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Por detrás das palavras

Opinião | "A Rainha Perfeitíssima" de Paula Veiga

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Descobri a minha paixão por romances históricos já tarde no meu percurso de leitora. Talvez tenha acontecido porque o meu interesse pela História também chegou já no final da adolescência. 
Hoje em dia é sempre com algum entusiasmo que me "atiro" numa leitura com uma forte componente histórica.

"A Rainha Perfeitíssima" é um livro dedicado à Rainha D. Leonor, que é, também a narradora de todos os acontecimentos.

A sequência narrativa é muito confusa. Ainda ponderei se esta confusão advinha dos meus escassos conhecimentos relativamente a este período da História de Portugal. Porém, já li outros livros históricos, que retratavam épocas e acontecimentos completamente desconhecidos para mim e com os quais não senti nenhuma dificuldade. Aliás o meu conhecimento no fim da leitura aumentou. Por esta razão, considero que o problema está mesmo no livro, mais especificamente na forma como a história foi contada.
A leitura tornou-se um pouco aborrecida. Os factos eram narrados de uma forma demasiado factual. Faltou um toque mais emocional. Faltou a inclusão de elementos capazes de enriquecer aquilo que D. Leonor ia contando.

Na capa prometia: "Esta é a história de Leonor de Lencastre, a mais culta e rica das rainhas portugueses. E também a mais trágica". No meu entender, ficou-se pela promessa porque os acontecimentos narrados eram desprovidos de emoção e intensidade ilustrativas de uma vida trágica. Também é um livro carente na capacidade de mostras as características das personagens que integram a narrativa. Há demasiada narração e pouca demonstração.

Paula Veiga tem outro livro publicado, também ele um romance histórico. Ainda não sei se quero ler. Preciso de tempo para esquecer esta leitura. Talvez, mais tarde, depois de esquecer esta leitura, dê uma nova oportunidade à escritora e, assim, ter a oportunidade de construir uma opinião mais sólida.

Classificação

Opinião | "Uma última noite" de Nora Roberts

 

Uma última noite


Autor: Nora Roberts
Ano: 2008 (primeira publicação 1983)
Editora: Saída de Emergência
Número de páginas: 147 páginas
Classificação: 3 Estrelas

Sinopse

Kasey Wyatt recebe uma oferta de emprego do escritor Jordan Taylor. Como antropologista especializada na cultura dos nativos norte-americanos, a sua função é pesquisar e fornecer referências para o próximo livro do famoso e solitário Jordan. Instalando-se na mansão do escritor, Kasey sente-se aborrecida com as restrições impostas pela mãe do escritor. Mas, sempre vibrante e bem-disposta, começa a explorar os arredores da mansão, divertindo-se e desafiando as regras rígidas da casa.
 
É então que Jordan repara em Kasey. A princípio não se aproxima muito dela, mas o trabalho em conjunto obriga-o a reconhecer que se sente fascinado pela sua beleza... e surpreendido pela sua boa disposição contagiante. Tão contagiante que, pela primeira vez desde a morte do irmão, Jordan sente-se vivo. Mas infelizmente nem todos vêem com bons olhos a aproximação de Kasey e Jordan... e há quem esteja disposta a tudo para os separar.
 
Opiniões
Foi este ano que me deixei enfeitiçar pelos livros de Nora Roberts (até então só estava rendida ao seu pseudónimo pela série Mortal). Desde este encantamento tenho procurado conhecer mais as suas obras e as histórias que ela nos oferece.
 
Uma última noite é um livro pequeno que nos dá a conhecer, fundamentalmente, a Kasey, o Jordon e a Alison.
A narrativa está bem apresentada, mas não perdia se fosse mais explorada e esmiuçada. As coisas entre Kasey e Jordon avançam de forma muito rápida. Tudo entre eles acontece depressa demais e de forma muito intensa: a forma como eles se apaixonam um pelo outro pelo outro, a forma como depois vivem este amor e, no final, quando tentam acertar as suas agulhas.
 
A leitura é rápida e dinâmica. Não é um livro massudo e que necessite de grandes reflexões. Uma leitura agradável e óptima para estes dias de Verão.
 

Opinião | "Lealdade Mortal" (Série Mortal # 9) de J. D. Robb

 

Lealdade Mortal (Série Mortal, #9)


Autor: J. D. Robb
Ano: 211
Editora: Edições Chá das Cinco
Número de páginas: 317 páginas
Classificação: 4 Estrelas

Sinopse

Na vibrante e misteriosa Nova Iorque do séc. XXI, a tenente Eve Dallas já sobreviveu a criminosos de todos os tipos, de meros ladrões a verdadeiros psicopatas. Mas desta vez é um bombista que está a ameaçar a sua cidade. Com a ajuda do seu marido, o magnata Roarke, Eve terá de enfrentar um enigmático grupo terrorista de nome Cassandra.
 
Sem objetivos claros, o grupo lança um rasto implacável de morte e ruína no mundo de Eve, e quando a sua teia de terror atinge aquelas pessoas mais próximas de si, Eve é forçada a ripostar. Afinal, esta é a sua cidade e o seu trabalho é defendê-la... mesmo quando, para isso, tem de arriscar a própria vida.
 
Opinião
Está é a minha série de eleição e a cada livro que leio fico mais enfeitiçada pelas personagens, pelos enredos e pelos ambientes criados pela autora.
Infelizmente, não li a série desde o início, mas é algo que um dia pretendo fazer, assim como adquirir todos os livros.
 
Neste nono livro da série o criminoso apresenta-se sob a forma de um grupo. Não consegui descobrir com antecedência o que estava por detrás de todo aquele cenário criminoso. Mais uma vez a autora consegue elaborar toda a cena do crime e criar boas ligações entre os acontecimentos.
 
Com este livro ficamos a conhecer melhor a Peabody e é-nos também apresentado o seu irmão Zeke. Gostei muito de ver esta versão mais aprofundada da personagem que é o braço direito da Tenente Eve.
 
Em relação à Eve e ao Roarke, estes estão cada vez melhor. Eve, ao longo do livro, reflecte muito acerca das relações e da sua atitude e comportamento na forma como se relaciona com Roarke. Ela é uma mulher com alguma dificuldade em lidar com o amor incondicional que apareceu na sua vida à quando o relacionamento com o seu enigmático marido. No fundo, a cada livro Eve vai descobrindo os caminhos do amor que até há bem pouco tempo estavam fechado para ela.
 
Esta é uma série fantástica e que vale a pena descobrir.
 
Deixem-se invadir pelas palavras e boas leituras.

Opinião | "Marcada" (Casa da Noite # 1) de P. C. Cast e Kristin Cast

 

Marcada (Casa da Noite, #1)


Autor: P. C. Cast & Kristin Cast
Ano: 2009
Editora: Saída de Emergência
Número de páginas: 302 páginas
Classificação: 2 Estrelas

Sinopse

Zoey Redbird tem 16 anos e vive num mundo igual ao nosso, com uma única excepção: os vampyros não só existem como são tolerados. Os humanos que os vampyros "marcam" como especiais entram na Casa da Noite, uma escola onde se vão transformar em vampyros ou, se o corpo o rejeitar, morrer. 
Para Zoey, apesar do medo inicial, ser marcada é uma verdadeira bênção. É que ela nunca encaixou no mundo normal e sempre sentiu que estava destinada a algo mais. Mas mesmo na nova escola a jovem sente-se diferente dos outros: é que a marca que a Deusa Nyx lhe fez é especial, mostrando que os seus poderes são muito fortes para alguém tão jovem. 
Na Casa da Noite, Zoey acaba por encontrar amizade e amor, mas também mentira e inveja. Afinal, nem tudo está bem no mundo dos vampyros e os problemas que pensava ter deixado para trás não se comparam aos desafios que tem pela frente.
 
Opinião
Marcada é o primeiro volume da série Casa da Noite. É um livro que nos apresenta mais um olhar sobre o mundo dos vampiros. Porém é apenas mais um olhar, uma vez que as autoras não nos trazem nada de novo, ou seja, no livro não se encontram elementos suficientemente originais que o tornem único e memorável.
 
Relativamente ao enredo este foca-se essencialmente nas aventuras e desventuras de um grupo de jovens que são escolhidos para se tornarem vampiros. Para isso são marcados e colocados numa escola especial, mas nem todos são capazes de alcançar o último patamar da mudança que é tornarem-se vampiros.
 
Zoey, a personagem principal, é uma jovem que é marcada e que vai assumir um papel especial neste novo mundo. É a típica jovem que aparece neste tipo de livros: faz parte de uma família com alguma disfuncionalidade, é tímida e não se sente integrada no meio em que vive. 
É uma personagem com pouca força. Não me suscitou nenhuma emoção em especial.
 
O grupo de amigos de Zoey é bastante engraçado e peculiar e conseguiram despertar-me alguma curiosidade para os volumes seguintes. Quero saber o que vai acontecer a cada um deles.
 
Afrofite, a miúda tipo Barbie, é má e no final deixou uma ameaça no ar. Perdeu a sua posição de superioridade e de líder e isto foi algo que afectou a sua auto-estima. O que é que ela irá fazer para poder recuperar o seu estatuto na escola?
 
É um livro de leitura rápida em que os acontecimentos vão surgindo de forma dinâmica. Pretendo ler os volumes seguintes por mera curiosidade acerca do futuro de algumas personagens e ver se o culminar da série me surpreende. 
É um livro satisfatório, mas incapaz de roubar o lugar à minha série de vampiros preferida: Academia de Vampiros de Richelle Mead.
 
Deixem-se invadir pelas palavras!

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