Opinião | "O diário de Bridget Jones" de Helen Fielding
"O diário de Bridget Jones" deu origem a um filme que marcou o ano de 2001. Recordo-me vagamente do filme, ficaram-me na memória a interpretação da atriz Renée Zellweger e dos momentos cómicos que vão surgindo ao longo do filme.
Foi com a expetativa de encontrar uma leitura divertida que me atirei à leitura deste livro. Agora, das duas uma, ou eu perdi o sentido de humor ou este livro não tem situações tão cómicas como eu esperava. Não me fez rir e não me diverti a lê-lo. Tive alturas em que me aborreci um pouco com a Bridget e as suas atitudes infantis. Demasiado infantis para a idade.
Mas se me irritei com a Bridget, Pam, a mãe dela, conseguiu despertar em mim instintos assassinos! A vontade de saltar para o livro e lhe bater era tanta, que sempre que ela aparecia na história eu tinha de respirar fundo para aguentar a futilidade e estupidez que a acompanhava.
Brincadeiras, inseguranças, romances que se notam a léguas que não vão correr bem, a luta com o peso e a vida laboral são os temas que ilustram as entradas do diário de Bridget Jones. Fui lendo, embalada pelo discurso simples e pela expetativa de uma tragédia eminente.
Sinceramente, não sou capaz de identificar o tipo de leitor a quem este livro possa agradar. É daquelas incógnitas literárias, pois poderá agradar a alguns leitores e desiludir outros; mas sem que haja um perfil específico para quem são os leitores que gostam e os que não gostam.
Sei que o livro tem continuação, mas no meu caso as minhas aventuras com as peripécias de Bridget Jones terminam por aqui. Não restou vontade, nem curiosidade de continuar a acompanhar as vidas destas personagens.
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