Nora Roberts é uma autora de conforto. Recorro aos livros dela para intercalar com leituras mais pesadas, quando quero leituras com finais felizes, quando quero ler histórias de amor com alguma intensidade.
"Sem medo do destino" conjuga romance e um lado mais policial. Há um serial killer à solta e a polícia une esforços com a psiquiatra para tentarem encontrar o responsável. Tudo o resto da história envolve um certo grau de previsibilidade, contudo esta característica não interfere com o grau de entretenimento que o livro promove.
Sim, é um livro que entretém e que permite que a nossa mente desligue. Não aborda temas profundos, não exige reflexões existenciais... Também não é um livro que estimule grandes discussões interiores. O modus operandi da pessoa responsável pelos crimes é interessante, mas acho que merecia mais exploração. Consegui perceber as motivações, a contextualização da responsabilidade; porém, se eu tivesse acesso a mais informação, a uma maior exploração da vida e da pessoal na qual se tornou teria favorecido a experiência de leitura.
Para além desta parte policial, há um romance intenso que vai crescendo. Foi interessante cruzarem duas personagens com ideias distintos e com visões dispares em relação à pessoa responsável pelos crimes. As divergências encaixaram-se e as coisas, tal como o esperado, alinharam-se de forma positiva.
É uma boa leitura de praia, mas está longe de ser um dos meus preferidos da Nora Roberts.
Longe vai o tempo em que Nora Roberts era uma aposta segura. Os últimos livros que li da escritora não conseguiram encantar-me. Não foram capazes de me fazer vincular às personagens e às suas vivências. Foi estranho para mim ler este livro. Senti-me desconectada com tudo o que ia acontecendo. Acabou por ser uma leitura pouco intensa e que não me desperto muitas emoções. Nem as descrições das paisagens idílicas da Irlanda foram suficientes para me deixar a sonhar com viagens.
"As joias do sol" é um livro que nos conta a história de Jude, levando-nos pelos caminhos da sua auto-descoberta. É uma mulher descontente com o seu presente e que vai para a Irlanda em busca de algo que lhe faça sentido e que acalme a sua impaciência.
E depois? Depois juntam-se os ingredientes comuns aos vários livros de Nora Roberts: romance, magia e cenas mais eróticas.
Talvez tenham sido as componentes mágicas que me incomodaram a leitura. Ou então a fórmula de construir relações literárias que já não conquista nem faz com que o meu coração palpite de entusiasmo. Na realidade, e olhando para tudo com mais clareza, acho que foi a conjugação destes dois aspetos, aliados a minha baixa disponibilidade mental para ler que interferiram nesta minha experiência literária.
Guardo desta leitura a experiência minimamente agradável, mas que facilmente irei esquecer. Cumpriu o seu propósito de entreter, mas não ganhou espaço nas minhas preferências.
Num só livro conseguimos ter quatro histórias que se encaixam e nos oferecem momentos descontraídos. Não foi dos melhores livros que li da autora, porém foi uma leitura leve, descontraída e que ajudou a que a minha mente desligasse dos problemas e do stress do dia a dia.
No geral tem descrições do espaço muito boas, que deixam aquela pontinha de inveja por não podemos saltar diretamente para aqueles penhascos, ouvir as gaivotas e sentir o aroma do mar e das flores dos jardins que povoam aqueles espaços.
(Escrevi uma opinião para cada livro da série que integra este livro. Foram escritas à media que ia lendo).
Cortejando Catherine - 3 Estrelas
Este é a história que inaugura o livro. Ao longo da história vamos acompanhando uma narrativa no presente e outra no passado. Infelizmente tem poucas páginas o que impede que as duas histórias cresçam de forma equitativa e que ganhem a intensidade necessária para me fazer vibrar mais com as personagens e com os acontecimentos. Comparativamente a outras obras da autora que já li, este parece ser um livro mais leve e ligeiro.
Integrando um série é esperado que a narrativa vá crescendo ao longo da história.
Um homem para Amanda - 3 Estrelas
Tal como senti com a história anterior, esta peca por tudo acontecer demasiado depressa. É tudo muito instantâneo entre as personagens e os acontecimentos precipitam-se. Não há espaço para o amor crescer e a relação se intensificar.
Tal como aconteceu com Catherine e Trent, Amanda e Sloan tiveram uma atração imediata, pincelada por toques místicos. Estavam destinados um ao outro e dá a sensação que bastou isso para caírem nos braços um do outro.
Apesar desta minha pequena insatisfação, gostei ligeiramente mais do que o anterior e gostei dos momentos divertidos que vão existindo. Apreciei os pequenos relances de mistério e o meu fascínio pela história do passado aumentou. A história desta Bianca daria um bom livro.
Pelo amor de Lilah - 4 Estrelas
Até agora esta foi a história que mais gostei. Talvez se deva ao facto de a história do passado ter tido mais expressão e de se terem feitos avanços acerca da vida de Bianca. Desta vez, também fiquei mais convencida relativamente ao personagem masculino, Max. Achei-o mais interessante comparativamente aos personagens masculinos anteriores. Max trouxe um colorido diferente à história, mostra-nos outro tipo de abordagem ao amor (apesar de também ter aquela característica particular de ter sido instantânea).
Lilah é a mais mística das irmãs, mas tem a mesma relação parva com os homens. Estas irmãs parecem bipolares. Querem afirmar a sua independência e mostrar que não precisam de ninguém para as defender, mas basta um pouco de romantismo e charme por parte dos homens para elas se derreterem todas.
Cada vez mais o meu interesse cresce relativamente a Bianca, Christian e Fergus. Estes antepassados da família Calhoun são muito interessantes, cheios de mistérios e com uma história que merecia um livro só para eles.
A rendição de Suzanna - 3 Estrelas
Este foi de todas as histórias aquela que estava a começar melhor. Toda eu me empolguei quando vi um Holt a não se derreter ao aparecimento de uma Calhoun... Como foi fácil enganar-me. É que meia dúzia de frases à frente, este Holt já só pensava em como seria perder-se num beijo e no corpo da Suzanna. Aqui acabou por não parecer assim tão estranho pois eles já se conheciam da adolescência.
Nesta história manteve-se o mesmo registo das anteriores: mulheres fortes que dizem querer uma coisa, mas mostram coisas diferentes e querem coisas diferentes e homens completamente rendidos à beleza ofuscante destas mulheres. Vale pela leveza da história, pelas paisagens e pelas expressões sensitivas que estão presentes neste livro, com mais destaque nestas duas últimas.
A história de Bianca foi concluída e adorei. O livro vale muito por esta história e pela forma como tudo é desvendado e encaixado no presente.
Penso que está será uma boa leitura para as vossas férias.
Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião sincera.
Já há muito tempo que não lia nenhum livro de Nora Roberts, e esta é daquelas autoras que sabe sempre bem ler. São leituras descontraídas e com muito romance.
Pensando em todos os livros que já li da autora, este foi o que menos gostei. Considero que lhe faltou algum tipo de conteúdo e de enredo que me arrebatasse mais. É como se fizéssemos um bolo e nos esquecêssemos de algum ingrediente não muito importante. Conseguimos comer o bolo, e até gostamos, mas sentimos que falta ali qualquer coisa. Com este livro foi isso que senti. Estava lá o essencial, mas faltou qualquer coisa.
Um dos aspetos que mais gostei foi da amizade entre as diversas personagens que compõem o livro. Nota-se que é sincera, verdadeira e cheia de coisas muito pessoais. Como já sabem, sou uma romântica que adora romance, porém as amizades e tudo o que elas envolvem é bem capaz de me deixar mais derretida do que alguns casais literários.
Gostei de algumas características da Emma. Até certo ponto consegui identificar-me com ela (já agora acho que os pais dela mereciam um livro só deles) e perceber a sua mente mais idealista. Mas faltou qualquer coisa. Chega a uma altura em que fiquei um bocado farta de ler sobre flores e casamentos (e eu adoro flores).
A sensação com que fiquei no fim da leitura é a de que autora não nos permitiu conhecer de uma forma profunda as personagens. Senti que foi tudo muito superficial. Pode ser um defeito meu. Tenho lido livros mais densos e repletos de pormenores no enredo e nas personagens que fazem toda a diferença. E como já há muito tempo que não pego em livros desta autora poderá ter influenciado.
Sinceramente, esperava bem mais do livros. Queria mais pontos de conflito, pontos de interesse na estória e menos histerismo por parte da Emma nos momentos finais (é verdade, começo a ficar sem paciência para este tipo de atitudes de personagens femininas).
Quero só agradecer à minha amiga C. o empréstimo. Não fosse eu ter ido dar aquela aula de Psicologia do Desenvolvimento e não teria "cravado" este e outro livro da estante dela. Ela ofereceu-me dormida e eu aproveito-me da estante dela. Obrigada querida, C.
Autora: Nora Roberts Ano: 2011 Número de páginas: 268 páginas Classificação: 4 Estrelas
Opinião
A Chave da Coragem é o último livro da trilogia As Chaves de Nora Roberts. Trouxe este livro ao mesmo tempo que o seu antecessor para poder ler a série quase de seguida.
Com o último livro ficamos a conhecer a história de Zoe, a mulher responsável de encontrar a última chave que permitirá libertar as almas das Filhas de Vidro.
Zoe é uma mulher de coragem e desde o início que estava com curiosidade para saber o que é que o livro dedicado a ela lhe reservava. Ao longo destas páginas ficamos a conhecer tudo aquilo que Zoe teve de enfrentar até chegar ao momento em que se encontra. É uma ternura ver a relação que ela mantém pelo filho e força que ele fazia mover dentro dela em direção de uma mudança, na procura de um lugar melhor. E Zoe, sozinha, conseguiu oferecer a Simon o melhor que uma mãe poderia oferecer.
A aventura da procura de chaves trouxe muitas coisas novas a Zoe, acima de tudo, ela ganhou um conjunto de pessoas que vieram alterar a sua vida emocional. Estas pessoas vieram-lhe mostrar a amizade, o carinho, o respeito, os momentos de brincadeira e o amor... E é neste amor que surge Brad, o homem que aparece para "incendiar" o coração de Zoe. Este homem tem um jeito muito particular de ser, o que vai amolecendo o coração desta mulher dura e destemida.
Brad é engraçado, carinhoso e divertido. Facilmente chega ao coração de Simon e isso desarma Zoe de uma forma que nem ela própria esperava.
A forma como a chave é descoberta é um bocado abrupta. Isso faz com que tudo em seguida seja estranho, pouco explorado e confuso. Acho que a autora foi parca nos detalhes no que toca a esta chave em particular. Foi um livro muito mais focado no romance e no crescimento da relação entre Brad e Zoe.
Na minha opinião, de todas as mulheres convidadas a encontrarem as chaves, Zoe era aquela que mais afeição tinhas às Filhas de Vidro. É algo que passa de forma ligeira e superficial. Penso que um bocadinho mais de conteúdo em relação a este aspeto tornava o livro mais interessante.
Autora: Nora Roberts Ano: 2010 Número de páginas: 269 páginas Classificação: 4 Estrelas Sinopse:Aqui
Opiniões
Após ter terminado a leitura do primeiro volume desta trilogia fiquei com vontade de continuar a série e ver até onde a autora nos levaria.
É certo que não adorei o primeiro volume, pois senti falta de algumas coisas, porém foi suficiente para me deixar curiosa para a leitura do volume seguinte e posso dizer que gostei muito mais deste.
A chave do saber é focado na Dana, a segunda mulher escolhida para encontrar a segunda chave. Dana é bibliotecária e uma apaixonada por livros. Na minha opinião a autora soube puxar bem este aspeto oferecendo-nos descrições engraçadas sobre a relação da Dana com os livros e com as quais muitos "livrólicos" se irão identificar (por exemplo a distribuição dos livros pela casa ou a quantidade de livros).
Devido à toda esta paixão pelos livros, Dana pensava na possibilidade de a sua chave estar dentro de um livro. Não andou longe, mas a forma como ela a encontrou foi fantástica, inesperada e algo surpreendente.
Dana não andou sozinha nas suas descobertas! Jordan, o escritor revelação, desempenhou aqui um papel importante. Gostei de conhecer o passado deles, a forma como as coisas aconteceram entre eles, assim como a forma como o passado se encaixou com o presente para dar lugar a um futuro interessante e feliz.
O final foi mais desenvolvido o que o tornou mais interessante em comparação com o livro anterior. A própria forma como fomos conhecendo as personagens foi mais desenvolvida o que contribui para nos afeiçoarmos e aproximarmos das personagens.
Neste livro continuamos a acompanhar as outras personagens. Malory e Flynn que protagonizam o primeiro volume e Zoe e Vane que protagonizam o último volume. Este é um aspeto interessante da série, ou seja, a forma como assistimos ao crescimento da relação entre as personagens.
Penso que estes livros podem ser lidos de forma independente. É fácil compreender a história, até porque vamos conhecendo alguns aspetos do livro anterior. Porém, o leitor, na minha opinião, perde um pouco o mistério e interligação de toda a história.
Autora: Nora Roberts Ano: 2010 Número de páginas: 448 páginas Classificação: 3 Estrelas Sinopse: Aqui
Opinião
Esta série já me tinha sido recomendada pelo bibliotecário por diversas vezes, mas nunca me tinha decidido a pegar nos livros para começar a ler.
Nora Roberts é uma autora de quem gosto particularmente. Oferece-nos histórias que facilmente cativam a nossa atenção com personagem por quem é fácil desenvolver um enorme espectro de sentimentos.
O livro A chave da luz mistura romance, mistério, lendas e fantasia. São bons ingredientes para um livro, porém a forma como a autora os operacionalizou é que foi um pouco superficial. Faltaram mais aspetos e pormenores acerca do mistério e da lenda que envolve as três chaves, faltaram mais momentos que aprofundassem as relações entre as personagens e a forma como o mistério foi resolvido por Malory foi apressado e com um conteúdo pouco esmiuçado.
Penso que o Flynn merecia um pouco mais de destaque para conseguirmos compreender de um forma mais profunda a sua personalidade e a sua forma de agir perante os outros.
Eu sei que este é o primeiro livro de uma trilogia e que, por isso, é importante deixar algumas pontas soltas do mistério para que sejam desenvolvidas nos livros seguintes. Contudo, penso que neste livro poderia haver mais misticismo. Aguardo com alguma espetativa os volumes seguintes. Tenho muita curiosidade para saber mais sobre as duas próximas personagens femininas.
Autora: Nora Roberts Ano: 2010 Número de páginas: 384 páginas Classificação: 3 Estrelas Editora: Saída de Emergência Sinopse:Aqui Opinião
Eu gosto muito de ler Nora Roberts. Ela consegue entrelaçar um conjunto de ingredientes que têm a capacidade de me fazer apaixonar pelos seus livros. Romance, mistério, suspence... Pequenos apontamentos de humor e boa disposição nas personagens.
Apesar deste livro reunir todos estes ingredientes, a forma como a história foi conduzida não me convenceu. Não me senti muito conectada à história, ao local onde tudo se passou, nem sequer às personagens.
Olivia e Noah são o casal protagonista deste livro. Houve momentos de interacção entre eles que gostei muito. Contudo, outros tantos me pareceram artificiais, precipitados e muito apressados. No fundo, a paixão que nasceu entres os dois na idade adulta é demasiado instantânea. É certo que há um conjunto de situações passadas que estimulam o nascimento do amor entre os dois. Porém, quando se encontram numa fase já adulta as coisas acontecem quase instantaneamente. Não considero que o desenvolvimento de Olivia ao longo dos anos fosse congruente com tudo o que a personalidade e as crenças dela envolviam. Eu sei que não temos muita informação relativa a seis anos da sua vida, e isso seria importante para percebermos a Olivia do presente. Há também umas particularidades no romance destes dois que, para mim, também não fizeram muito sentido e que acabou por dificultar a minha empatia com a história. Acho que também houve um exagerado número de descrições sobre a natureza. Por vezes, apeteceu-me saltar essas descrições à frente porque já me estavam a aborrecer.
O final é o típico dos livros de Nora Roberts: revelador e apressado. Revelador no sentido em que os dá o desfecho de todo o mistério que vai pautando o livro. Pessoalmente, não gostei destas revelações, apesar de considerar parte delas algo possível de acontecer [Início Spoiler] condenação de uma pessoa inocente [Fim Spoiler], uma outra parte achei irreal [Início Spoiler] o verdadeiro criminoso não revelar nada da sua verdadeira natureza ao longo de vinte anos [Fim Spoiler]. Tal como muitos outros livros que já li da autora, no final tudo acontece demasiado depressa, sem tempo para apresentar os factos de forma mais ponderada e emocionante.
Autora: Nora Roberts Ano: 2006 Número de páginas: 288 páginas Classificação: 3 Estrelas Editora: Saída de Emergência Sinopse: Aqui
Opiniões
De todos os livros de Nora Roberts que li, este foi aquele que menos gostei até ao momento. A embirração começou logo no início e fez questão de se manter até ao final.
O Coração do Mar é o 3º livro da série Gallaghers e apesar de eu não ter lido os anteriores não interferiu na compreensão do conteúdo deste livro.
Aquilo que menos gostei foi mesmo o casal principal: a Darcy e o Trevor. Foi um casal com quem não simpatizei nada, porque a autora deu-lhes uma personalidade que a mim não me cativou. Foi tudo muito físico e isso fez com que faltasse alguma emoção e sentimento. Neste sentido, achei que o romance foi pouco emocionante e não me conquistou.
Este livro tem alguns momentos de magia. Gostei desta parte e de toda a lenda que lhe está associada. Gostei também do paralelismo entre a história de amor do passado e aquela que estava a acontecer no presente. Contido, o casal do presente não esteve à altura de mostrar o valor do amor e dos sentimentos a ele associados. Quando se aperceberam foi tudo demasiado apressado e a autora nem deu ao leitor tempo para que ele se apercebesse das coisas.
Nos momentos finais ainda me ri um pouco com a bebedeira de Trevor, mas de resto considero que foi um livro bastante "morno".
Já andava com algumas saudades de ler Nora Roberts. E neste período de vida em que me encontro, fazia-me mesmo falta uma leitura mais descontraída e que não exigisse tanto de mim.
Tal como previa, A Villa foi uma leitura agradável e cativante. Porém, em comparação com outros livros da autora não teve uma narrativa tão intensa. Passo a explicar, senti falta de uma análise mais profunda das problemáticas, algumas personagens mereciam um pouco mais de protagonismo e o final não devia ter sido tão apressado (parece que os finais apressados são do agrado da autora).
Um dos aspectos que mais gostei foi a mudança que a autora provocou nas personagens ao longo do livro. A introdução de alguns acontecimentos provocou mudanças boas e significativas em todas as personagens. Penso que esta mudança foi mais notória em Pilar. Relativamente à Sofia e ao Tyler a autora vai mostrando aos leitores algumas mudanças, contudo senti falta de mais cenas e momentos onde estas mudanças fossem assinaladas.
Quem já leu outros livros da Nora Roberts sabe que ela gosta de "apimentar" as suas histórias com um pouco de mistério e este livro não foi excepção. Porém, considero que foi um mistério pouco intenso, não me despertou muita curiosidade. Penso que merecia outro tipo de exploração e profundidade.
Em conclusão, posso dizer que foi uma boa leitura apesar de já ter lido da autora mais intensos e cativantes.