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Por detrás das palavras

Coisas que nos dizem os livros # 1 | Dia internacional em memória das vítimas do Holocausto

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A História Mundial tem episódios terríveis onde o ser humano foi protagonista de comportamentos horrendos. Um desses períodos corresponde aos anos marcados pela Segunda Guerra Mundial. 

O dia 27 de janeiro de 1945 significou libertação para todos aqueles que conseguiram sobreviver para testemunhar os horrores vividos em Auschwitz. O dia que foi de libertação, que será sempre de libertação, tornou-se no dia que quer evitar o esquecimento. Este dia permite lembrar todos aqueles que conheceram na pele os horrores dos campos de concentração, do xenofobismo, do racismo e da intolerância. É o dia de olhar para o passado e ter a certeza de que não o queremos repetir no presente.

Os livros são perpetuadores de memórias. As histórias são eternas e permitem que a História não seja esquecida pelas gerações atuais. Através dos livros acedemos a uma parte do sofrimento das verdadeiras vítimas. Os escritores, através das suas palavras, tentam eternizar o sofrimento humano para que a humanidade não se esqueça do que aconteceu. 

Nem todos os livros trazem ficção. Há livros que são o grito de sofrimento de pessoas reais que conheceram o verdadeiro inferno na terra. Hoje quero trazer algumas das pessoas reais que me deram a conhecer este sofrimento e que me fazem lutar diariamente por uma sociedade que preserve os direitos humanos. 

Quero começar pela Anne (O diário de Anne Frank, Anne Frank), uma menina que viveu a sua adolescência fechada num anexo e depois num campo de concentração. A escrita foi uma salvação para ela, pelo menos enquanto esteve no anexo. O testemunho dela será intemporal. Continuará a mostrar o lado salvador da escrita e as angústias de viver uma adolescência numa época onde a liberdade, para muitas pessoas, só existia dentro da cabeça e do coração.2.jpg

Primo Levi (Se isto é um homem, Primo Levi) também procurou na escrita uma forma de se libertar da dureza emocional que o tempo que viveu no campo de concentração lhe deixou. A dureza do campo de concentração e do sofrimento ficaram impregnados na sua alma. Uma alma que o consumiu e do qual ele precisou de se libertar. 

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Não poderia terminar este post sem relembrar uma verdadeira fonte de inspiração. A forma Edith (A bailarina de Auschwtiz, Edith Eger) escolheu lidar com o sofrimento da sua existência e daquilo que a obrigaram a viver é de uma resiliência que não deixa ninguém indiferente. Aprendi imenso com ela e com a sua visão muito pragmática daquilo que é o stress pós traumático.

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A literatura permite eternizar a História. É importante que nunca se esqueça o passado. É importante que todas as gerações fiquem a conhecer parte do que aconteceu nesta época. E digo parte porque acho que será impossível conhecermos em profundidade todo o mal que se fez. 

Que personagem/ pessoa te ensinou algo sobre o Holocausto?

Indica-me um livro que te ensinou coisas sobre os tempos conturbados e negros da 2ª Guerra Mundial.

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