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Por detrás das palavras

Opinião | "Os Bridgerton Felizes Para Sempre" de Julia Quinn (Bridgertons #1.5-8.5; 9.5)

Os Bridgerton Felizes Para Sempre (Bridgertons, #1.5-8.5; 9.5)

Classificação: 3 Estrelas

Eis o último livro da série que tanto me divertiu. Julia Quinn oferece-nos histórias descontraídas e com muito humor à mistura. Admiro-lhe o talento na construção de diálogos que deixam transparecer uma diferente panóplia de emoções e na construções de enredos cativantes. Não gostei dos livros da mesma forma. Gostei mais de alguns e menos de outros, mas em todos eles me ri bastante. Foram todas leituras extremamente divertidas e que me conseguiram pôr com um sorriso nos lábios em momentos de alguma tristeza ou descontentamento com a vida real.

Os Bridgerton Felizes Para Sempre encerra a série oferecendo-nos segundos epílogos para os diferentes livros da série. Pessoalmente, em grande parte dos livro não senti falta de ler uma continuação. Fiquei satisfeita com os finais dos diferentes livros, contudo eu queria encerrar esta série.

Quando ao conteúdo que este livro nos oferece sinto que fui gostando mais dele à medida que ia avançando nas páginas. A minha explicação  para tal sentimento deve-se ao facto de as últimas histórias estarem mais presentes na minha memória. Porém, achei que o 2º Epílogo do livro A Caminho do Altar era o que menos me acrescentava. Tinha ficado mais que satisfeita com a forma com que este livro terminou.

Fiquei muito satisfeita com os epílogos que abordaram personagens secundárias dos livros da série, nomeadamente os filhos de Philip. Adorei a história de Violet e Edward! Continuo a achar que estes dois mereciam um livro exclusivo para conhecermos a história de amor deles. Não posso deixar de referir aquele epílogo que mais me deixou satisfeita e que foi o meu preferido. O meu preferido foi o final da história de Francesca e Michael (A Bela e o Vilão). Francesca era a Bridgerton com quem mais me identificada e gostei muito de revê-la e ler sobre um final que ela merecia.

Na minha opinião, este livro apesar de ser dispensável foi uma boa forma de terminar a série. A sua leitura permite-nos uma viagem pelos locais e pelas personagens tão bem construídas pelas mãos de Julia Quinn. Com a leitura desta série ficou a certeza de querer acompanhar o trabalho desta escritora.

*****
Opiniões aos outros livros da série

  1. Crónica de Paixões e Caprichos
  2. Peripécias do Coração
  3. Amor e Enganos
  4. A Grande Revelação
  5. Para Sir Phillip com Amor
  6. A Bela e o Vilão
  7. Aquele Beijo
  8. A Caminho do Altar

Opinião | "A Caminho do Altar" de Julia Quinn (Bridgertons #8)

A Caminho do Altar

Classificação: 4 Estrelas

Ler um livro da série Bridgertons é entrar em histórias repletas de momentos divertidos, acompanhados de um romance capaz de produzir alguns suspiros e com personagens muito próprias e que espelham o estilo da escritora. Para mim, tem sido muito bom ler estes livros! Sou fã da série e, geralmente, pego num destes livros quando preciso de uma história mais ligeira e quando estou a precisar de alegrar a alma. 

Este é o oitavo livro da série. Falta-me apenas um para terminar e já sinto saudades desta família tão cheia de peculiaridades. 
Aqui conhecemos a história de Gregory, o último irmão da família ainda solteiro. Um homem de paixões intensas que nem sempre tem o discernimento necessário para olhar de forma mais profunda para os seus sentimentos. Não fui abalroada pela paixão intensa. Foi demasiado amor à primeira vista para me cativar. Porém, à medida que a narrativa evolui, vou sentido mais afinidade com o Gregory.
Irritou-me aquilo que o levou a apaixonar-se... Foi demasiado simplista, sem grande envolvimento e não me ativou os sentidos. 

Lucy conquistou-me quase instantaneamente. Gostei dela e da forma descontraída como lidava com as atrações que eram dirigidas à sua melhor amiga. Admirei a inteligência dela e irritei-me com a sua forma de ser tão certinha (acho que foi o choque com a minha própria personalidade), até porque houve alturas em que me pareceu que a inteligência dela não estava a ser usada na sua máxima expressão. 

Apesar de ter gostado do livro, de me ter rido e divertido com as cenas caricatas que Julia Quinn tão sabe escrever não me senti fascinada nem encantada com este livro. Faltou-me o entusiasmo que surgiu na leituras dos primeiros livros da série. Não penso que seja cansaço na leitura dos volumes da série, nem do facto de ler muitos livros da autora. Passou quase um ano desde que li o livro anterior e neste espaço de tempo não li nenhum outro livro da autora.  Por isso, acho que foram mesmo os conteúdos da história que não tiveram o mesmo efeito em mim. 

Mesmo perante aspetos que não funcionem tão bem, a leitura não fica comprometida porque os diálogos são rápidos e divertidos e a escrita de Julia Quinn cativa a nossa atenção.
Curiosa para ler o final desta série. 


Opinião | "Aquele beijo" de Julia Quinn (Bridgertons #7)

Aquele Beijo (Bridgertons #7)
Classificação: 4 Estrelas

Estou triste!!!! Só me falta conhecer a história de um irmão Bridgerton. Estes livros são tão agradáveis que torna difícil a despedida.

O sétimo livro da série conta-nos a história de Hyacinth, a irmã mais nova deste clã, e Gareth St. Clair. Os livros anteriores já me tinham espicaçado a curiosidade relativamente a esta Bridgerton. O que me ficou de leituras anteriores é que estamos na presença de uma miúda cheia de personalidade, com a resposta certeira e preparada a disparar daquela boca e com uma enorme vontade de viver. Este livro veio confirmar aquilo que já pensava dela. Para além destas características sobressai o seu espírito aventureiro e uma vontade incrível de viver e sentir tudo de todas as formas que lhe sejam permitidas. É uma mulher diferente daquelas que desfilam na sociedade Londrina, pois desafia as leis do recato feminino e as tarefas e comportamentos que devem ter as mulheres da alta sociedade. 

Fartei-me de rir com a Lady Dunbury, com a conversa entre Anthony e Gareth, da forma como George se referia a Gareth e do jeito um pouco desajeito de Haycinth para lidar com o amor.

Não foi dos meus preferidos da série. O final deixou-me um pouco furiosa e senti falta de acontecimentos mais marcantes entre Haycinth e Gareth. Apesar de reconhecer, sem qualquer dúvida, e de transparecer no livro de que eles são perfeitos um para o outro eu precisa de mais algum conflito e dinamismo entre os dois. Precisa de interações que fizessem com que a leitura se tornasse mais marcante para mim. 

Estando quase no final da série, dá para perceber que Julia Quinn oferece-nos sempre leituras agradáveis e divertidas. É uma autora que se mantém fiel a si mesma e ao seu estilo de escrita. 
Eu sou fã desta família e de todas as personagens que, através deles foram arrastadas para estas páginas. Quero continuar a acompanhar o trabalho desta escritora e só espero continuar a encontrar a originalidade, as histórias marcantes e com aquele toque de amor tão especial que me deixa mais feliz quando termino a leitura. No fundo, para mim, é um livro que ajuda a aliviar a carga cinzenta que, muitas vezes, tem pairado sobre mim. 

Opinião | "A bela e o vilão" (Bridgertons #6)

A Bela e o Vilão (Bridgertons, #6)
Classificação: 4 Estrelas

Eu adoro a série Bridgertons. Adoro a forma leve, descontraída e divertida que Julia Quinn oferece às suas personagens e à forma como encadeia os acontecimentos.

Aqui ficamos a conhecer melhor Francesca. Apesar de partir para a leitura sabendo que ela estava viúva, em nada prejudicou o meu interesse e diversão com a leitura.
Sei que é um dos livros da série que não reúne muito consenso nos leitores, porém eu não senti grandes diferenças comparativamente aos livros anteriores.

Em termos de personalidade, a Francesca é das mulheres Bridgerton cm quem mais me identifiquei. O seu gosto pelo sossego, o ser mais reservada fez com que me sentisse mais próxima da personagem e me sentisse deliciada com as primeiras páginas do livros, que achei muito doces e cativantes.

Relativamente ao Michael, esperava mais dele enquanto vilão. Sinceramente, não encontrei nada que lhe valesse o rótulo quando comparo o seu comportamento com o dos homens anteriores da série. Este foi o aspeto que me desiludiu um bocadinho. Estava à espera de algo mais negro, mais intenso, com mais contornos de maldade.... Afinal, Michael era apenas um homem que precisava de esconder o seu amor e adoração por uma mulher que lhe estava inacessível.

Gostei bastante da interação entre Francesca e Michael, embora mais para o fim do livro senti falta de ver mais da amizade que sempre os uniu. A autora focou-se demasiado na paixão arrebatadora e deixou de lado os momentos que tornavam as interações entre os dois engraçadas e especiais. 

E, progressivamente, me começo a aproximar do fim da série. Isso deixa-me um pouco nostálgica. Gosto imenso da companhia destas personagens e fico sempre encantada com as histórias e os diálogos que arrebatadores desta escritora. 
Para quem gosta de livros deste género, acreditem que vale a pena apostar na leitura de livros desta série.

Opinião | "Para sir Phillip com amor" (Bridgertons #5)

Para Sir Phillip, Com Amor (Bridgertons, #5)

Classificação: 4 estrelas

Para sir Phillip com amor, quinto livro da série Bridgertons, ficamos a conhecer o futuro de Eloise Bridgerton.
Em comparação com os livros anteriores, o romance desenvolve-se de uma forma ligeiramente diferente dado as características do personagem masculino. 

Phillip é um homem viúvo, que vive com os seus dois filho. Um homem reservado, que vive com o nariz enfiado nas suas plantas... Pensei que fosse mais bruto do que aquilo que se assistiu logo no início do livro. É um homem com os seus fantasmas e que vê o seu comportamento condicionado por eles. É como se estivesse preso a algo que o tortura... Eis que chega Eloise Bridgerton para afugentar os fantasmas e abalar o presente de Phillip e da sua família. 

Adorei a Eloise, o seu espírito prático e aventureiro. Uma jovem que insistiu em construir algo para a sua vida e para a sua felicidade (devia inspirar-me na sua persistência e resiliência). Também foi muito positivo a mudança em termos de perfil do personagem masculino. Quebrou com a rotina do jovem libertino e que foge ao compromisso. 

Um aspeto menos positivo foi a forma como abordaram a saúde mental de Marina, primeira esposa de Phillip. Pelo que me foi possível entender ao longo da história, Marina sempre foi uma pessoa mais triste e reservada... Após o nascimento dos filhos, ela "tropeça" em direção a uma depressão pós parto. Infelizmente, a mensagem que passa é que Marina é a única culpada pelo seu estado mental. A autora oferece-lhe uma tonalidade muito negativista e, em alguns momento, sobressaem notas de culpabilidade pela doença que a afetou... Acho que esta questão deveria ter sido abordada de forma mais sensível, permitir que uma mensagem diferente acerca da doença passasse... No fundo, era importante não estigmatizar estas pessoas.

Tive muitas saudades das crónicas da nossa Lady Whistledon, mas por outro lado gostei da substituição que fizeram. Não tiveram o mesmo impacto, porém permite-nos conhecer um outro lado da nossa Eloise e perceber alguns aspetos que foram abordados no livro anterior.

O humo, o dinamismo da narrativa, a intensidade dos acontecimentos e a leitura compulsiva continuam a marcar a minha experiência com esta autora. 

Nota: Um obrigada muito especial à Marta do blog I only have pelo empréstimo deste livro.

Opinião | "A grande revelação" de Julia Quinn (Bridgertons #4)

A Grande Revelação (Bridgertons, #4)
Classificação: 4 Estrelas

A grande revelação é o quarto livro de uma série que se tem mantido divertida, leve, bem disposta e que nos permite quebrar com momentos de leituras mais densas. Cada vez mais vou admirando a forma como a autora Julia Quinn consegue dar um toque de um humor e construir narrativas sólidas e cativantes. 

O título, por si só, é já um grande spoiler daquilo que poderão encontrar nestas páginas e isso irritou-me ligeiramente. 
Penelope Featherington e Colin Bridgerton são os grandes protagonistas deste livro. Continuamos a ter a presença das varias personagens do clã Bridgerton, mas o grande destaque é para Colin e para a descoberta do amor. 

O tipo de romance que acompanha estas páginas é muito semelhante aos livros anteriores. No fundo, os contornos acabam por ser os mesmos, apenas mudam os acontecimentos e as interações entre as personagens. Assim, podemos dizer que mantém a mesma essência desta série: uma escrita leve, dinâmica e cativante pincelada com um toque de humor muito característico.

A grande revelação que se faz neste livro deixou-me algo surpreendia, porque não estava à espera da pessoa que a protagonizou... Aliás, em alguns aspetos nem me fez muito sentido e pareceu-me um pouco estranho que essa personagem assumisse tal papel. 

Por fim, acho que foi um final abrupto e apressado... Senti que faltou ali qualquer coisa que tornasse aquele final mais composto e satisfatório. 


Nota: Um grande obrigada à Marta do blog I only have (que tem estado muito parado) pelo empréstimo do livro.

Opinião | Amor e Enganos (Bridgertons #3)


Amor e Enganos (Bridgertons, #3)



Autora: Julia Quinn
Ano: 2013
Número de páginas: 384 páginas
Classificação: 4 Estrelas
Sinopse: Aqui

Opinião
Este foi mais um livro da série Bridgertons que a Marta do blog I only have teve a amabilidade de me emprestar.
Finalizada a leitura posso dizer que Julia Quinn mantém o seu estilo bem disposto com uma escrita cativante e com uma história envolvente. Contudo é o livro da série que menos gostei até ao momento.
É um livro com menos momentos de humor quando comparadas com os outros e onde a carga romântica procura assumir uma maior destaque.

Amor e Enganos tem um início inspirado na história da Cinderela, mas, na minha opinião, a autora conseguiu enquadrar bem as coisas de modo a criar uma situação muito engraçada aos olhos do leitor. Quando chegamos à segunda parte as coisas ficam um bocadinho diferentes (embora eu sinta algumas semelhanças com os desenhos animados Cinderela que passavam na TVI há uns anos atrás) e assistimos a muitos momentos de interação entre Sophie e Benedict.

[Início SPOILER]
Houve um aspeto da história que me deixou um bocado aborrecida. Do meu ponto de vista acho que a autora foi preconceituosa. Se formos aos livros anteriores, constatamos que para evitar manchar a honra das jovens de boas famílias os casamentos eram logo apressados. Contudo, como Sophie era apenas uma empregada não houve pressa na realização do casamento. Aspeto que não se viu nos livros anteriores, muito pelo contrário, havia que de se manter a virgindade até ao casamento porque eram meninas de boas famílias. Como Sophie era empregada e filha bastarda já ninguém viu nenhum mal nisso.
Eu sei que é importante olhar para a história tendo em conta as circunstâncias da época, contudo penso que este aspeto é pouco correto tendo em conta essas mesmas normas.
[Fim SPOILER]

Apesar deste meu aborrecimento e me ter feito embirrar um bocado com a história, eu gostei bastante do livro. Li-o de forma compulsiva e proporcionou-me bons momentos de leitura. Características às quais Julia Quinn já nos habituou. 

Opinião | Peripécias do Coração (Bridgertons #2)


Peripécias do Coração (Bridgertons, #2)

Autora: Julia Quinn
Ano: 2012
Número de páginas: 384 páginas
Classificação: 5 Estrelas
Sinopse: Aqui

Opinião
Peripécias do coração é o segundo livro da série Bridgertons e segundo livro que leio da autora Julia Quinn. E se já tinha adorado o primeiro, este não ficou nada atrás. Para mim, até superou o anterior.

Julia Quinn consegue oferecer-nos histórias de amor de encher o coração, com toques de humor que nos arrancam leves sorrisos ou boas gargalhadas. Toda esta conjugação oferece-nos uma leitura agradável e, de certa forma, um pouco compulsiva (nem damos pelo virar das páginas).

Este livro é dedicado ao Anthony Bridgerton, uns dos libertinos da sociedade londrina mais cobiçado e que foge ao casamento como se ele o queimasse vivo. Mas, quando reflecte sobre a sua idade, ele acha que chegou a hora de casar. Então parte na conquista de uma jovem esposa que corresponda ao seus padrões e à condição que impôs a si próprio: nunca se apaixonar.

Do outro lado da barricada temos sempre as jovens que procuram o seu par. Dentro do ciclo destas jovens temos as irmãs Kate e Edwina Sheffierd. Edwina é detentora de uma beleza ofuscante que desperta as atenções de todos os homens. Por sua vez, Kate não possui uma beleza tão notória e apesar de ocupar o lugar de irmã mais velha fica em segundo plano nas escolhas dos homens.

Partindo destas premissas nasce uma história cheia de peripécias que nos levam a conhecer bem as personagens.
Apesar da história ser um pouco previsível e seguir o padrões de acção do livro anterior, a autora consegue apresentá-la de uma forma que nos surpreende e nos deixa interessados.
Adorei a Kate e a sua forma de estar perante as situações. Também gostei de Edwina, embora, por vezes, me parecesse algo mais fútil, mas penso que isso esteja mais relacionado com o facto de ser mais nova e consequentemente mais imatura.

Anthony é engraçado e inteligente e a forma como ele se comporta com Kate é divertida e ao mesmo tempo capaz de descongelar os corações mais gelados. É fácil deixar-mo-nos encantar por ele, mesmo sendo ele um libertino sedutor e um pouco conflituoso.

É um facto, estou rendida aos livros e às maravilhosas histórias e personagens de Julia Quinn.
Resta-me agradecer à Marta, do blog I only have, pelo empréstimo do livro. Obrigada Marta!!!

Opinião | Crónica de Paixões e Caprichos (Bridgertons #1)


Crónica de Paixões e Caprichos  (Bridgertons, #1)




Autora: Julia Quinn
Ano: 2012
Número de páginas: 368 páginas
Classificação: 5 Estrelas
Sinopse: Aqui




Opinião
Antes de mais fica aqui um agradecimento à Marta do blog I only have porque, muito gentilmente me emprestou o livro. 

Nunca tinha lido nada da autora e, o engraçado, é que nunca acalentei um desejo estrondoso de ler os livros dela, e em particular desta série. Ia vendo opiniões positivas e muito boas, mas fui colocando para depois a hipótese de pegar num livro e ler. Bem, é uma ideia um pouco estúpida porque nem imaginava as coisas boas que estava a perder.

Adorei o livro!! A escrita da autora é extremamente cativante. Tem um sentido de humor fantástico que me arrancou vários sorrisos. Tem diálogos muito queridos que derretem o coração... Ofereceu-me momentos tão bons que até me faltam as palavras para o descrever. Só tenho pena de ele ter acabado tão depressa. Não me controlei, e embarquei numa leitura compulsiva e não fez com que o livro rendesse mais um pouco. Maldito, este meu vício.

Grande parte dos momentos hilariantes ficaram a cargo dos irmãos da família Bridgertons. Estes irmãos têm tanto de amoroso como de cómico. E a mãe é dotada de uma inteligência e sentido de humor que consegue manipular os filhos de uma forma impressionante. 

Apesar de todos os elementos da família aparecerem, o grande destaque do livro é a Daphne, a filha mais velha. Daphne é uma jovem diferente, despachada, prática e dotada de um sentido de humor brilhante, ao mesmo tempo que mostra a sua inteligência e sensibilidade.

Simon Basset é o duque que chega a Londres para abalar o coração das jovens casadoiras e das mães desesperadas por as casar. Simon é um homem com alguns fantasmas. Uma personagem muito bem construída que não deixa os leitores amantes deste género de livros indiferentes.
A autora conseguiu dar-lhe uma forma muito credível. Deu-lhe coragem e inteligência para ultrapassar e esconder as suas fragilidades e imperfeições. E apesar de, por vezes, se mostrar um pouco duro no que respeita aos sentimentos, lá no fundo é um homem apaixonado e com o coração cheio. Apenas tem os sentimentos mais positivos um pouco adormecidos.

Foi um bom início da série! Fiquei com imensa vontade de ler os restantes volumes. Para mim, este livro é daqueles que apetece visitar de vez enquanto.

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