Desde 2021 que escolho começar o meu ano literário com um livro de Deborah Smith. É uma escolha consciente, uma vez que o meu objetivo é ter uma leitura com um final feliz e que esteja envolvida em positividade. Pegar num livro desta escritora é uma aposta segura. É uma escritora que segue fórmulas, por isso é mais ou menos expectável o tipo de história que vamos encontrar.
Milagre correspondeu àquilo que eu esperava. Uma história de amor, muito drama e onde a resiliência parece ser o segredo para fazer face às coisas menos boas que a vida nos dá. Há alguém rico e alguém pobre (como em todos os livros que já li desta escritora), há um romance que parece impossível e histórias familiares complexas e que dão o tom certo de drama. É óbvio que ler vários livros deste género num curto espaço de tempo, me fazem sentir aborrecida e deixam um certo tom de aversão a quem os escreve. No entanto, ler um por ano parece ser a dose certa para manter o encanto e a vontade de me perder netas histórias.
Neste livro, os destinos de Sebastien cruzam-se com os de Amy e o amor acontece. Tirando a previsibilidade deste romance, há elementos mais interessantes, nomeadamente a história da família de Sebastien. Há uma tonalidade dramática diferente e intensa que daria um bom livro. Gostei de conhecer esta família e do tom negro que a acompanha. Este drama acaba por contaminar o desenvolvimento emocional do Sebastien, fazendo dele uma personagem interessante e com a complexidade certa.
Amy também tem uma história de vida dura, mas a sua personalidade e o seu desenvolvimento emocional conseguiram desprender-se da negatividade que circulava à sua volta. Resiliência é a melhor forma de caracterizar esta personagem, o que não deixou de ser inspirador para mim.
De tudo o que já li da Deborah Smith, este foi um dos livros que menos gostei. Senti que algumas partes mereciam menos páginas e houve alguns aspetos que atrasaram a história que não considero necessário à compreensão da narrativa. Também não me senti tão conectada às personagens como em livros anteriores. Fui uma leitura mais distante e menos vinculada a tudo o que aconteceu.
No entanto, foi um livro que gostei, que deixou em mim um rasto de positividade e considero que foi uma excelente forma de iniciar o meu ano literário de 2023.
Tal como em 2021, quis começar 2022 com um livro positivo. E o que é para mim um livro positivo? É um livro com uma história que conjugue elementos como empatia, resiliência, superação, respeito, amor e onde me seja garantido um final feliz. Até agora, sei que Deborah Smith me consegue oferecer histórias que reúnem este tipo de ingredientes. Por esta razão, voltei a escolhê-la para primeira leitura do ano.
Em A doçura da chuva conheci Kara, uma jovem que cresce no seio de uma família de classe alta. Os seus pais, apesar da comodidade económica, possibilitaram-lhe vivências extraordinárias e fora do que era esperado para as meninas da sua condição. A morte dos pais traz-lhe um conjunto de revelações que a obrigam a ir em busca da sua própria história. E ela parte, alimentada pela incerteza do que vai encontrar e pelo entusiasmo de estar a viver algo por ela própria.
Kara é jovem, muito defensora dos animais, vegetariana e muito destemida. Acaba numa quinta habitada por pessoas que lhe roubam o coração e lhe mostram um lado muito puro do amor.
Neste livro, a grande personagem é a diferença. Cada passagem, cada acontecimento pretende ilustrar a capacidade do ser humano viver bem com as suas limitações quando tem o apoio e o suporte das pessoas certas. As limitações cognitivas não devem impedir os humanos de dar e receber amor. Aliás, este livro mostra o quão puro pode ser o amor que brota do coração de cada uma das personagens acolhidas pelo Ben Thocco.
Há beleza no amor e nas histórias que suportam este livro. Há resiliência, há luta, há amizade genuína e tudo isto se transforma em emoções positivas que consegui sentir ao longo da leitura. Além destas características, o livro ainda tinha passagem muito cómicas que me divertiram imenso. Ri muito com as (des)aventuras destas personagens tão únicas, tão genuínas.
É certo que esta escritora segue uma fórmula muito própria na construção das suas histórias. Devido a estas características, não dá para ler os seus livros de forma muito seguida. Acredito que fazendo leituras espaçadas, estes livros não enjoam e não aborrecem. Ler um livro por ano tem funcionado comigo.
O meu final feliz foi garantido e isso semeia em mim a energia boa que preciso para começar o ano com um bom astral. Este tornou-se o meu livro preferido da escritora.
Tal como em 2020, quis começar 2021 com uma leitura positiva, ou seja, quis que o meu primeiro livro do ano contivesse uma história de amor, com uma mensagem positiva e com um final feliz. Andei a ver a minha estante e resgatei o livro "Segredos do passado" de Deborah Smith. As minhas leituras anteriores de livros desta escritora reuniram os requisitos que eu queria encontrar na minha primeira leitura do ano.
Deborah Smith é uma escritora de fórmulas. Agarra em famílias, junta-lhe uns conflitos, um romance que será posto à prova e um reencontro após anos de ausência e a história acontece. Talvez este tipo de livro te aborreça. Eu, na generalidade, gosto! Não os posso ler muito seguidos, mas dando o espaço temporal correto entre eles tornam-se boas leituras e ótimas para aligeirar a mente e semear em mim emoções positivas.
"Segredos do passado" é um livro que em que a escritora seguiu a sua receita à risca. Claire tem uma família grande e financeiramente próspera. Roan vive no extremo social oposto. Algo acaba por uni-los. Aos meus olhos foi uma união um pouco forçada e artificial. Talvez tenha sido a diferença de idades que me tenha causado estranheza. Cinco anos não é uma diferença etária muito vincada quando falamos de jovens adultos. Porém, em momentos mais precoces da vida humana, separa a infância da adolescência; e aqui as diferenças demarcam-se e afastam crianças e adolescentes. Claire era cinco anos mais nova que Roan e por isso aquela ligação do passado não me convenceu muito.
O tempo passa e a estranheza de Roan e Claire enquanto casal esbate-se. Este avanço cronológico também oferece revelações interessantes que dão um toque especial à história e às vidas das personagens. É, em alguns momentos, uma narrativa bastante emotiva.
Tal como o esperado sobressai a amizade, o amor e as mensagens positivas que só as relações humanas bem desenvolvidas deixam sobressair. Há conflitos que se resolvem, personagens que se superam e há amor suficiente para me derreter o coração e dar esperança num futuro incerto e um pouco aterrador.
Para mim, foi um livro que trabalhou as minhas emoções. Que me permitiu pensar nas oportunidades que a vida nos pode dar e de que formas as podemos agarrar. Que abriu espaço a reflexões sociais e à crueldade que por vez afeta algumas infâncias. No fim, deixou em mim aquela sensação de que o ser humano é complexo e que tem capacidade de dar e receber na mesma proporção, mas que, para tal, precisa de se sentir preparado e de coração aberto.
O bule da fotografia é da minha mãe. Não o coloquei por acaso na fotografia com este livro. Nesta história há um bule com um significado especial. Sou apaixonada por este bule e por todo o serviço de chá que o acompanha. Não tenho um motivo especial para tal amor, porém recordei-o muitas vezes ao longo desta leitura, pelo significado que este objeto teve na história. O bule Coolbroke foi especial! Uma clara alusão à lealdade e à existência de sentimentos que resistem ao tempo e às adversidades. Para mim, o bule da minha mãe também representa afetos e ligações emocionais.
Deborah Smith é uma escritora que recorre a uma fórmula de escrita. Famílias, lealdades, passado vs presente e amores interrompidos por problemas mais ou menos complexos são ingredientes muito presentes nas suas narrativas. É certo que há quem se aborreça com esta opção dos autores de dar corpo às suas histórias. No meu caso, apesar de saber mais ou menos o que vou encontrar nestes livros, gosto sempre de me atirar numa leitura destas. São livros com mensagens positivas e com histórias que me "limpam" a mente e melhoram o meu humor.
"O teu nome é uma promessa" é um livro onde facilmente identificamos os ingredientes preferidos da Deborah Smith. Colebrooks e Mackenzies, duas famílias que partilham um passado e que vivem interligados. Conhecemos Artemas, uma criança sedenta de afeto e de uma família que transborde tanto amor e respeito como a de Lily. Ele cresce e torna-se num homem leal e capaz de tudo para segurar a teia que liga e segura os elementos da família. Lily tem tanto de doçura como de garra. Uma jovem que vai conhecer o melhor e o pior do amor e isso acaba por defini-la enquanto pessoa e na forma como ela decide estar na vida.
Estes são os dois personagens principais do livro. Em torno deles conhecemos outras personagens que dão um contributo importante à história. Destaco os irmãos de Artemas que ilustram bem as consequências de uma infância difícil e marcada pela negligência. Acho que cada um deles merecia um livro a contar a sua própria história e as suas perceções relativas à sua vivência.
As personagens de Deborah Smith são fiéis a si mesmas e reúnem características de personalidade que as tornam humanas aos olhos dos leitores. Não são emocionalmente pretas ou brancas. São uma mistura de cores, de coisas boas e menos boas; mas, no fim, todas elas encerram uma mensagem positiva e eu retiro sempre uma mensagem/lição das suas vivências e atitudes.
O facto de acompanhar o crescimento das personagens deixa-me mais ligada a elas. Chega a uma certa altura da leitura em que parece que já as conheço. Tornam-se pessoas que eu quero acompanhar e para quem desejo o merecido final feliz. Eu gostei muito do livro. Houve alguns aspetos mais difíceis de assimilar, nomeadamente: 1) a história em volta dos antepassados de Artemas, há coisas pouco claras que tornaram a minha compreensão dessas relações um pouco complicadas; e, 2) a ligação inicial entre Artemas e Lily que me pareceu algo forçada, mas melhorou com o crescimento das personagens e com as cartas que foram trocando.
É preciso não esquecer que este livro foi escrito em 1993 e retrata um período onde não existiam telemóveis, nem redes sociais. Por isso, há magia nos pequenos encontros, nos telefonemas e nas cartas trocadas. Apesar de toda a previsibilidade que envolve as histórias que Deborah Smith cria, eu tenho um gosto pessoal em me perder nelas. Só para terem uma noção, depois das minhas dificuldades iniciais, assim que me vinculei à história a leitura foi rápida. Só numa tarde de domingo li mais de 200 páginas.
Com a leitura terminada, posso dizer que encontrei na história de Artemas e de Lily aquilo que procurava: um amor que resiste ao tempo e às adversidades, a esperança por dias melhores após a e vivência de situações difíceis e a energia positiva que uma bonita história de amor é capaz de oferecer.
Classificação
Leitura com o apoio:
Nota: O livro foi-me disponibilizado pela editora em troca de uma opinião sincera.
Eu não resisto a uma bonita história de amor. Se lhe juntarem drama, segredos familiares e personagens femininas fortes, a probabilidade de ter uma boa leitura aumenta.
Comecei a ler Deborah Smith há dois anos. Aquele primeiro livro selou um amor pelas suas histórias que permanece até hoje. É uma autora que considero intemporal, ou seja, não me vejo a desgostar de ler as suas histórias.
O Jardim das Flores de Pedra é um livro sobre as mulheres Hardigree e sobre a sua força. Uma força que é a metáfora do seu ramo de negócio, o mármore. Swan é a matriarca. Fria, distante e de porte régio vale-se da sua mão de ferro para gerir o negócio e manter a reputação da família Hardigree. Darl é a sua neta e será aquela que a desafiará.
É uma história para acompanhar em duas épocas distintas. No passado solidificam-se os segredos e as tragédias. No presente, é preciso derreter o gelo para chegar às camadas mais profundas de cada uma das personagens e dos segredos que encerram.
Eu gostei de ler os dois momentos da história. Do passado guardo a importância da inocência e do amor descomprometido que Eli e Darl oferecem. Guardo a história singular de Swan que merecia um livro só para nos contar a história dela e os desafios que a vida a obrigou a enfrentar e condicionou as suas escolhas. Guardo o amor e a união da família Wade que procuram vencer os preconceitos e lutar pelas suas necessidades. É nesta família que vive um amor entre irmãos bonito e especial. Eli e Bell conseguem passar a importância da união, do respeito e a necessidade de se proteger aqueles que amamos. Ficou também a amizade que Darl oferecia aqueles que lhe tocavam o coração e a nobreza de Eli em ser justo e leal àqueles que ama, sejam eles família ou amigos.
Quando cheguei ao presente foi fácil divertir-me com o humor negro e mordaz que Darl e Sawn usavam durante a sua comunicação. Adorei naquilo que Darl se tornou e na forma que decidiu usar os seus conhecimentos e formação. É uma mulher corajosa, mas ainda com fantasmas do passado a vaguear em volta dela. Sem querer tropeça em Eli, sem saber que realmente é ele. E é assim que as suas amarras se soltam e os fantasmas começam a querer soltar-se.
É um romance ao estilo de Deborah Smith e que acaba por seguir um pouco a fórmula dos livros anteriores que já li. Porém, aos meus olhos, isso não lhe retirou o encanto nem destruiu a capacidade da história me emocionar e me empurrar por uma leitura compulsiva. Apesar deste compulsão há momentos que quis ler mais devagar para que a história não acabasse tão depressa.
Do meu ponto de vista é um livro que merecia integrar uma série. Há três personagens femininas que mereciam o protagonismo que apenas um livro individual lhes consegue oferecer. Este livro não retirou intensidade à história nem a força de carácter às personagens, porém sinto que cada uma delas merecia algo mais.
Se, tal como eu, gostam de uma história de amor bonita, de encontros e desencontros e de segredos que minam a vida de quem os guarda, então atirem-se à leitura deste livro. Quase de certeza que vos tocará no coração.
Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela editora em troca de uma opinião honesta.
Descobri Deborah Smith, pela primeira vez, o ano passado com o livro Doces Silêncios. Aí nasceu o meu gosto pela autora e a certeza de que queria ler mais livros dela para formar uma opinião mais coesa. Através da Porto Editora foi-me dada a oportunidade de ler um novo livro de Deborah Smith. E aqui solidifiquei o meu gosto e admiração pelas histórias simples e cheias de significado que são criadas por esta autora.
Regresso a Casa é uma história de esperança. Da esperança que se renova no abraçar de novas oportunidades de vida. As personagens vivem a verdadeira lenda da Fénix que renasce das cinzas. Ursula Power e Quentin Riconni renascem sob os fantasmas e frustrações das suas ações passadas. Duas pessoas que vivem situações diferentes de vida, mas que deixaram as mesmas marcas e inseguranças no corações de cada um deles.
Adorei a Ursula e a sua perspetiva prática. Senti-me ligada a ela e ao seu amor pelo natureza e pelas paisagens bravias das montanhas. Admirei a sua resistência perante um sem fim de adversidades que lhe apareceram sem ela as pedir. Ao mesmo tempo fiquei sensibilizada com a sua atitude orgulhosa e carregada de uma esperança que nem sempre era fácil de segurar.
Se gostei de Ursula, não podia deixar de lado Quentin. Com fantasmas mais negros, revi-me na sua instrospeção e na perseverança em arrumar algumas das "gavetas" emocionais que não lhe permitiam abrir-se aos sentimentos puros e felizes.
São várias as personagens que desfilam por estas páginas. Cada uma com o seu papel especial e com o seu contributo para a construção de uma narrativa coesa e cheia de mistérios pessoais e familiares que me deixaram agarrada ao livro. Só há aqui um aspeto que não me permite dar uma pontuação mais elevada ao livro. Arthur é um irmão especial da Ursula. Não ficou muito claro, para mim que tenho conhecimento sobre o tema, sobre o que de facto interferia no seu desenvolvimento saudável ao nível das mais diversas áreas do desenvolvimento. Faltou à autora fazer um pouco de pesquisa acerca do assunto em causa para nos dar algo mais realista. Se por um lado falhou nesta caracterização, reconheço o valor que ela estabeleceu na relação entre Quentin e Arthur. Ela mostrou aqui algo que muitas pessoas têm dificuldade em fazer. Quentin ajudou o Arthur no desenvolvimento de comportamentos adultos, adequados ao seu nível de compreensão e onde afastou a visão infantilizada que as outras personagens tendiam a passar. A meu ver é um bom ponto de reflexão para quem se vê em situações semelhantes,
Regresso a casa é muito mais do que os fantasmas e as lutas de Ursula e Quentin. É muito mais do que a esperança que os envolve, de mansinho, e os conduz em direção de um mundo mais feliz. É muito mais que os problemas de Arthur. Este livro é uma história sobre famílias e sobre relações. É um livro que nos mostra o valor das pessoas na nossa vida e de que forma as nossas escolhas de vida condicionam o nosso caminho e destroem a nossa imagem aos olhos de quem amamos. Mas ao mesmo tempo, este livro mostra os sacrifícios que fazemos por aqueles que amamos e no quanto eles nos deixam presos a emoções que nos fazem doer o coração. Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela Porto Editora em troca de uma opinião honesta.
Doces silêncios marca a minha estreia com os livros da autora Deborah Smith e posso dizer-vos que foi uma excelente leitura de estreia.
Neste livro a autora consegue interligar dramas familiares, ação, relações, amor e tudo com um leve toque de humor que facilmente nos faz sorrir.
Ao longo destas páginas acompanhamos a saga de duas famílias. A família de Hush McGillien e a família de Edwina e Al Jacobs. Muito afastas estas duas família, mas o amor entre David, o filho de Hush, e Ellie, a filha de Edwina e Al acaba por aproximá-las. Esta aproximação dá-se uma forma muito divertida e cheia de segredos que ao longo dos anos foram guardados à custa dos doces silêncios.
Adorei a Hush e a sua tenacidade e garra. Ela agarrou o mundo desde muito cedo e mesmo perante grandes adversidades não baixou os braços. A certa altura vê-se obrigada a lidar com Edwina. São mais parecidas do que aquilo que querem admitir e acabam por ser protagonistas de diálogos acutilantes e, ao mesmo tempo, repletos de situações caricatas que me obrigaram a para a leitura para rir à vontade e imaginar estas mulheres num cara a cara que salta das páginas do livro.
Um aspeto curioso quando li a sinopse e comecei a leitura foi que iria desenvolver sentimentos extremos e contraditórios em relação às diferentes personagens. Assim, iria adorar umas por viverem na simplicidade do campo e odiar aquelas que viviam guardadas pelo mundo protegido da política e dos tribunais. Claro, saiu-me completamente ao lado. São personagens tão bem construídas e humanas que conseguimos gostar deles e aceitar os seus defeitos. Não há uma distinção claro entre bons e maus. Aquilo que Deborah Smith tão bem nos apresenta são personagens reais que crescem com as suas qualidades e aprendem com os seus defeitos e dificuldades diárias. É essa dimensão tão realista, concreta e palpável que me fez adorar cada pedacinho desta narrativa apaixonante.
A única coisa que me deixou ligeiramente aborrecida foi o final. Penso que uma determinada situação era desnecessária e que poderia ser substituída por outro tipo de interações que me fizesse ver mais das personagens e da relação que acabaram por construir.
É um livro doce, com uma narrativa que vive dos silêncios e das narrativas de vida que decidimos construir à nossa volta. É uma estória de lutas e resiliência, onde o amor, por muitas voltas que se dê acaba por pintar de forma muito especial a vida das personagens que habitam aquelas páginas.
Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião honesta. Uma leitura com o apoio da: