detrás da tela | "La la land: Melodia de amor" (2016)

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As minhas expetativas para este filme eram elevadas. Na minha cabeça viviam ideias de que seria um musical com músicas bonitas e com uma história de amor com emoção suficiente para me prender ao ecrã de forma inexplicável.

Foi com muito entusiasmo que comecei a ver o filme, mas as primeiras cenas deixaram-me logo um pouco reticente. Achei demasiado produzido, pouco realista e um tanto ou quanto forçado. Foi muita cantoria e cor logo às primeiras cenas. Apesar deste desagrado inicial mantive a esperança, na minha cabeça eu ia ver aquele que foi considerado um dos melhores filmes em 2016.

Começamos a entrar na vida de Mia e Sebastian, dois jovens que perseguem os seus sonhos num ambiente bastante competitivo. Mia sonha em ser atriz, Sebastian quer fazer carreira na música. Acabam por entrar na vida um do outro e protagonizar uma história de amor que, aos meus olhos, não teve a intensidade que eu esperava. Não me pareceu real, não me encantou e não me apaixonou. O recurso a cenas marcadas pela fantasia também não contribuiu para a minha ligação à história, às personagens e ao amor que eles queriam mostrar. 

A minha relação com o filme manteve-se morna. Não me estava a aborrecer, mas também não me estava a encantar. Da banda sonora ficou-me no coração a música mais conhecida, "City of stars", e o pouco talento de Ryan Gosling para cantar. Sempre gostei dos papéis dele nos diferentes filmes que vi. Como Sebastian... Bem, teria ficado melhor se não tivesse cantado. 

O ponto alto do filme foi o final. Gostei muito do final e fez todo o sentido o rumo que as personagens levaram. Sorri com as cenas finais de Mia e Sebastian porque ambos conseguiram encontrar um lugar para os sonhos deles e para serem felizes. Um felicidade que implicou abdicar de algumas coisas. 
Acredito que é possível equilibrar sonhos e amor, mas há sonhos e realizações pessoais que são difíceis de conciliar (principalmente quando implica cedências). Foi este meu olhar racional que me fez gostar da forma como o enredo terminou. 

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Bando lusitano | Livros de junho e categoria para julho

No mês passado iniciei um projeto como uma ajuda à divulgação de obras escritas por autores portugueses. 

Para iniciar, pedi para que partilhassem um livro especial. Contando comigo, foram três as participações que resultaram na divulgação de dois livros.

Assim, os livros especiais de junho foram: "Encontro em Itália" de Liliana Lavado e "Equador" de Miguel Sousa Tavares.
O primeiro foi a minha sugestão e o segundo foi a sugestão da Patrícia do blog/canal "O prazer das coisas" e da Landa do blog "Horizonte dos livros". 
Desde já fica aqui o meu sincero agradecimento à Patrícia e à Landa pela participação.

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Fotografia da direita retirada daqui

Em julho o desafio será partilhar um livro que represente a nossa vergonha nacional.

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O desafio é partilharem um livro de um autor nacional que têm "vergonha" de ainda não ter lido. 
Estou muito curiosa por ver as bossas respostas! 

 

Opinião | "A bailarina de Auschwitz" de Edith Eger

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Aqui está o exemplo de um livro cujo título e a capa não ilustram de forma fiel o conteúdo destas páginas. Se para mim este desencontro entre o aspeto exterior e o interior do livro se traduziu numa bela surpresa, acredito que para outras a experiência de leitura tenha sido menos interessante e em dissonância com as expetativas que possam ter criado. 

"A bailarina de Auschwitz" é a história de Edith Eger. Uma história de vida que ultrapassa os limites impostos por este título. Sim, ela era uma bailarina. Sim, ela dançou em Auschwitz. Porém, estes dois elementos são uma pequeníssima parte de um livro que me apaixonou  e prendeu a atenção.

Edith inspirou-me e levou-me por entre diversas reflexões pessoais. Ler é uma experiência muito pessoal. A vivência e a relação que eu estabeleço com um livro é única e procuro que ela sobressaia nas opiniões que escrevo. Nem sempre é possível fazê-lo, porque implicaria demasiada exposição e não é meu objetivo colocar aqui todos os meus fantasmas pessoais. Este livro permitiu-me criar uma relação mais estreita com o que li, talvez porque olhei para a terapeuta Edith e vi a terapeuta que eu quero ser. 

A 2ª Guerra Mundial serve como um marco temporal nas partilhas de Edith. Há um período antes da guerra, onde a Edith nos apresenta a sua família e as fragilidades e forças que os unem. Passamos depois para fase onde a jovem Edith sofre o resultado da estupidez humana. Depois o livro muda um pouco de tom para que o leitor possa assistir ao crescimento pessoal e à crescente libertação interior de Edith.

Foi duro conhecer as vivências de Edith enquanto vítima do Holocausto, mas os relatos não foram muito diferentes daqueles que já surgiram noutros livros que se centram neste período negro da História Mundial. Assistir ao crescimento pessoal de Edith depois da Guerra, conhecer a terapeuta em que ele se tornou e ter o privilégio de ler sobre a intervenção dela em alguns dos seus casos clínicos foi magnífico. Tirei apontamentos, refleti sobre a forma como devemos abordar determinados casos e fui convidada a ir mais além; olhei para dentro de mim, para os meus próprios sentimentos de culpa, para minhas coisas mal resolvidas e tentei desconstruir isto tudo da mesma forma que Edith se libertou dos seus fantasmas. Ler este livro foi, também, uma viagem interior. Não ficou tudo resolvido. Se em alguns assuntos encontrei paz, noutros o desassossego ainda permanece. Contudo, o nosso crescimento pessoas é mesmo assim: a constante procura de equilíbrio entre paz e desassossego. 

Foi uma das viagens de leitura mais interessantes que fiz nos últimos tempos. Considerando todas as características deste livro, reconheço que o mesmo poderá não se revelar tão interessantes para pessoas que não se interessam por desenvolvimento pessoal, psicologia... O facto de ser psicóloga e procurar muita inspiração naquilo que vejo e leio de forma a transportar aprendizagens para o meu contexto fez com que esta leitura tivesse um impacto muito positivo em mim.  

Classificação

Projeto Conjunto | Empréstimo Surpresa [Livro Recebido]

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Devido à pandemia o projeto que mantenho com a Daniela esteve parado. Confesso que já sentia falta desta nossa troca de livros. 
Interrompemos o projeto com um livro meu em casa dela. Era a vez dela me enviar um livro. E ele chegou na semana passada.

E o livro que recebi foi...

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"Lembranças macabras" de Tess Gerritsen

Fiquei bastante feliz com a escolha da Daniela. Tenho lido livros muito densos e psicologicamente exigentes, por isso estava a precisar de uma leitura mais fluída e com mais ação. Já comecei o livro! Em poucas páginas fui conquistada.

Podem passar no blog da Daniela e conhecer o que a motivou a enviar-me este livro. 

Há fãs desta série aí desse lado do ecrã?

Nas páginas do meu caderno #2

Abril de 2020

Olá Duarte,

Como estás?

Nem sei muito bem por onde começar esta carta. Deves estar intrigado e pouco alarmado com isto. Deves ter aberto o e-mail, dado uma valente gargalhada e pensado ela não está boa da cabeça.

Pois… Se calhar não estou mesmo! Deve ter sido o confinamento. O sei é que esta pandemia me fez pensar. Fez-me pensar muito! Na vida, no rumo que lhe decidi dar e das pessoas de quem me fui afastando. E assim, quase sem querer, viajei no tempo e fui a setembro de 2001 e à primeira vez que te pus a vista em cima.

Não me lembro como é que a nossa amizade começou, o que sei é que tu marcaste aquele meu ano de uma forma inexplicável. Partilhamos horas de estudo, músicas, brincadeiras e piadas muito privadas. Eras o único com paciência para ouvires as minhas poesias e as minhas declamações. Andávamos sempre juntos, riamos o dia inteiro das parvoíces só nossas. Ouvia o teu monólogo desesperado sobre a perseguição da Júlia. Ela gostava mesmo de ti e eu gostava muito dela. E por gostar muito dela sempre fui muito comedida em tudo.

Tenho sido muito injusta contigo, não tenho? Fui eu que quebrei a ligação. Fui eu que quebrei amizade que construímos naquele fantástico ano letivo. Porquê? Há uns tempos atrás diria que foram as circunstâncias da vida. Seguimos caminhos diferentes… Tornamo-nos pessoas diferentes. Porém, quando olho agora para as partilhas que fazes nas redes sociais questiono-me se seremos assim tão diferentes.

Sei que fiz coisas piores. Envergonho-me daquela véspera de Natal, em 2014, em que nos cruzamos na passadeira. Olhaste para mim e eu fiz de conta que não te conheci. Sei que me reconheceste, nos teus olhos bailou a sombra de um sorriso que se esmoreceu assim que percebeste que deste lado não irias obter reconhecimento. Foi mau, muito mau. Fui e sou um ser humano parvo e cheio de inseguranças. Nunca fui uma rapariga de personalidade fácil. Sempre fui muito esquiva, como uma lampreia que escorrega das mãos do pescador. Sou difícil de agarrar e agora estou pior!

Parece arrogante da minha parte pedir notícias tuas agora, mas senti saudades e um pouco de culpa pela ausência de contacto e pelo meu comportamento estúpido. Senti falta do carinho que me dedicavas. Dos toques de telemóvel que religiosamente me davas, todos os dias, à noite, antes de te deitares. Foram presença assídua durante os primeiros anos de faculdade. Depois cessaram e com razão. Dar amor e carinho sem o receber em troca e na mesma medida acaba por ser frustrante. Mas agora quero tanto saber de ti e fazer algo diferente! Anseio por saber as histórias que dão corpo às tuas partilhas e os sentimentos que cada uma daquelas fotografias guardam. Quero saber quem são as tuas pessoas, aquelas com quem agora partilhas gargalhadas.

Vou acalentar a esperança de uma resposta a este e-mail (até mesmo que seja uma resposta super indignada e a colocar-me no meu lugar). Espero que continues com o bom coração que me deste a conhecer, porque se o manténs tenho a certeza que desse lado virá uma resposta.

Beijinhos,
Alice

TAG | Fica em Casa

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Quando as saudades de responder a uma TAG apertam, lá eu venho com uma para animar aqui o espaço.
Para hoje escolhi a tag Fica em casa que foi criada pela @efeitom.
Aqui ficam as minhas respostas.


DISTOPIA: Um livro que quando leste pensaste "e se isto acontecesse?" 
"Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago. As mensagens daquele livro são fortes e aplicáveis a qualquer circunstância da vida em sociedade. Porém, se realmente acontecesse tudo o que o livro relata seria duro.54121.jpg

HORA DA LIMPEZA: Um livro que se calhar merecia uma nova casa 
"As gémeas de gelo" de S. K Tremayne. O livro não me convenceu e, assim que tenha oportunidade, viajará até à casa da Daniela.

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ESTE FICOU ESQUECIDO: Um livro só e abandonado que finalmente vais ler 
Por acaso terminei há pouco de ler um livro que estava na minha estante desde 2014. Estava com medo de o ler, mas foi uma excelente leitura. O livro foi "Antes de nos encontrarmos" de Maggie O'Farrell.6285772.jpg

AI O POUCO TEMPO: Um livro que arranjaste sempre desculpa para não ler 
"O historiador" de Elizabeth Kostova. É um livro enorme, de um género que não capta muito a minha atenção e, por isso, vou sempre arranjando desculpas para ele ir ficando ali pela estante.

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MANTER A CABEÇA OCUPADA: Um livro impossível de largar
"No escuro" de Cara Hunter. É um livro viciante! Muito mistério, boa sequência entre as diferentes cenas e bons interrogatórios.

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NÃO FAÇAS FILMES: Uma adaptação cinematográfica que já querias ter visto
"O menino de Cabul". Li o livro o ano passado e quero muito ver o filme.

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GUILTY PLEASURE: Um guilty pleasure literário que vais pôr em prática
O tempo é tão pouco que só consigo ter tempo para ler.

FICA EM CASA: Recomenda 3 livros para ler nesta quarentena
"O grande amor da minha vida" de Paullina Simons
"A imperatriz Romanov" de C. W. Gortner
"O funeral da nossa mãe" de Célia Loureiro

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Opinião | "Antes de nos encontrarmos" de Maggie O'Farrell

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Adoro quando faço boas descobertas. "Antes de nos encontrarmos" é um livro pouco conhecido (no site da wook não tem comentários) e foi uma leitura muito boa. Gosto de fazer estas descobertas porque acabo por trazer livros diferentes daqueles que acabam por ir circulando pelo bookstangram e pela blogoesfera. 

Ler este livro foi como construir um puzzle. Os retalhos das passagens que se iam sucedendo eram recortes de vidas que se entrelaçam. Eram pequenos pedaços da vida de Stella, de Jake, de Nina e das respetivas famílias que se iam unindo criando um maior espaço de compreensão. Viajei entre Hong Kong, a Escócia com cheiro a Itália. Conheci as realidades de cada uma destas personagens, assim como os seus desafios. Foi esta descoberta faseada e a densidade psicológica das personagens que me manteve muito presa ao livro e aos acontecimentos.

Ser diferente implica desafios. Stella e Nina representaram essa diferença. Apesar de já terem nascido no Reino Unido carregavam uma história cultural que de alguma forma as mantinha afastadas da realidade que conheciam. Nina é uma personagem extremamente complexa e misteriosa. Um mistério que se adensou até ao final do livro, porque a escritora soube conduzir-me através dele. No fim, as surpresas apareceram. 
O livro é mais do que uma história de amor. É uma história de descoberta interior, onde cada personagem se desloca numa busca pelo seu bem-estar e pela resolução de circunstâncias passadas. E nestas encruzilhadas da vida, nestas buscas por algo maior o amor acontece. Simples, sem complicações e culmina num final romântico sem aquelas lamechices que irritam alguns leitores. 
Eu gostei muito das histórias de vida das personagens, da forma como algumas se acabam por entrelaçar e oferecer significado ao livro. Só houve alguns aspetos que acho que mereciam uma melhor explicação, nomeadamente elementos que estão relacionados com as vivencias de Nina e Stella.

Talvez não seja um livro com a capacidade de encantar um número infinito de leitores. Acho que é preciso estar com o humor certo para se conseguir absorver a história. Além disto, é essencial manter a atenção para que se consiga juntar todos os elementos que vão surgindo de forma faseada ao longo da história. 

Esta leitura acabou por comprovar que devemos sempre dar uma oportunidade aos escritores que não nos conquistaram no primeiro livro. Em 2013 li "Incertezas do Coração". Não gostei muito do livro e não ficou nada da história na minha memória. Acho que esta má experiência me fez adiar esta leitura. Precisei de tempo para deixar que experiência inicial se dissolvesse da minha memória para poder agarrar neste livro com a mente livre. 

Felizmente, desta vez a leitura correu bem melhor e ofereceu-me uma boa história. Atendendo a esta minha experiência positiva quero ler os outros livros que estão publicados em Portugal, são eles: "Estou viva, estou viva, estou viva" e "O estranho desaparecimento de Esme Lennox".

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