Opinião | A pousada no fim do rio

Autora: Nora Roberts
Ano: 2010
Número de páginas: 384 páginas
Classificação: 3 Estrelas
Editora: Saída de Emergência
Sinopse: Aqui
Opinião
Ano: 2010
Número de páginas: 384 páginas
Classificação: 3 Estrelas
Editora: Saída de Emergência
Sinopse: Aqui
Opinião
Eu gosto muito de ler Nora Roberts. Ela consegue entrelaçar um conjunto de ingredientes que têm a capacidade de me fazer apaixonar pelos seus livros. Romance, mistério, suspence... Pequenos apontamentos de humor e boa disposição nas personagens.
Apesar deste livro reunir todos estes ingredientes, a forma como a história foi conduzida não me convenceu. Não me senti muito conectada à história, ao local onde tudo se passou, nem sequer às personagens.
Olivia e Noah são o casal protagonista deste livro. Houve momentos de interacção entre eles que gostei muito. Contudo, outros tantos me pareceram artificiais, precipitados e muito apressados. No fundo, a paixão que nasceu entres os dois na idade adulta é demasiado instantânea. É certo que há um conjunto de situações passadas que estimulam o nascimento do amor entre os dois. Porém, quando se encontram numa fase já adulta as coisas acontecem quase instantaneamente. Não considero que o desenvolvimento de Olivia ao longo dos anos fosse congruente com tudo o que a personalidade e as crenças dela envolviam. Eu sei que não temos muita informação relativa a seis anos da sua vida, e isso seria importante para percebermos a Olivia do presente. Há também umas particularidades no romance destes dois que, para mim, também não fizeram muito sentido e que acabou por dificultar a minha empatia com a história.
Acho que também houve um exagerado número de descrições sobre a natureza. Por vezes, apeteceu-me saltar essas descrições à frente porque já me estavam a aborrecer.
O final é o típico dos livros de Nora Roberts: revelador e apressado. Revelador no sentido em que os dá o desfecho de todo o mistério que vai pautando o livro. Pessoalmente, não gostei destas revelações, apesar de considerar parte delas algo possível de acontecer [Início Spoiler] condenação de uma pessoa inocente [Fim Spoiler], uma outra parte achei irreal [Início Spoiler] o verdadeiro criminoso não revelar nada da sua verdadeira natureza ao longo de vinte anos [Fim Spoiler]. Tal como muitos outros livros que já li da autora, no final tudo acontece demasiado depressa, sem tempo para apresentar os factos de forma mais ponderada e emocionante.
Olivia e Noah são o casal protagonista deste livro. Houve momentos de interacção entre eles que gostei muito. Contudo, outros tantos me pareceram artificiais, precipitados e muito apressados. No fundo, a paixão que nasceu entres os dois na idade adulta é demasiado instantânea. É certo que há um conjunto de situações passadas que estimulam o nascimento do amor entre os dois. Porém, quando se encontram numa fase já adulta as coisas acontecem quase instantaneamente. Não considero que o desenvolvimento de Olivia ao longo dos anos fosse congruente com tudo o que a personalidade e as crenças dela envolviam. Eu sei que não temos muita informação relativa a seis anos da sua vida, e isso seria importante para percebermos a Olivia do presente. Há também umas particularidades no romance destes dois que, para mim, também não fizeram muito sentido e que acabou por dificultar a minha empatia com a história.
Acho que também houve um exagerado número de descrições sobre a natureza. Por vezes, apeteceu-me saltar essas descrições à frente porque já me estavam a aborrecer.
O final é o típico dos livros de Nora Roberts: revelador e apressado. Revelador no sentido em que os dá o desfecho de todo o mistério que vai pautando o livro. Pessoalmente, não gostei destas revelações, apesar de considerar parte delas algo possível de acontecer [Início Spoiler] condenação de uma pessoa inocente [Fim Spoiler], uma outra parte achei irreal [Início Spoiler] o verdadeiro criminoso não revelar nada da sua verdadeira natureza ao longo de vinte anos [Fim Spoiler]. Tal como muitos outros livros que já li da autora, no final tudo acontece demasiado depressa, sem tempo para apresentar os factos de forma mais ponderada e emocionante.