Opinião | "As joias do sol" de Nora Roberts (Trilogia Irlandesa #1)
Longe vai o tempo em que Nora Roberts era uma aposta segura. Os últimos livros que li da escritora não conseguiram encantar-me. Não foram capazes de me fazer vincular às personagens e às suas vivências.
Foi estranho para mim ler este livro. Senti-me desconectada com tudo o que ia acontecendo. Acabou por ser uma leitura pouco intensa e que não me desperto muitas emoções. Nem as descrições das paisagens idílicas da Irlanda foram suficientes para me deixar a sonhar com viagens.
"As joias do sol" é um livro que nos conta a história de Jude, levando-nos pelos caminhos da sua auto-descoberta. É uma mulher descontente com o seu presente e que vai para a Irlanda em busca de algo que lhe faça sentido e que acalme a sua impaciência.
E depois? Depois juntam-se os ingredientes comuns aos vários livros de Nora Roberts: romance, magia e cenas mais eróticas.
Talvez tenham sido as componentes mágicas que me incomodaram a leitura. Ou então a fórmula de construir relações literárias que já não conquista nem faz com que o meu coração palpite de entusiasmo. Na realidade, e olhando para tudo com mais clareza, acho que foi a conjugação destes dois aspetos, aliados a minha baixa disponibilidade mental para ler que interferiram nesta minha experiência literária.
Guardo desta leitura a experiência minimamente agradável, mas que facilmente irei esquecer. Cumpriu o seu propósito de entreter, mas não ganhou espaço nas minhas preferências.
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