Opinião | "Alma Rebelde" Carla M. Soares

Classificação: 4 Estrelas
Andei muito tempo a pensar sobre que classificação atribuir ao Alma Rebelde. Eu gostei muito da narrativa e das personagens, porém aquele final deixou-em bastante frustrada e estava a condicionar a minha reflexão sobre o livro. Para ser mais justa, procurei deixar as minhas frustrações de lado e olhar de forma mais racional para o livro. E então vêm as quatro estrelas.
O que também me estava a condicionar a decisão era o facto de estar a comparar este livro com o A chama ao vento. Quando olho para os dois sinto que gostei mais do livro A chama ao vento. Porém, o Alma Rebelde também está bem escrito e tem uma história que me deixou agarrada. Só o final é que me faz gostar menos dele quando comparado com o outro livro da Carla. Por isso, achei que esta classificação se adequava.
Joana é a personagem feminina que vai dominando a narrativa. Uma alma rebelde que se sente frustrada pela sua pouca sorte. Uma mulher que é obrigada a casar com alguém que ela não conhece. Na sua cabeça cria uma imagem do homem que lhe foi destinado, uma imagem totalmente diferente daquela que conheceu. Joana acabou por se cruzar com outra alma rebelde, o Santiago. Enquanto ela tentava reprimir esta sua personalidade, Santiago desde logo que se mostrou em toda a sua rebeldia, deixando-a "desarmada".
Nem sempre gostei da Joana. Em alguns momento achei-a demasiado irritante. Apesar de perceber a situação que ela foi obrigada a viver, acho que ela se queixou muito e manteve uma personalidade demasiado reservada. Gostava de ter visto um bocadinho mais desta sua alma rebelde e pouco conformada com as condições sociais.
Santiago e a D. Ana, mãe de Santiago, são duas personagens muito interessantes e que despertaram logo o meu interesse. Cativaram-me e era como se elas fossem reais aos meus olhos.
Penso que havia temáticas, situações que podiam ter sido mais esmiuçadas. Acho que houve certas coisas que aconteceram demasiado depressa e que não tiveram tempo para criar raízes na histórias e memórias no leitor.
Um aspeto muito interessante do livro foi a forma como a narrativa foi conduzida. As cartas trocadas entre Ester e Joana e entre Santiago e o Rei e os pequenos apontamentos do diário de Joana ofereceram uma boa dinâmica ao livro e à história. Gostava de ter lido mais partes do diário de Joana.
O final foi frustrante. Parece que autora estava com pressa de terminar a história. Consigo perceber a intenção em terminar desta forma. No fundo, conseguisse oferecer uma forma diferente de terminar a narrativa que não deixa de ser interessante, Eu é que sou insatisfeita e, como gostei tanto das personagens, queria sugar mais acontecimentos e mais vivências deles.
O que também me estava a condicionar a decisão era o facto de estar a comparar este livro com o A chama ao vento. Quando olho para os dois sinto que gostei mais do livro A chama ao vento. Porém, o Alma Rebelde também está bem escrito e tem uma história que me deixou agarrada. Só o final é que me faz gostar menos dele quando comparado com o outro livro da Carla. Por isso, achei que esta classificação se adequava.
Joana é a personagem feminina que vai dominando a narrativa. Uma alma rebelde que se sente frustrada pela sua pouca sorte. Uma mulher que é obrigada a casar com alguém que ela não conhece. Na sua cabeça cria uma imagem do homem que lhe foi destinado, uma imagem totalmente diferente daquela que conheceu. Joana acabou por se cruzar com outra alma rebelde, o Santiago. Enquanto ela tentava reprimir esta sua personalidade, Santiago desde logo que se mostrou em toda a sua rebeldia, deixando-a "desarmada".
Nem sempre gostei da Joana. Em alguns momento achei-a demasiado irritante. Apesar de perceber a situação que ela foi obrigada a viver, acho que ela se queixou muito e manteve uma personalidade demasiado reservada. Gostava de ter visto um bocadinho mais desta sua alma rebelde e pouco conformada com as condições sociais.
Santiago e a D. Ana, mãe de Santiago, são duas personagens muito interessantes e que despertaram logo o meu interesse. Cativaram-me e era como se elas fossem reais aos meus olhos.
Penso que havia temáticas, situações que podiam ter sido mais esmiuçadas. Acho que houve certas coisas que aconteceram demasiado depressa e que não tiveram tempo para criar raízes na histórias e memórias no leitor.
Um aspeto muito interessante do livro foi a forma como a narrativa foi conduzida. As cartas trocadas entre Ester e Joana e entre Santiago e o Rei e os pequenos apontamentos do diário de Joana ofereceram uma boa dinâmica ao livro e à história. Gostava de ter lido mais partes do diário de Joana.
O final foi frustrante. Parece que autora estava com pressa de terminar a história. Consigo perceber a intenção em terminar desta forma. No fundo, conseguisse oferecer uma forma diferente de terminar a narrativa que não deixa de ser interessante, Eu é que sou insatisfeita e, como gostei tanto das personagens, queria sugar mais acontecimentos e mais vivências deles.